POBREZA NA IMPRENSA: UNESCO prevê futuro sombrio para o planeta

03-10-2009
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in Jornal de NotíciasO director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, prevê um "futuro sombrio" para a humanidade devido à crescente crise alimentar mundial, que atinge sobretudo África, continente que deverá ser afectado pela redução de programas de distribuição de comida.Discursando na Bienal sobre a Educação em África, que decorre desde em Maputo, o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) considerou também o HIV/sida um "fardo complicado" para os sistemas de educação no continente africano.Nos últimos dias, diversos países, principalmente os mais pobres, têm sido afectados pela escalada da crise alimentar e os preços dos bens alimentares praticamente duplicaram, provocando tumultos e manifestações em vários Estados, incluindo africanos. O desenvolvimento dos bio-combustíveis, as barreiras comerciais, uma procura crescente com origem na Ásia devido a modificações dos hábitos alimentares, colheitas fracas e o aumento do custo do petróleo são apontados como algumas razões da crise alimentar mundial.Uma crise que o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor desdramatizou, afirmando não haver indícios de "rupturas iminentes" dos stocks em Portugal. Fernando Serrasqueiro disse que o Governo está a monitorizar os preços e, caso algum operador se aproveite da situação para subir artificialmente os preços, as entidades reguladoras serão notificadas.


in Jornal de NotíciasO director-geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, prevê um "futuro sombrio" para a humanidade devido à crescente crise alimentar mundial, que atinge sobretudo África, continente que deverá ser afectado pela redução de programas de distribuição de comida.Discursando na Bienal sobre a Educação em África, que decorre desde em Maputo, o director-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) considerou também o HIV/sida um "fardo complicado" para os sistemas de educação no continente africano.Nos últimos dias, diversos países, principalmente os mais pobres, têm sido afectados pela escalada da crise alimentar e os preços dos bens alimentares praticamente duplicaram, provocando tumultos e manifestações em vários Estados, incluindo africanos. O desenvolvimento dos bio-combustíveis, as barreiras comerciais, uma procura crescente com origem na Ásia devido a modificações dos hábitos alimentares, colheitas fracas e o aumento do custo do petróleo são apontados como algumas razões da crise alimentar mundial.Uma crise que o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor desdramatizou, afirmando não haver indícios de "rupturas iminentes" dos stocks em Portugal. Fernando Serrasqueiro disse que o Governo está a monitorizar os preços e, caso algum operador se aproveite da situação para subir artificialmente os preços, as entidades reguladoras serão notificadas.

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