O Bossas

20-03-2005
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segunda-feira, junho 14, 2004

Europeias: Breves considerações.

Após pesado resultado eleitoral, cabe uma breve reflexão (ao jeito de deixar falar o espírito), que queremos partilhar com os nossos eleitores.

1. 61% dos portugueses não foram votar. Qualquer conclusão política tomada, tendo em conta apenas 39% do eleitorado, é completamente absurda e desprovida de qualquer sentido.

2. A abstenção versus o voto de protesto: Os descontentes, por natureza, dispõem de motivação extra para, numas eleições em que a maioria dos portugueses não expressam opinião, se sobreporem aos hipotéticos eleitores da coligação.

3. A trágica morte do Prof. Sousa Franco contribuiu para uma anormal mobilização dos eleitores socialistas, reduzindo a abstenção dos seus hipotéticos eleitores.

4. De facto o Partido Socialista ganhou as eleições. Parabéns... Aliás, duplos parabéns. É que além de ter tido mais votos que os adversários, livrou-se da maior parte do «staff Guterrista» e outros indesejáveis, a saber: António Costa (o perspicaz), Ana Gomes (a terrorista), Edite Estrela (a anti-fadista), Sérgio Sousa Pinto (o desbocado), Francisco Assis (o mal amado), Jamila Madeira (a jovem mais velha de Portugal), e muitos mais. PORTUGAL AGRADECE.

5. O Bloco de Esquerda é, efectivamente, vencedor. Miguel Portas (o patinho feio) desta vez lá conseguiu. Não houve, ao contrário das legislativas, dispersão dos votos do Bloco, virtude de um único círculo eleitoral nacional, contra os distritais nas legislativas. Talvez para a próxima consigam eleger 2 ou 3 deputados... calculamos até que, quando a abstenção rondar os 90%, será possível terem a maioria.

6. O PPD/PSD e o CDS-PP não vão retirar consequências nacionais imbecis nem ceder a irresponsabilidades oposicionais. Devem sobretudo manter em marcha o programa de governo aprovado pelos eleitores. Faltam 2 anos para as eleições legislativas. Restam-lhe duas linhas de rumo até 2006: ou aposta em ganhar as próximas legislativas e rebenta com as contas públicas (à maneira socialista); ou governa com responsabilidade, sentido de estado e respeito pelo futuro do país e arrisca-se a perder (é a maneira dos mártires).

7. Uma nota interessante para sublinhar a estupidez e ridicularização a que chegou certo discurso político. Quer o Prof. Fernando Rosas (na RTP), quer Ana Drago (na TVI), ambos do Bloco de Esquerda, extrapolaram deste resultado um voto de protesto contra a guerra no Iraque. Gostaríamos de lhes perguntar onde, quando e como??!! Provavelmente assim conseguiríamos transformar o resultado eleitoral em França e na Alemanha num voto de apoio à invasão do Iraque e à coligação internacional. Ainda agora chegaram aos (quase) 5% e já estão com tiros no pé. PORTUGAL TAMBÉM AGRADECE.

8. Como já tínhamos previsto, o PND de Manuel Monteiro constituiu-se como mais um pequeno partido. O que já não esperávamos é que ficasse atrás do Dr. Garcia Pereira e do PCTP/MRPP. Ouvi já quem perguntasse se Monteiro vai continuar a brincar aos líderes partidários. PORTUGAL DISPENSA.

segunda-feira, junho 14, 2004

Europeias: Breves considerações.

Após pesado resultado eleitoral, cabe uma breve reflexão (ao jeito de deixar falar o espírito), que queremos partilhar com os nossos eleitores.

1. 61% dos portugueses não foram votar. Qualquer conclusão política tomada, tendo em conta apenas 39% do eleitorado, é completamente absurda e desprovida de qualquer sentido.

2. A abstenção versus o voto de protesto: Os descontentes, por natureza, dispõem de motivação extra para, numas eleições em que a maioria dos portugueses não expressam opinião, se sobreporem aos hipotéticos eleitores da coligação.

3. A trágica morte do Prof. Sousa Franco contribuiu para uma anormal mobilização dos eleitores socialistas, reduzindo a abstenção dos seus hipotéticos eleitores.

4. De facto o Partido Socialista ganhou as eleições. Parabéns... Aliás, duplos parabéns. É que além de ter tido mais votos que os adversários, livrou-se da maior parte do «staff Guterrista» e outros indesejáveis, a saber: António Costa (o perspicaz), Ana Gomes (a terrorista), Edite Estrela (a anti-fadista), Sérgio Sousa Pinto (o desbocado), Francisco Assis (o mal amado), Jamila Madeira (a jovem mais velha de Portugal), e muitos mais. PORTUGAL AGRADECE.

5. O Bloco de Esquerda é, efectivamente, vencedor. Miguel Portas (o patinho feio) desta vez lá conseguiu. Não houve, ao contrário das legislativas, dispersão dos votos do Bloco, virtude de um único círculo eleitoral nacional, contra os distritais nas legislativas. Talvez para a próxima consigam eleger 2 ou 3 deputados... calculamos até que, quando a abstenção rondar os 90%, será possível terem a maioria.

6. O PPD/PSD e o CDS-PP não vão retirar consequências nacionais imbecis nem ceder a irresponsabilidades oposicionais. Devem sobretudo manter em marcha o programa de governo aprovado pelos eleitores. Faltam 2 anos para as eleições legislativas. Restam-lhe duas linhas de rumo até 2006: ou aposta em ganhar as próximas legislativas e rebenta com as contas públicas (à maneira socialista); ou governa com responsabilidade, sentido de estado e respeito pelo futuro do país e arrisca-se a perder (é a maneira dos mártires).

7. Uma nota interessante para sublinhar a estupidez e ridicularização a que chegou certo discurso político. Quer o Prof. Fernando Rosas (na RTP), quer Ana Drago (na TVI), ambos do Bloco de Esquerda, extrapolaram deste resultado um voto de protesto contra a guerra no Iraque. Gostaríamos de lhes perguntar onde, quando e como??!! Provavelmente assim conseguiríamos transformar o resultado eleitoral em França e na Alemanha num voto de apoio à invasão do Iraque e à coligação internacional. Ainda agora chegaram aos (quase) 5% e já estão com tiros no pé. PORTUGAL TAMBÉM AGRADECE.

8. Como já tínhamos previsto, o PND de Manuel Monteiro constituiu-se como mais um pequeno partido. O que já não esperávamos é que ficasse atrás do Dr. Garcia Pereira e do PCTP/MRPP. Ouvi já quem perguntasse se Monteiro vai continuar a brincar aos líderes partidários. PORTUGAL DISPENSA.

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