Nova democracia para Leiria: Monteiro acusa Portas de "desonestidade"

24-06-2005
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Uma certa esquerda que marca o "agenda setting", onde dominam antigos militantes de extrema-esquerda, decidiu, há muito, inventar a direita que lhes convém, a direita que convém à esquerda e transformou Paulo Portas no herói, na fonte de todas as virtudes. Só agora se começou a falar nisso, depois de Santana Lopes se sentir agarrado. Mas basta notar como são silenciadas todas as iniciativas de quem não faz parte do sistema como é o caso do PND. O debate de ontem, no Porto, que reuniu, entre outros, um Pedro Abrunhosa ou um Manuel Serrão é hoje silenciado, salvo pelo diário do Porto "Jornal de Notícias":Manuel Monteiro acusou, ontem, Paulo Portas de "desonestidade intelectual". Para o líder da Nova Democracia (PND) chegou a altura de dizer basta e de romper com as regras de boa convivência em relação ao seu anterior partido. Tudo porque acredita que Portas anda a roubar ideias ao PND."Há limites para a desonestidade intelectual. Quem assim se comporta não é honesto politicamente, não tem honestidade intelectual", denunciou Manuel Monteiro, no encerramento de um debate promovido pelo PND, no Porto, sobre a regionalização.O ex-líder do PP estava particularmente irritado com o facto do ministro do Ambiente e um dos principais dirigentes democratas-cristãos ter admitido recentemente defender o sistema presidencialista de governo, que é precisamente uma das mais emblemáticas propostas eleitorais da Nova Democracia.Monteiro também não gostou de ver Portas servir-se de um dos lemas da campanha do PND "Política limpa". "O CDS esteve três anos no Governo e não tem culpa de coisa alguma a não ser de copiar a Nova Democracia, o tal partido que tentam abafar e apagar, impedindo-o de participar em debates", denunciou, responsabilizando assim o CDS por muitos problemas que afectam o país."Tive Portas do meu lado mas desde que foi para ministro e passou a viver às custas do erário público, deixou de criticar as mordomias do sistema", acusou Monteiro, quando se referia a uma proposta do PND de se impôr restrições às reformas dos políticos.Porque há uma direita que convém à esquerda os que controlam o processo comunicativo, marcados pelos fantasmas de direita e pelos complexos de esquerda, não admitem que possa haver uma não esquerda que dê voz a gente que segue os conceitos de política externa expressos por João Paulo II e que possa não elogiar a postura de George Bush na guerra do Iraque. Que possa haver gente que apresente listas de candidatos na Europa e fora da Europa apenas com emigrantes (caso do PND). Que seja conservadora nos valores e que não se importe de dizer que não subscreve as propostas subscritas pelos "lobbies" institucionalizados, frontal ou discretamente, de "gays and lesbians", mesmo que rejeite a discriminação. Que possa até ainda haver portugueses que não tenham a leitura da história de Portugal decretada pelos oficiosos intérpretes da mesma, capitaneados pelos sindicato dos revolucionários frustrados de que é líder o professor doutor Fernando Rosas.Há mais mundo, mais Portugal e mais portugueses, para além daqueles que os telejornais e as quintas das celebridades emitem. As pessoas da Nova Democracia são apenas alguns dos precursores desses povos mudos de Portugal que um dia se libertarão desta democratura, desta teledemocracia, deste videopoder, quando as eleições voltarem a ser leais e efectivamente livres, com real igualdade de oportunidades. Será necessário recorrrermos a observadores internacionais para confirmarmos estas teias dos donos do poder?JAM


Uma certa esquerda que marca o "agenda setting", onde dominam antigos militantes de extrema-esquerda, decidiu, há muito, inventar a direita que lhes convém, a direita que convém à esquerda e transformou Paulo Portas no herói, na fonte de todas as virtudes. Só agora se começou a falar nisso, depois de Santana Lopes se sentir agarrado. Mas basta notar como são silenciadas todas as iniciativas de quem não faz parte do sistema como é o caso do PND. O debate de ontem, no Porto, que reuniu, entre outros, um Pedro Abrunhosa ou um Manuel Serrão é hoje silenciado, salvo pelo diário do Porto "Jornal de Notícias":Manuel Monteiro acusou, ontem, Paulo Portas de "desonestidade intelectual". Para o líder da Nova Democracia (PND) chegou a altura de dizer basta e de romper com as regras de boa convivência em relação ao seu anterior partido. Tudo porque acredita que Portas anda a roubar ideias ao PND."Há limites para a desonestidade intelectual. Quem assim se comporta não é honesto politicamente, não tem honestidade intelectual", denunciou Manuel Monteiro, no encerramento de um debate promovido pelo PND, no Porto, sobre a regionalização.O ex-líder do PP estava particularmente irritado com o facto do ministro do Ambiente e um dos principais dirigentes democratas-cristãos ter admitido recentemente defender o sistema presidencialista de governo, que é precisamente uma das mais emblemáticas propostas eleitorais da Nova Democracia.Monteiro também não gostou de ver Portas servir-se de um dos lemas da campanha do PND "Política limpa". "O CDS esteve três anos no Governo e não tem culpa de coisa alguma a não ser de copiar a Nova Democracia, o tal partido que tentam abafar e apagar, impedindo-o de participar em debates", denunciou, responsabilizando assim o CDS por muitos problemas que afectam o país."Tive Portas do meu lado mas desde que foi para ministro e passou a viver às custas do erário público, deixou de criticar as mordomias do sistema", acusou Monteiro, quando se referia a uma proposta do PND de se impôr restrições às reformas dos políticos.Porque há uma direita que convém à esquerda os que controlam o processo comunicativo, marcados pelos fantasmas de direita e pelos complexos de esquerda, não admitem que possa haver uma não esquerda que dê voz a gente que segue os conceitos de política externa expressos por João Paulo II e que possa não elogiar a postura de George Bush na guerra do Iraque. Que possa haver gente que apresente listas de candidatos na Europa e fora da Europa apenas com emigrantes (caso do PND). Que seja conservadora nos valores e que não se importe de dizer que não subscreve as propostas subscritas pelos "lobbies" institucionalizados, frontal ou discretamente, de "gays and lesbians", mesmo que rejeite a discriminação. Que possa até ainda haver portugueses que não tenham a leitura da história de Portugal decretada pelos oficiosos intérpretes da mesma, capitaneados pelos sindicato dos revolucionários frustrados de que é líder o professor doutor Fernando Rosas.Há mais mundo, mais Portugal e mais portugueses, para além daqueles que os telejornais e as quintas das celebridades emitem. As pessoas da Nova Democracia são apenas alguns dos precursores desses povos mudos de Portugal que um dia se libertarão desta democratura, desta teledemocracia, deste videopoder, quando as eleições voltarem a ser leais e efectivamente livres, com real igualdade de oportunidades. Será necessário recorrrermos a observadores internacionais para confirmarmos estas teias dos donos do poder?JAM

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