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18-02-2006
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(Apesar deste post ter surgido antes do que tinha previsto, as dúvidas quanto à produção de futuros posts mantêm-se...)Foi relativamente fácil a concentração face aos conteúdos debatidos entre Francisco Louçã e Paulo Portas, no programa “Legislativas 2005” da SIC Notícias (mesmo apesar de os assuntos abordados envolverem maioritariamente a questão económica do país – que não é aquilo que mais me atrai na vertente política, dado que valorizo muito mais o factor social da política).Não posso dizer o mesmo quando mudei para a RTP 1 enquanto o Fernando Rosas expunha a sua linha de pensamento no programa “O Debate da Nação”. A distracção não se deveu à falta de interesse pelo que estava a ser discutido – aliás, estava a ser defendida a causa do partido que eu defendo –, mas sim pelo sofrimento visível de uma das pessoas que estava a assistir ao debate na plateia. Era uma jovem rapariga de camisola azul, que me captou a atenção pelo facto de estar com os olhos esbugalhados fitando o horizonte. Havia algo que não batia certo, porque ela mexia-se constantemente, levava as mãos à cabeça, fechava os olhos e apertava o nariz. Foram dez minutos de sofrimento visível, até que finalmente através de uma imagem fugaz descobri que decidiu tomar a corajosa decisão de se levantar e sair do estúdio.Nenhum dos alimentadores do debate parece ter notado.

(Apesar deste post ter surgido antes do que tinha previsto, as dúvidas quanto à produção de futuros posts mantêm-se...)Foi relativamente fácil a concentração face aos conteúdos debatidos entre Francisco Louçã e Paulo Portas, no programa “Legislativas 2005” da SIC Notícias (mesmo apesar de os assuntos abordados envolverem maioritariamente a questão económica do país – que não é aquilo que mais me atrai na vertente política, dado que valorizo muito mais o factor social da política).Não posso dizer o mesmo quando mudei para a RTP 1 enquanto o Fernando Rosas expunha a sua linha de pensamento no programa “O Debate da Nação”. A distracção não se deveu à falta de interesse pelo que estava a ser discutido – aliás, estava a ser defendida a causa do partido que eu defendo –, mas sim pelo sofrimento visível de uma das pessoas que estava a assistir ao debate na plateia. Era uma jovem rapariga de camisola azul, que me captou a atenção pelo facto de estar com os olhos esbugalhados fitando o horizonte. Havia algo que não batia certo, porque ela mexia-se constantemente, levava as mãos à cabeça, fechava os olhos e apertava o nariz. Foram dez minutos de sofrimento visível, até que finalmente através de uma imagem fugaz descobri que decidiu tomar a corajosa decisão de se levantar e sair do estúdio.Nenhum dos alimentadores do debate parece ter notado.

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