Abrangente

11-04-2005
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, pintado por George Bush.Os analistas assinalam as linhas de força do discurso, onde é referida aqueda e a captura de Saddam Hussein, a retoma da economia americana,as medidas tomadas para cortar nos impostos, e ainda a prescrição demedicamentos aos beneficiários do Medicare. Mas tambem assinalam que,George Bush ignorou o desemprego, o enorme défice em crescendo, assimcomo esqueceu o Médio-Oriente, o problema de Israel e a Palestina, e porfim o Patriot Act, através do qual os americanos têm as liberdades limitadas.Depois deste balanço anual, Bush foi para a estrada, em campanha eleitoral.Luis Delgado e o neo-conservadorJosé Manuel Fernandes, director do "Público". Possivelmente amanhã, vamoster a sua "iluminada" opinião, com muitos elogios a George Bush. Mas quemmarcou pontos, por antecipação, foi o nosso bloquista, Fernando Rosas, queverberou umas valentes "cachimbadas" naquilo a que ele chama "O impasseamericano". Para Rosas, "um ano depois do altivo e ameaçador discurso sobreo estado da União de 2003, o presidente George Bush apresentou-se peranteo Congresso carregando a derrota da sua estratégia imperial no Afganistão eno Iraque, onde nada resultou e onde todos os objectivos pretendidos seencontram em falência." -- diz Fernando Rosas, na fumarada do seu cachimbo.(OMS), votou ontem, em Genebra, um estudorecomendando aos governos a Estratégia Global sobre Dietas, Exercício Físicoe Saúde, sem que o documento tivesse sido aceite pelos Estados Unidos, comoé habitual, quando se trata de medidas que podem afectar as suas empresasmultinacionais, como seja a MacDonalds, a Coca-Cola e outras semelhantes,respondendo que "o documento só terá efeito se os cidadãos quiserem, poisnão caberá ao Estado intervir condenando o tipo de alimentação que apopulação faz". O Canadá, a Nova Zelândia e várias nações europeias achamque a estratégia está bem delineada. Mas já o Paquistão, a Coreia do Sul eas Filipinas, apoiaram a administração Bush. A Coreia surpreende, os outrosdois países não, porque são superpovoados e parte da população passa fome., a diabetes, as doenças cardíacas e certostipos de cancro podem ser reduzidos com a dieta certa, ou seja, eliminando osaçucares, gorduras e sal em demasia", le-se no "Público" de hoje. É conhecidoo efeito "fast food", não só na América, onde têm sido movidos processoscontra a MacDonald, por um número cada vez maior de obesos. Na Malásia,o Estado tem um programa escolar, destinado a esclarecer os riscos que osalunos correm, ao alimentarem-se nos MacDonald. Isto porque, na Ásia, ondeainda há poucos anos não se encontravam obesos, nem havia registos dedoenças cardíacas, tem estado a aumentar assustadoramente o número decrianças obesas, principalmente na Malásia., toda a alimentação que conduz cadavez mais a aumentar o número de obesos, e a aumentar o número de pessoasque vivem com doenças fácilmente evitáveis, não preocupa os seus serviçosde Medicare; o que é preciso é não afectar o lucro das multinacionais que"engordam" à custa do sofrimento dos consumidores.... Que ironia e hipocrisiase vê, em tudo isto. O Estado, deixa o mercado funcionar, mas depois lamentaque os hospitais estejam cheios de doentes, que as "baixas" por doença levemà falta de produtividade, que o Estado não tem dinheiro para assistência médicae medicamentosa. É um circulo infernal, um autêntico "mundo-cão". Mas tambemé verdade que, para as pessoas, a alimentação que preferem comer é tão into-cável, como é a fé dos fundamentalistas religiosos. Resta educar, esclarecer...Neste inverno frio, é bom lembrarmos o calor que há noutros países,nesta altura do ano. No Rio de Janeiro, as praias encheram de gente,graças ao feriado de S. Sebastião. Pormenor da praia do Leblon.

, pintado por George Bush.Os analistas assinalam as linhas de força do discurso, onde é referida aqueda e a captura de Saddam Hussein, a retoma da economia americana,as medidas tomadas para cortar nos impostos, e ainda a prescrição demedicamentos aos beneficiários do Medicare. Mas tambem assinalam que,George Bush ignorou o desemprego, o enorme défice em crescendo, assimcomo esqueceu o Médio-Oriente, o problema de Israel e a Palestina, e porfim o Patriot Act, através do qual os americanos têm as liberdades limitadas.Depois deste balanço anual, Bush foi para a estrada, em campanha eleitoral.Luis Delgado e o neo-conservadorJosé Manuel Fernandes, director do "Público". Possivelmente amanhã, vamoster a sua "iluminada" opinião, com muitos elogios a George Bush. Mas quemmarcou pontos, por antecipação, foi o nosso bloquista, Fernando Rosas, queverberou umas valentes "cachimbadas" naquilo a que ele chama "O impasseamericano". Para Rosas, "um ano depois do altivo e ameaçador discurso sobreo estado da União de 2003, o presidente George Bush apresentou-se peranteo Congresso carregando a derrota da sua estratégia imperial no Afganistão eno Iraque, onde nada resultou e onde todos os objectivos pretendidos seencontram em falência." -- diz Fernando Rosas, na fumarada do seu cachimbo.(OMS), votou ontem, em Genebra, um estudorecomendando aos governos a Estratégia Global sobre Dietas, Exercício Físicoe Saúde, sem que o documento tivesse sido aceite pelos Estados Unidos, comoé habitual, quando se trata de medidas que podem afectar as suas empresasmultinacionais, como seja a MacDonalds, a Coca-Cola e outras semelhantes,respondendo que "o documento só terá efeito se os cidadãos quiserem, poisnão caberá ao Estado intervir condenando o tipo de alimentação que apopulação faz". O Canadá, a Nova Zelândia e várias nações europeias achamque a estratégia está bem delineada. Mas já o Paquistão, a Coreia do Sul eas Filipinas, apoiaram a administração Bush. A Coreia surpreende, os outrosdois países não, porque são superpovoados e parte da população passa fome., a diabetes, as doenças cardíacas e certostipos de cancro podem ser reduzidos com a dieta certa, ou seja, eliminando osaçucares, gorduras e sal em demasia", le-se no "Público" de hoje. É conhecidoo efeito "fast food", não só na América, onde têm sido movidos processoscontra a MacDonald, por um número cada vez maior de obesos. Na Malásia,o Estado tem um programa escolar, destinado a esclarecer os riscos que osalunos correm, ao alimentarem-se nos MacDonald. Isto porque, na Ásia, ondeainda há poucos anos não se encontravam obesos, nem havia registos dedoenças cardíacas, tem estado a aumentar assustadoramente o número decrianças obesas, principalmente na Malásia., toda a alimentação que conduz cadavez mais a aumentar o número de obesos, e a aumentar o número de pessoasque vivem com doenças fácilmente evitáveis, não preocupa os seus serviçosde Medicare; o que é preciso é não afectar o lucro das multinacionais que"engordam" à custa do sofrimento dos consumidores.... Que ironia e hipocrisiase vê, em tudo isto. O Estado, deixa o mercado funcionar, mas depois lamentaque os hospitais estejam cheios de doentes, que as "baixas" por doença levemà falta de produtividade, que o Estado não tem dinheiro para assistência médicae medicamentosa. É um circulo infernal, um autêntico "mundo-cão". Mas tambemé verdade que, para as pessoas, a alimentação que preferem comer é tão into-cável, como é a fé dos fundamentalistas religiosos. Resta educar, esclarecer...Neste inverno frio, é bom lembrarmos o calor que há noutros países,nesta altura do ano. No Rio de Janeiro, as praias encheram de gente,graças ao feriado de S. Sebastião. Pormenor da praia do Leblon.

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