Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74

01-10-2009
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1. Esta é a primeira mensagem enviada pelo nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os morcegos de Mampatá", Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71 -, que nos prometeu brindar ainda com mais algumas das suas estórias também elas curiosas, hilariantes e interessantes:Camaradas e amigos,Tal como tinha vindo a prometer ao Magalhães Ribeiro, lá vai uma das estórias giras passadas na CART 2519.Todas as estórias, no fundo, avivam-nos a memória e recordam-nos, às vezes com muitas saudades, os bons momentos passados em comum.O SOLDADO MACHADOO “Cigano” como era conhecido o soldado Machado (creio que era mesmo da etnia cigana), foi protagonista de um episódio hilariante, mas muito real, que um dia “atropelou”, o que não podia ser “abandalhada” - a rígida Disciplina Militar -, que na tropa se exige (creio que ainda hoje esta se mantém), em relação aos superiores hierárquicos.Certo dia, o nosso capitão, integrou-se num grupo de combate que ia patrulhar a nossa “ZA”, onde ia o nosso camarada Machado. Depois de percorrida já uma vasta área do patrulhamento habitual, e perto dum local por todos considerado de elevado risco, o Machado sai-se com esta:- Ó meu Capitão, á nossa frente estão pegadas do IN. - Isto em pleno mato.O Capitão ripostou:- Ó meu COIRÃO não sabes o meu nome, eu sou o BARRELAS!O patrulhamento terminou ao findar do dia e procedeu-se ao respectivo regresso ao aquartelamento de Mampatá.Na cantina, que era comum a todos praças, sargentos e oficiais, depois do banho, o camarada Machado tem este desplante perante a admiração de todos os presentes:- Ó Barrelas não me pagas uma bojeca?O capitão com o seu ar autoritário - de Comandante -, virou-se para o Machado e disse:- Ó meu coirão já não me conheces, eu sou o teu capitão Barrelas, por isso deves tratar-me como tal. Quando te dirigires a mim tratas-me por meu capitão!O mesmo atónico com a situação, retorquiu:- Mas o senhor lá atrás disse-me para o tratar por Barrelas.Aqui o capitão riu-se da situação e acabou mesmo por pagar a “bojeca” ao Machado.Um Abraço,Mário PintoFur Mil At Art __________Nota de M.R.:Este poste é o primeiro desta série "Estórias do Mário Pinto".


1. Esta é a primeira mensagem enviada pelo nosso Camarada Mário Gualter Rodrigues Pinto, ex-Fur Mil At Art da CART 2519 - "Os morcegos de Mampatá", Buba, Aldeia Formosa e Mampatá - 1969/71 -, que nos prometeu brindar ainda com mais algumas das suas estórias também elas curiosas, hilariantes e interessantes:Camaradas e amigos,Tal como tinha vindo a prometer ao Magalhães Ribeiro, lá vai uma das estórias giras passadas na CART 2519.Todas as estórias, no fundo, avivam-nos a memória e recordam-nos, às vezes com muitas saudades, os bons momentos passados em comum.O SOLDADO MACHADOO “Cigano” como era conhecido o soldado Machado (creio que era mesmo da etnia cigana), foi protagonista de um episódio hilariante, mas muito real, que um dia “atropelou”, o que não podia ser “abandalhada” - a rígida Disciplina Militar -, que na tropa se exige (creio que ainda hoje esta se mantém), em relação aos superiores hierárquicos.Certo dia, o nosso capitão, integrou-se num grupo de combate que ia patrulhar a nossa “ZA”, onde ia o nosso camarada Machado. Depois de percorrida já uma vasta área do patrulhamento habitual, e perto dum local por todos considerado de elevado risco, o Machado sai-se com esta:- Ó meu Capitão, á nossa frente estão pegadas do IN. - Isto em pleno mato.O Capitão ripostou:- Ó meu COIRÃO não sabes o meu nome, eu sou o BARRELAS!O patrulhamento terminou ao findar do dia e procedeu-se ao respectivo regresso ao aquartelamento de Mampatá.Na cantina, que era comum a todos praças, sargentos e oficiais, depois do banho, o camarada Machado tem este desplante perante a admiração de todos os presentes:- Ó Barrelas não me pagas uma bojeca?O capitão com o seu ar autoritário - de Comandante -, virou-se para o Machado e disse:- Ó meu coirão já não me conheces, eu sou o teu capitão Barrelas, por isso deves tratar-me como tal. Quando te dirigires a mim tratas-me por meu capitão!O mesmo atónico com a situação, retorquiu:- Mas o senhor lá atrás disse-me para o tratar por Barrelas.Aqui o capitão riu-se da situação e acabou mesmo por pagar a “bojeca” ao Machado.Um Abraço,Mário PintoFur Mil At Art __________Nota de M.R.:Este poste é o primeiro desta série "Estórias do Mário Pinto".

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