NOVA FRENTE

17-02-2006
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Há precisamente 35 anos, iniciava-se em Coimbra a chamada crise académica de 69. Na inauguração do edifício do Departamento de Matemática, o chefe de Estado era grosseiramente insultado por elementos do chamado «Movimento Estudantil», organização dependente do Partido Comunista na clandestinidade. Deram nas vistas, entre outros, os conhecidos srs. Alberto Martins e Celso Cruzeiro — que cinco anos depois, logo após o 25 de Abril, seriam fundadores do Movimento de Esquerda Socialista (MES), conjuntamente com Jorge Sampaio e Ferro Rodrigues. O MES definia-se estatutariamente como uma organização de vanguarda com vista à constituição do partido revolucionário da classe operária. Os seus «Cadernos de Intervenção Militar» propunham a criação de um exército popular, na linha dos Soldados Unidos Vencerão (SUV), que gravitavam na órbita do PCP. O projecto fracassou — e os impolutos dirigentes do partido foram despejados em Dezembro de 1975 do edifício que ocupavam em Lisboa por nunca terem pago a renda do mesmo.É curioso verificar que, actualmente, as figuras gradas do solidário grupo estão quase todas a braços com a pedofilia. Sampaio, investido na austera e apagada função de presidente da República, apela constantemente à calma e vai pondo rodelinhas de batata na testa do país febril; Cruzeiro é o advogado de Paulo Pedroso; e no que toca a Ferro, ainda agora se desconhece com rigor por que responde ou testemunha no célebre processo.Os desgraçados começaram a carreira em 69 e arriscam-se a acabá-la em pedofilia. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Mudam-se as posições sexuais — e as políticas. De 69 à pedofilia, vai um passinho de socialista.

Há precisamente 35 anos, iniciava-se em Coimbra a chamada crise académica de 69. Na inauguração do edifício do Departamento de Matemática, o chefe de Estado era grosseiramente insultado por elementos do chamado «Movimento Estudantil», organização dependente do Partido Comunista na clandestinidade. Deram nas vistas, entre outros, os conhecidos srs. Alberto Martins e Celso Cruzeiro — que cinco anos depois, logo após o 25 de Abril, seriam fundadores do Movimento de Esquerda Socialista (MES), conjuntamente com Jorge Sampaio e Ferro Rodrigues. O MES definia-se estatutariamente como uma organização de vanguarda com vista à constituição do partido revolucionário da classe operária. Os seus «Cadernos de Intervenção Militar» propunham a criação de um exército popular, na linha dos Soldados Unidos Vencerão (SUV), que gravitavam na órbita do PCP. O projecto fracassou — e os impolutos dirigentes do partido foram despejados em Dezembro de 1975 do edifício que ocupavam em Lisboa por nunca terem pago a renda do mesmo.É curioso verificar que, actualmente, as figuras gradas do solidário grupo estão quase todas a braços com a pedofilia. Sampaio, investido na austera e apagada função de presidente da República, apela constantemente à calma e vai pondo rodelinhas de batata na testa do país febril; Cruzeiro é o advogado de Paulo Pedroso; e no que toca a Ferro, ainda agora se desconhece com rigor por que responde ou testemunha no célebre processo.Os desgraçados começaram a carreira em 69 e arriscam-se a acabá-la em pedofilia. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Mudam-se as posições sexuais — e as políticas. De 69 à pedofilia, vai um passinho de socialista.

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