A B S O R T O

29-06-2009
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TraduçãoAinda as traduções que são como os amores na observação ágil de JPP no abrupto que, no fundo, nos diz que a primeira tradução da obra que nos chega ao conhecimento é, para nós, a mais marcante. É capaz de ser assim mesmo. Diria que o problema é não sermos capazes de entender todas as línguas. É uma lástima esta incapacidade, esta saudável incapacidade, que me faz lembrar uma frase de Camus (mais uma vez) que dizia que "a imortalidade é uma ideia sem futuro". Não vale a pena querer abranger todo o conhecimento, ser capaz de tudo comparar, acerca de todos os acontecimentos emitir opinião fundamentada … mas talvez valha a pena tentar. Para que o tema da tradução não fique sem ilustração aqui está o poema "Autobiographia Literaria" de Frank O´ Hara, publicado pela Editora "Assírio & Alvim", traduzido por José Alberto Oliveira:Quando eu era criançabrincava sozinhonum canto do pátioda escola.Eu odiava bonecas eodiava jogos, os animaiseram inamistosos e os pássaroslevantavam voo e fugiam.Se alguém me procuravaescondia-me atrás de umaárvore e gritava "Eu souum órfão".E agora aqui estou, ocentro de toda a beleza!escrevendo estes poemas!quem diria!

TraduçãoAinda as traduções que são como os amores na observação ágil de JPP no abrupto que, no fundo, nos diz que a primeira tradução da obra que nos chega ao conhecimento é, para nós, a mais marcante. É capaz de ser assim mesmo. Diria que o problema é não sermos capazes de entender todas as línguas. É uma lástima esta incapacidade, esta saudável incapacidade, que me faz lembrar uma frase de Camus (mais uma vez) que dizia que "a imortalidade é uma ideia sem futuro". Não vale a pena querer abranger todo o conhecimento, ser capaz de tudo comparar, acerca de todos os acontecimentos emitir opinião fundamentada … mas talvez valha a pena tentar. Para que o tema da tradução não fique sem ilustração aqui está o poema "Autobiographia Literaria" de Frank O´ Hara, publicado pela Editora "Assírio & Alvim", traduzido por José Alberto Oliveira:Quando eu era criançabrincava sozinhonum canto do pátioda escola.Eu odiava bonecas eodiava jogos, os animaiseram inamistosos e os pássaroslevantavam voo e fugiam.Se alguém me procuravaescondia-me atrás de umaárvore e gritava "Eu souum órfão".E agora aqui estou, ocentro de toda a beleza!escrevendo estes poemas!quem diria!

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