Atente-se:"Seis secretários de Estado omitiram os valores que auferiram em 2005 na sua declaração de rendimentos já entregues, ao Tribunal Constitucional (TC), em 2006. Apesar de a Lei n.º 25/95 obrigar à actualização anual deste documento, Laurentino Dias, Eduardo Cabrita, Fernando Serrasqueiro, Jorge Lacão, Filipe Baptista e Vieira de Carvalho não o fizeram. O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia considera que esta situação configura “uma dupla sansão por falsa declaração e depois destituição do cargo”, como disse ao CM."Neste país os eleitos dispensam-se a apresentar declarações de rendimentos, dispensam-se a votar nas sessões da Assembleia, dispensam-se a trabalhar em comissões de "trabalho político" duvidoso, dispensam-se em entrevistas aos jornais, dispensam-se a avaliações de desempenho, dispensam-se a prestar contas sobre ajudas de custo. Enfim, até quando a macacada vai durar?
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Atente-se:"Seis secretários de Estado omitiram os valores que auferiram em 2005 na sua declaração de rendimentos já entregues, ao Tribunal Constitucional (TC), em 2006. Apesar de a Lei n.º 25/95 obrigar à actualização anual deste documento, Laurentino Dias, Eduardo Cabrita, Fernando Serrasqueiro, Jorge Lacão, Filipe Baptista e Vieira de Carvalho não o fizeram. O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia considera que esta situação configura “uma dupla sansão por falsa declaração e depois destituição do cargo”, como disse ao CM."Neste país os eleitos dispensam-se a apresentar declarações de rendimentos, dispensam-se a votar nas sessões da Assembleia, dispensam-se a trabalhar em comissões de "trabalho político" duvidoso, dispensam-se em entrevistas aos jornais, dispensam-se a avaliações de desempenho, dispensam-se a prestar contas sobre ajudas de custo. Enfim, até quando a macacada vai durar?