O Anacleto: Precisões conceptuais que tudo explicam

21-07-2005
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Diz aqui neste panfleto neoconservador de tendência bushista que a cooperativa de artes, cultura e espectáculos Miramax vai despedir 35% do seu pessoal. Pois o Anacleto pode asseverar que é uma calúnia do capitalismo! Lembremo-nos que a Miramax é a mais anacleta das cooperativas artísticas mundiais, tendo produzido a última obra desse anacleto maior de entre todos os anacletos Michael Anacleto Moore. Desmontemos a calúnia ponto por ponto: em primeiro lugar, a Miramax não é uma empresa, mas uma cooperativa de artes, cultura e espectáculo; ora, uma cooperativa não visa o lucro e, logo, não despede pessoal. Em segundo lugar, e como corolário do primeiro ponto, o que uma cooperativa faz é, quando necessário, pedir aos camaradas que participam no esforço colectivo que deixem de o fazer, que prossigam o combate noutras organizações destinadas à destruição do repugnante sistema neoliberal de tendência blairiana; pode fazer esses pedidos, mas não despede. Não se pode portanto dizer que a cooperativa Miramax despediu pessoal, muito simplesmente porque esse conceito não existe no mundo anacleto de que faz parte a cooperativa Miramax. Por isso se tornam ainda mais espúrios (e visivelmente influenciados pelo reaccionarismo socratista de tendência santanista) os pedidos de que o camarada Michael Anacleto Moore faça um filme denunciando a notável e anacleta instituição. O camarada Moore já denunciou em filmes anteriores símbolos viperinos do capitalismo chiraquiano de fachada bushista como a General Motors ou a Nike. Mas a Miramax não é uma empresa. E o Anacleto faz mesmo notar ao camarada Moore que acaso lhe ocorra semelhante ideia, talvez também ele venha a ser aconselhado a dar o seu contributo revolucionário fora da Miramax, noutra instituição dedicada à destruição do pinochetismo global de fachada cavaquista. Viva o camarada Anacleto Moore! Viva a cooperativa anacleta Miramax! Viva o Anacleto!

Diz aqui neste panfleto neoconservador de tendência bushista que a cooperativa de artes, cultura e espectáculos Miramax vai despedir 35% do seu pessoal. Pois o Anacleto pode asseverar que é uma calúnia do capitalismo! Lembremo-nos que a Miramax é a mais anacleta das cooperativas artísticas mundiais, tendo produzido a última obra desse anacleto maior de entre todos os anacletos Michael Anacleto Moore. Desmontemos a calúnia ponto por ponto: em primeiro lugar, a Miramax não é uma empresa, mas uma cooperativa de artes, cultura e espectáculo; ora, uma cooperativa não visa o lucro e, logo, não despede pessoal. Em segundo lugar, e como corolário do primeiro ponto, o que uma cooperativa faz é, quando necessário, pedir aos camaradas que participam no esforço colectivo que deixem de o fazer, que prossigam o combate noutras organizações destinadas à destruição do repugnante sistema neoliberal de tendência blairiana; pode fazer esses pedidos, mas não despede. Não se pode portanto dizer que a cooperativa Miramax despediu pessoal, muito simplesmente porque esse conceito não existe no mundo anacleto de que faz parte a cooperativa Miramax. Por isso se tornam ainda mais espúrios (e visivelmente influenciados pelo reaccionarismo socratista de tendência santanista) os pedidos de que o camarada Michael Anacleto Moore faça um filme denunciando a notável e anacleta instituição. O camarada Moore já denunciou em filmes anteriores símbolos viperinos do capitalismo chiraquiano de fachada bushista como a General Motors ou a Nike. Mas a Miramax não é uma empresa. E o Anacleto faz mesmo notar ao camarada Moore que acaso lhe ocorra semelhante ideia, talvez também ele venha a ser aconselhado a dar o seu contributo revolucionário fora da Miramax, noutra instituição dedicada à destruição do pinochetismo global de fachada cavaquista. Viva o camarada Anacleto Moore! Viva a cooperativa anacleta Miramax! Viva o Anacleto!

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