TRIBUNA SOCIALISTA (Espaço Socialista para o Debate e a Renovação do Socialismo): O PS QUER A "MAIORIA ABSOLUTA": COMO E PARA QUÊ?

12-07-2009
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O Congresso extraodinário não foi convocado, os militantes do PS não foram ouvidos ... mas o secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, já sabe que “o” PS quer, nas próximas eleições legislativas a “maioria absoluta”!
Fica a questão: com que política e com que capacidade de mobilização da parte dos militantes e, sobretudo, das mulheres e homens que querem terminar com os dias do governo de direita? As diversas direcções do PS têm tido o péssimo hábito, ao longo dos anos e, pelos vistos, sem aprender com erros passados, de decretarem objectivos sem definirem políticas e sem envolverem democráticamente os militantes do Partido. Os resultados são conhecidos ... Depois de uma experiência vitoriosa da direita unida (por sinal, a segunda desde o 25 de Abril de 1974!), é incompreensível que a esquerda não consiga dar mostrar de capacidade de diálogo (quanto mais não seja este simples passo: capacidade de diálogo!) para a tentativa de definição de uma alternativa política ao governo PSD/CDS.
Já o dissemos e repetimos: os principais partidos da esquerda sofrem de uma doença própria dos futebóis, a que se dá o nome de “clubite”!!
E as “clubites” em política, dão sempre asneira!
A vontade expressa por Ferro Rodrigues de conquista da maioria absoluta por parte do PS, é um fechar de portas ao diálogo à esquerda e é o retomar de um caminho que normalmente tem levado o Partido Socialista, uma vez governo, a políticas de ziguezague, com as quais toca muito mais vezes à direita do que à esquerda!
O Partido Socialista como principal partido à esquerda, como grande partido de mulheres e homens que querem a mudança, só teria a ganhar com uma política mobilizadora para a definição de uma alternativa de esquerda.
Uma alternativa de esquerda que galvanizasse TODA a esquerda, que criasse um forte movimento social para políticas de mudança, que juntasse socialistas, comunistas, bloquistas e todas e todos as mulheres e homens que querem acabar com a fúria destruidora do actual governo e desse um sinal de continuar, no século XXI, a transformação iniciada em Abril de 1974!
Seria de uma acção deste tipo e das políticas que essa acção iniciaria, que toda a direita teria medo e que a maioria das pessoas deste País apoiaria de uma forma entusiasta. É uma pena que Ferro Rodrigues desperdice mais uma oportunidade, é lastimável que a desperdice não ouvindo os militantes, é preocupante que demonstre tão grande desconhecimento pelo sentir social dos que querem mudar!

O Congresso extraodinário não foi convocado, os militantes do PS não foram ouvidos ... mas o secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, já sabe que “o” PS quer, nas próximas eleições legislativas a “maioria absoluta”!
Fica a questão: com que política e com que capacidade de mobilização da parte dos militantes e, sobretudo, das mulheres e homens que querem terminar com os dias do governo de direita? As diversas direcções do PS têm tido o péssimo hábito, ao longo dos anos e, pelos vistos, sem aprender com erros passados, de decretarem objectivos sem definirem políticas e sem envolverem democráticamente os militantes do Partido. Os resultados são conhecidos ... Depois de uma experiência vitoriosa da direita unida (por sinal, a segunda desde o 25 de Abril de 1974!), é incompreensível que a esquerda não consiga dar mostrar de capacidade de diálogo (quanto mais não seja este simples passo: capacidade de diálogo!) para a tentativa de definição de uma alternativa política ao governo PSD/CDS.
Já o dissemos e repetimos: os principais partidos da esquerda sofrem de uma doença própria dos futebóis, a que se dá o nome de “clubite”!!
E as “clubites” em política, dão sempre asneira!
A vontade expressa por Ferro Rodrigues de conquista da maioria absoluta por parte do PS, é um fechar de portas ao diálogo à esquerda e é o retomar de um caminho que normalmente tem levado o Partido Socialista, uma vez governo, a políticas de ziguezague, com as quais toca muito mais vezes à direita do que à esquerda!
O Partido Socialista como principal partido à esquerda, como grande partido de mulheres e homens que querem a mudança, só teria a ganhar com uma política mobilizadora para a definição de uma alternativa de esquerda.
Uma alternativa de esquerda que galvanizasse TODA a esquerda, que criasse um forte movimento social para políticas de mudança, que juntasse socialistas, comunistas, bloquistas e todas e todos as mulheres e homens que querem acabar com a fúria destruidora do actual governo e desse um sinal de continuar, no século XXI, a transformação iniciada em Abril de 1974!
Seria de uma acção deste tipo e das políticas que essa acção iniciaria, que toda a direita teria medo e que a maioria das pessoas deste País apoiaria de uma forma entusiasta. É uma pena que Ferro Rodrigues desperdice mais uma oportunidade, é lastimável que a desperdice não ouvindo os militantes, é preocupante que demonstre tão grande desconhecimento pelo sentir social dos que querem mudar!

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