#Sem Filtro: A não supresa

12-10-2009
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Ao ler esta notícia, lembro-me das várias conversas que tive, durante o segundo trimestre deste ano, com jornalistas que fazem regularmente o acompanhamento da área do comércio, em que a maioria deles achava que a liberalização dos horários das grandes superfícies iria ficar resolvida (positivamente) logo a seguir ao Verão, e eu dizia que não acreditava que o Governo (leia-se PS) o fizesse.Porque este é um assunto delicado. E, como toda a gente sabe, os assuntos delicados não são para serem resolvidos em período pré-eleitoral (e nós já estamos nessa fase).É um assunto delicado porque se por um lado temos a promessa da criação de empregos por parte da Grande Distribuição (a qual será mesmo uma realidade), por outro temos os sindicatos e o chamado "Pequeno Comércio" contra. E não nos podemos esquecer que estes dois últimos representam muitos votos.Convém também não esquecer que foi um Governo PS, com o Secretário de Estado do Comércio Osvaldo de Castro, que implementou as medidas de restrição de horários que vivemos hoje em dia.E os motivos foram os mesmos que me levam a crer que, tão cedo, não se produzam alterações legislativas neste campo. Por isso, por muito que simpatize com o actual Secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, não tenho muita fé na promessa que o assunto ficará resolvido até ao final da actual Legislatura.Por muitas iniciativas que a APED desenvolva (e neste campo até tem desenvolvido várias), por muitas assinaturas que as petições tenham (e eu assino), a questão é, essencialmente política. Não económica.Por isso, a ver vamos...(Clarificação do "autor": Trabalho com Empresas da Distribuição Moderna como Clientes desde 1996. Obviamente que, apesar de compreender alguns dos argumentos a favor do mesmo, considero o actual regime de horários das Grandes Superfícies uma "aberração". Por isso defendo, há muitos anos - praticamente desde que a actual legislação está em vigor, a sua alteração.)


Ao ler esta notícia, lembro-me das várias conversas que tive, durante o segundo trimestre deste ano, com jornalistas que fazem regularmente o acompanhamento da área do comércio, em que a maioria deles achava que a liberalização dos horários das grandes superfícies iria ficar resolvida (positivamente) logo a seguir ao Verão, e eu dizia que não acreditava que o Governo (leia-se PS) o fizesse.Porque este é um assunto delicado. E, como toda a gente sabe, os assuntos delicados não são para serem resolvidos em período pré-eleitoral (e nós já estamos nessa fase).É um assunto delicado porque se por um lado temos a promessa da criação de empregos por parte da Grande Distribuição (a qual será mesmo uma realidade), por outro temos os sindicatos e o chamado "Pequeno Comércio" contra. E não nos podemos esquecer que estes dois últimos representam muitos votos.Convém também não esquecer que foi um Governo PS, com o Secretário de Estado do Comércio Osvaldo de Castro, que implementou as medidas de restrição de horários que vivemos hoje em dia.E os motivos foram os mesmos que me levam a crer que, tão cedo, não se produzam alterações legislativas neste campo. Por isso, por muito que simpatize com o actual Secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, não tenho muita fé na promessa que o assunto ficará resolvido até ao final da actual Legislatura.Por muitas iniciativas que a APED desenvolva (e neste campo até tem desenvolvido várias), por muitas assinaturas que as petições tenham (e eu assino), a questão é, essencialmente política. Não económica.Por isso, a ver vamos...(Clarificação do "autor": Trabalho com Empresas da Distribuição Moderna como Clientes desde 1996. Obviamente que, apesar de compreender alguns dos argumentos a favor do mesmo, considero o actual regime de horários das Grandes Superfícies uma "aberração". Por isso defendo, há muitos anos - praticamente desde que a actual legislação está em vigor, a sua alteração.)

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