AR/Segredo de Estado: Debate azedou entre Nuno Melo (CDS) e as bancadas do PCP e do BE

16-03-2008
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Nacional

AR/Segredo de Estado: Debate azedou entre Nuno Melo (CDS) e as bancadas do PCP e do BE

Lisboa, 06 Mar (Lusa) - O debate no Parlamento azedou hoje quando o deputado do CDS-PP Nuno Melo afirmou que a presença de deputados comunistas e bloquistas na comissão de fiscalização dos serviços de informação poria em risco segredos de Estado.

Nuno Melo lembrou uma posição do PCP, há sete anos, em que os comunistas se propunham "combater a perversão dos serviços de segurança e informação da República" e deixou a pergunta: "Posso confiar que os deputados do PCP e do Bloco não divulgariam um qualquer documento ou informação se vissem vantagem política?"

O próprio deu a resposta durante o debate dos projectos de lei sobre segredo de Estado: "Sinceramente, acho que não."

Na resposta, o deputado comunista António Filipe pediu a defesa da honra, afirmando que as palavras de Melo eram ofensivas "e um insulto miserável" à bancada.

António Filipe ainda sugeriu que Nuno Melo pedisse desculpas, mas o deputado democrata-cristão não o fez.

Da bancada do Bloco de Esquerda levantou-se o deputado Fernando Rosas para qualificar de "insulto torpe" as palavras de Nuno Melo, afirmando a sua solidariedade com a bancada do PCP.

Fernando Rosas afirmou que a bancada do CDS-PP "não tinha idoneidade alguma" para falar sobre o segredo de Estado dado que Paulo Portas, o presidente dos democratas-cristãos, ao deixar de ser ministro da Defesa, "fotocopiou 61.893 documentos do Estado, muitos deles classificados".

Nuno Melo não respondeu directamente a esta acusação, acusando, porém, comunistas e bloquistas de "misturarem alhos com bugalhos".

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Lisboa, 06 Mar (Lusa) - O debate no Parlamento azedou hoje quando o deputado do CDS-PP Nuno Melo afirmou que a presença de deputados comunistas e bloquistas na comissão de fiscalização dos serviços de informação poria em risco segredos de Estado.

Nuno Melo lembrou uma posição do PCP, há sete anos, em que os comunistas se propunham "combater a perversão dos serviços de segurança e informação da República" e deixou a pergunta: "Posso confiar que os deputados do PCP e do Bloco não divulgariam um qualquer documento ou informação se vissem vantagem política?"

O próprio deu a resposta durante o debate dos projectos de lei sobre segredo de Estado: "Sinceramente, acho que não."

Na resposta, o deputado comunista António Filipe pediu a defesa da honra, afirmando que as palavras de Melo eram ofensivas "e um insulto miserável" à bancada.

António Filipe ainda sugeriu que Nuno Melo pedisse desculpas, mas o deputado democrata-cristão não o fez.

Da bancada do Bloco de Esquerda levantou-se o deputado Fernando Rosas para qualificar de "insulto torpe" as palavras de Nuno Melo, afirmando a sua solidariedade com a bancada do PCP.

Fernando Rosas afirmou que a bancada do CDS-PP "não tinha idoneidade alguma" para falar sobre o segredo de Estado dado que Paulo Portas, o presidente dos democratas-cristãos, ao deixar de ser ministro da Defesa, "fotocopiou 61.893 documentos do Estado, muitos deles classificados".

Nuno Melo não respondeu directamente a esta acusação, acusando, porém, comunistas e bloquistas de "misturarem alhos com bugalhos".

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