Albergue dos danados

19-07-2005
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. Imagine-se um malmequer. Imagine-se que uma das suas pétalas é o senhor dr. Santana Lopes. Que outra é o senhor eng.º José Sócrates. Que outra é o senhor dr. Paulo Portas. Que outra é o senhor Jerónimo de Sousa. Que outra é uma coroa de cabeças, as do senhor Prof. Doutor Francisco Louçã, do senhor Prof. Doutor Fernando Rosas e de mais umas quantas criaturas, coroa a fingir paritária. Que outra é o senhor dr. Jorge Sampaio. Que outra é o senhor dr. Mário Soares. Que outra é o senhor Prof. Doutor Cavaco Silva. E que as outras correspondem a personagens afins, como o senhor eng. António Guterres, o senhor Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, o senhor Prof. Doutor Freitas do Amaral, o senhor dr. Marco António ou qualquer outra criatura sinistra. Imagine-se, agora, que se arrancam as pétalas, uma a uma, dizendo ao mesmo tempo, alternadamente, mal me quer, mal que quer. Como surge óbvio, a brincadeira não tem piada porque admite apenas uma hipótese. O que significa que, qualquer que seja a última pétala arrancada, mal me quer, o jogo é sempre a perder. Nenhuma outra hipótese pode acontecer. Ou acontecerá. É para que não haja ilusões.

. Imagine-se um malmequer. Imagine-se que uma das suas pétalas é o senhor dr. Santana Lopes. Que outra é o senhor eng.º José Sócrates. Que outra é o senhor dr. Paulo Portas. Que outra é o senhor Jerónimo de Sousa. Que outra é uma coroa de cabeças, as do senhor Prof. Doutor Francisco Louçã, do senhor Prof. Doutor Fernando Rosas e de mais umas quantas criaturas, coroa a fingir paritária. Que outra é o senhor dr. Jorge Sampaio. Que outra é o senhor dr. Mário Soares. Que outra é o senhor Prof. Doutor Cavaco Silva. E que as outras correspondem a personagens afins, como o senhor eng. António Guterres, o senhor Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, o senhor Prof. Doutor Freitas do Amaral, o senhor dr. Marco António ou qualquer outra criatura sinistra. Imagine-se, agora, que se arrancam as pétalas, uma a uma, dizendo ao mesmo tempo, alternadamente, mal me quer, mal que quer. Como surge óbvio, a brincadeira não tem piada porque admite apenas uma hipótese. O que significa que, qualquer que seja a última pétala arrancada, mal me quer, o jogo é sempre a perder. Nenhuma outra hipótese pode acontecer. Ou acontecerá. É para que não haja ilusões.

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