Comunicação & Artes: Marquesmendismo: a ideologia dos pardais

29-09-2009
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Chegou a hora de Marques Mendes-troam os jornais. Carlos Magno, o comentador político chegou a dizer, na noite de 20 de Fevereiro, que era a noite do dito. Foi exagerado até porque o discurso do deputado de Aveiro não chegou para lançar a noite de cristal, tão aguardada pelos maviosos «amigos» do «líder». Houve decência. Não é preciso dar pontapés num moribundo, cujo crime maior foi ter-se iludido a si próprio e resistido mais que os outros. Santana é um erro mas praticar necrofilia política não é bonito.Daí o ter-se esperado dois dias para que, regressado do pós-nogueirismo, o Ganda Nóia se lançasse envolto no nevoeiro. Convirá que se diga: é medianamente esclarecido, hábil e um sobrevivente de veludo. Mas a história recente relata diz que o primeiro milho é para os pardais. Eis alguns dos que protagonizaram esta máxima: Santana, Nogueira, Constâncio, Ferro Rodrigues, tudo homens que herdaram partidos derrotados e a quem cabia iniciar a reconstrução. Nenhum chegou a bom porto.Porém, o Ganda Nóia, quando comparado com as as suas alternativas agiganta-se (quanto pode, claro). Ferreira Leite é uma impossibilidade política. Menezes é a versão chorosa do populismo santanista. É, como o seu mentor, um puro estado de alma.E o Ganda Nóia traz uma bomba atómica debaixo do braço. Chama-se Aníbal.Zé Manel Fernandes já disse que essa seria a segunda volta das legislativas. Aí, como é frequente, engana-se. Estas legislativas não têm volta a dar-lhe. Cavaco terá de engolir Sócrates, o que nao é fácil. E engolir Guterres não será pêra doce.A campanha não termina.


Chegou a hora de Marques Mendes-troam os jornais. Carlos Magno, o comentador político chegou a dizer, na noite de 20 de Fevereiro, que era a noite do dito. Foi exagerado até porque o discurso do deputado de Aveiro não chegou para lançar a noite de cristal, tão aguardada pelos maviosos «amigos» do «líder». Houve decência. Não é preciso dar pontapés num moribundo, cujo crime maior foi ter-se iludido a si próprio e resistido mais que os outros. Santana é um erro mas praticar necrofilia política não é bonito.Daí o ter-se esperado dois dias para que, regressado do pós-nogueirismo, o Ganda Nóia se lançasse envolto no nevoeiro. Convirá que se diga: é medianamente esclarecido, hábil e um sobrevivente de veludo. Mas a história recente relata diz que o primeiro milho é para os pardais. Eis alguns dos que protagonizaram esta máxima: Santana, Nogueira, Constâncio, Ferro Rodrigues, tudo homens que herdaram partidos derrotados e a quem cabia iniciar a reconstrução. Nenhum chegou a bom porto.Porém, o Ganda Nóia, quando comparado com as as suas alternativas agiganta-se (quanto pode, claro). Ferreira Leite é uma impossibilidade política. Menezes é a versão chorosa do populismo santanista. É, como o seu mentor, um puro estado de alma.E o Ganda Nóia traz uma bomba atómica debaixo do braço. Chama-se Aníbal.Zé Manel Fernandes já disse que essa seria a segunda volta das legislativas. Aí, como é frequente, engana-se. Estas legislativas não têm volta a dar-lhe. Cavaco terá de engolir Sócrates, o que nao é fácil. E engolir Guterres não será pêra doce.A campanha não termina.

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