Sol

13-03-2007
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O secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, apelou hoje, em Faro, ao sector privado para que participe na gestão dos cinco mercados públicos abastecedores já abertos em Portugal

Fernando Serrasqueiro fez o apelo durante a inauguração oficial do novo Mercado Abastecedor da Região de Faro (MARF), organismo que está em funcionamento desde Novembro do ano transacto.

Durante a inauguração oficial do novo MARF, infra-estrutura que dista cerca de 10 quilómetros da capital algarvia e está perto da Via do Infante e do Aeroporto Internacional, Fernando Serrasqueiro anunciou que o Estado pretendia trazer os privados para ajudarem a gerir os mercados públicos.

Actualmente existe uma rede de cinco mercados públicos: Braga, Coimbra, Lisboa, Évora e Faro. «O Estado tem de trazer para o sector e para a sua gestão aqueles que sabem do sector. O que estamos a pensar é abrir parte do capital à privatização e podermos abrir a possibilidade de outros operadores virem aqui gerir este tipo de mercado», explicou Fernando Serrasqueiro.

Sobre o MARF, projecto lançado há seis anos e que em três meses de funcionamento conta com um índice de 80 por cento de ocupação dos espaços comerciais, Fernando Serrasqueira afirmou que o investimento vem dar qualidade ao circuito alimentar português, nomeadamente a nível da segurança alimentar.

Lamentando o atraso na construção daquele mercado público, Fernando Serrasqueiro salientou, todavia, que o «projecto era realista».

«No plano de mercados público, o MARF era o que estava mais atrasado, contudo, o projecto não é um elefante branco, é um projecto realista e bem assente no terreno», disse o secretário de Estado do Comércio, recordando que a proximidade com Espanha poderia ajudar a dar um novo impulso ao projecto.

O presidente da Câmara de Faro, José Apolinário, disse, por seu turno, que o grande centro logístico da região do Algarve, além de dar oportunidade a muitos operadores, vendedores e compradores de ali trabalharem, que iria também dar emprego a 100 pessoas.

O MARF, com uma área total de 34 hectares e considerado um dos mais modernos centros de logística a nível europeu, congrega agentes económicos do ramo alimentar e não alimentar, tal como produtores, grossistas (400), distribuidores, transportadores e outros.

A infra-estrutura tem uma rede de telecomunicações de voz e dados, conta com 2.280 lugares de estacionamento para viaturas pesadas e ligeiras, sistema de processamento e tratamento e efluentes, e sistema autónomo de rega e combate a incêndios.

Um dos pequenos operadores que já estreou o novo mercado da região de Faro, João Guerreiro, revelava-se satisfeito com as novas instalações e não se indignou com os valores a pagar pelo aluguer de um espaço por ano: 100 euros.

«As condições são boas, pelo menos a comparar com o antigo, o de Estói, onde estávamos tanto ao sol como ao frio e os produtos estragavam-se», disse aos jornalistas o operador de frutas e hortícolas.

O investimento já realizado no MARF é de mais de 18 mil euros, mas o orçamento/investimento sobe para 35.401 mil euros no futuro, nomeadamente com as obras que ainda estão previstas fazer para este ano: um novo entreposto de frio, que permitirá realizar actividades de logísticas dependentes da armazenagem com frio positivo e negativo.

Lusa/SOL

O secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, apelou hoje, em Faro, ao sector privado para que participe na gestão dos cinco mercados públicos abastecedores já abertos em Portugal

Fernando Serrasqueiro fez o apelo durante a inauguração oficial do novo Mercado Abastecedor da Região de Faro (MARF), organismo que está em funcionamento desde Novembro do ano transacto.

Durante a inauguração oficial do novo MARF, infra-estrutura que dista cerca de 10 quilómetros da capital algarvia e está perto da Via do Infante e do Aeroporto Internacional, Fernando Serrasqueiro anunciou que o Estado pretendia trazer os privados para ajudarem a gerir os mercados públicos.

Actualmente existe uma rede de cinco mercados públicos: Braga, Coimbra, Lisboa, Évora e Faro. «O Estado tem de trazer para o sector e para a sua gestão aqueles que sabem do sector. O que estamos a pensar é abrir parte do capital à privatização e podermos abrir a possibilidade de outros operadores virem aqui gerir este tipo de mercado», explicou Fernando Serrasqueiro.

Sobre o MARF, projecto lançado há seis anos e que em três meses de funcionamento conta com um índice de 80 por cento de ocupação dos espaços comerciais, Fernando Serrasqueira afirmou que o investimento vem dar qualidade ao circuito alimentar português, nomeadamente a nível da segurança alimentar.

Lamentando o atraso na construção daquele mercado público, Fernando Serrasqueiro salientou, todavia, que o «projecto era realista».

«No plano de mercados público, o MARF era o que estava mais atrasado, contudo, o projecto não é um elefante branco, é um projecto realista e bem assente no terreno», disse o secretário de Estado do Comércio, recordando que a proximidade com Espanha poderia ajudar a dar um novo impulso ao projecto.

O presidente da Câmara de Faro, José Apolinário, disse, por seu turno, que o grande centro logístico da região do Algarve, além de dar oportunidade a muitos operadores, vendedores e compradores de ali trabalharem, que iria também dar emprego a 100 pessoas.

O MARF, com uma área total de 34 hectares e considerado um dos mais modernos centros de logística a nível europeu, congrega agentes económicos do ramo alimentar e não alimentar, tal como produtores, grossistas (400), distribuidores, transportadores e outros.

A infra-estrutura tem uma rede de telecomunicações de voz e dados, conta com 2.280 lugares de estacionamento para viaturas pesadas e ligeiras, sistema de processamento e tratamento e efluentes, e sistema autónomo de rega e combate a incêndios.

Um dos pequenos operadores que já estreou o novo mercado da região de Faro, João Guerreiro, revelava-se satisfeito com as novas instalações e não se indignou com os valores a pagar pelo aluguer de um espaço por ano: 100 euros.

«As condições são boas, pelo menos a comparar com o antigo, o de Estói, onde estávamos tanto ao sol como ao frio e os produtos estragavam-se», disse aos jornalistas o operador de frutas e hortícolas.

O investimento já realizado no MARF é de mais de 18 mil euros, mas o orçamento/investimento sobe para 35.401 mil euros no futuro, nomeadamente com as obras que ainda estão previstas fazer para este ano: um novo entreposto de frio, que permitirá realizar actividades de logísticas dependentes da armazenagem com frio positivo e negativo.

Lusa/SOL

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