Professorices: Surpresa (ou talvez não)

26-05-2005
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Quinta-feira, Julho 01, 2004 Surpresa (ou talvez não) Qual dos articulistas habituais escreveu isto hoje no Público, entre muitos outros "mimos" para Santana Lopes? Tudo me move politicamente contra Santana Lopes. (...) A palavra "populismo" é correcta para caracterizar a sua acção politica, embora ela já seja usada de forma tão genérica que parece que são populistas todos os que ganham eleições. O seu populismo vê-se no conjunto de toda a sua acção politica, desde a Secretaria de Estado da Cultura e nas funções politicas e autárquicas que exerceu, e quase sempre com os mesmos resultados: pouca obra, muito espectáculo, clientelas pessoais dedicadas, alimentadas com benesses dirigidas a alvos muito específicos, de preferência escolhendo sectores mais vocais (como no caso do teatro), habilidade comunicacional associada a um investimento muito cuidado na comunicação social, no marketing, na publicidade, nenhuma correlação entre o dinheiro gasto e a obra realizada. No meio de tudo isto, uma forte personalização da acção politica, apoiada essencialmente na televisão, onde Santana Lopes sabe que os "apareçómetros" são transformados em "barómetros".

Terá sido vital Moreira? Ou Fernando Rosas? ou Augusto Santos Silva? Não, foi Pacheco Pereira! Zangam-se as comadres...

Terá sido vital Moreira? Ou Fernando Rosas? ou Augusto Santos Silva? Não, foi Pacheco Pereira! Zangam-se as comadres...

Quinta-feira, Julho 01, 2004 Surpresa (ou talvez não) Qual dos articulistas habituais escreveu isto hoje no Público, entre muitos outros "mimos" para Santana Lopes? Tudo me move politicamente contra Santana Lopes. (...) A palavra "populismo" é correcta para caracterizar a sua acção politica, embora ela já seja usada de forma tão genérica que parece que são populistas todos os que ganham eleições. O seu populismo vê-se no conjunto de toda a sua acção politica, desde a Secretaria de Estado da Cultura e nas funções politicas e autárquicas que exerceu, e quase sempre com os mesmos resultados: pouca obra, muito espectáculo, clientelas pessoais dedicadas, alimentadas com benesses dirigidas a alvos muito específicos, de preferência escolhendo sectores mais vocais (como no caso do teatro), habilidade comunicacional associada a um investimento muito cuidado na comunicação social, no marketing, na publicidade, nenhuma correlação entre o dinheiro gasto e a obra realizada. No meio de tudo isto, uma forte personalização da acção politica, apoiada essencialmente na televisão, onde Santana Lopes sabe que os "apareçómetros" são transformados em "barómetros".

Terá sido vital Moreira? Ou Fernando Rosas? ou Augusto Santos Silva? Não, foi Pacheco Pereira! Zangam-se as comadres...

Terá sido vital Moreira? Ou Fernando Rosas? ou Augusto Santos Silva? Não, foi Pacheco Pereira! Zangam-se as comadres...

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