Sol

11-03-2007
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O Bloco de Esquerda defende que o Governo deve usar a sua golden share na PT, na assembleia decisiva que terá lugar amanhã, de forma a sucesso da OPA lançada pela Sonaecom

«Exigimos que o Governo ponha termo a esta operação especulativa e destruidora da economia, do emprego e dos direitos dos consumidores», afirmou hoje o deputado Fernando Rosas, na Assembleia da República.

«A OPA deve morrer, para que a economia nacional respire de alívio», afirmou Rosas, que considera que o Governo «não pode fazer como Pilatos». «Se o Governo se abstiver, amanhã, de parar este desbravar irresponsável da maior empresa nacional, então merece ser criticado», acrescentou o deputado bloquista, que considera que se a OPA triunfar, cada contribuinte vai dispender 500 euros de impostos para financiar a operação.

Segundo Fernando Rosas, o Estado abdicará de receitas fiscais da ordem dos 2 mil milhões de euros, nos próximos anos, caso a OPA seja bem sucedida.

Em resposta, Vítor Baptista, deputado do PS, considerou «graves» as declarações de Fernando Rosas. «Vê-se que o Bloco não é democrático», acusou o deputado socialista, que defendeu que «deve ser o mercado a decidir» o desfecho da OPA sobre a PT.

O Estado detém 500 acções de categoria A - golden shares - no capital da PT, que lhe conferem poderes especiais sobre decisões vitais para o futuro da empresa. A desblindagem dos estatutos, condição necessária para o sucesso da OPA da Sonaecom, é uma das matérias em que o Governo tem poder de veto.

A deslindagem - ou seja, o fim das limitações dos direitos de voto as 10%, independentemente do capital detido por cada investidor -, é uma das condições essenciais para o sucesso da OPA. A assembleia de accionistas da PT reúne amanhã para tomar uma decisão a respeito desta questão, sendo que se a desblindagem for chumbada, a OPA da Sonaecom ficará imediatamente sem efeito.

Lusa / SOL

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O Bloco de Esquerda defende que o Governo deve usar a sua golden share na PT, na assembleia decisiva que terá lugar amanhã, de forma a sucesso da OPA lançada pela Sonaecom

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«A OPA deve morrer, para que a economia nacional respire de alívio», afirmou Rosas, que considera que o Governo «não pode fazer como Pilatos». «Se o Governo se abstiver, amanhã, de parar este desbravar irresponsável da maior empresa nacional, então merece ser criticado», acrescentou o deputado bloquista, que considera que se a OPA triunfar, cada contribuinte vai dispender 500 euros de impostos para financiar a operação.

Segundo Fernando Rosas, o Estado abdicará de receitas fiscais da ordem dos 2 mil milhões de euros, nos próximos anos, caso a OPA seja bem sucedida.

Em resposta, Vítor Baptista, deputado do PS, considerou «graves» as declarações de Fernando Rosas. «Vê-se que o Bloco não é democrático», acusou o deputado socialista, que defendeu que «deve ser o mercado a decidir» o desfecho da OPA sobre a PT.

O Estado detém 500 acções de categoria A - golden shares - no capital da PT, que lhe conferem poderes especiais sobre decisões vitais para o futuro da empresa. A desblindagem dos estatutos, condição necessária para o sucesso da OPA da Sonaecom, é uma das matérias em que o Governo tem poder de veto.

A deslindagem - ou seja, o fim das limitações dos direitos de voto as 10%, independentemente do capital detido por cada investidor -, é uma das condições essenciais para o sucesso da OPA. A assembleia de accionistas da PT reúne amanhã para tomar uma decisão a respeito desta questão, sendo que se a desblindagem for chumbada, a OPA da Sonaecom ficará imediatamente sem efeito.

Lusa / SOL

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