Abrir Lisboa... Lisboa a Abrir!!!: Debates

29-09-2009
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Muito se tem falado, um pouco por toda a blogosfera, de debates. Sabemos que no último, realizado pela estação de televisão privada SIC, ficaram excluídas 5 das 12 candidaturas, incluíndo por exemplo a candidatura de Garcia Pereira que há data aparecia apenas a 0,1% do CDS, que esteve representado pelo deputado Telmo Correia. Depois deste acontecimento, de uma consequente queixa à ERC por parte do Professor Nuno Cardoso da Silva (candidatura do MRPP) e de uma eventual queixa à CNE, parece-me que este cenário não se pode repetir.Mas ao que consta e nos é notíciado no blog do bloquista Daniel Oliveira, a TSF irá realizar agora uma série de debates a dois. Sendo que a grelha é tão ridícula, que volta a excluír candidatos como Garcia Pereira e Manuel Monteiro colocando antes, a título de exemplo, Sá Fernandes a debater com o candidato/fadista do PPM. Esquecido este triste episódio do jornalismo político nacional, resta-nos discutir os moldes do debate que se irá realizar a 12 na estação pública de televisão.O José Reis Santos dos vizinhos do "O Costa do Castelo", vem propôr um modelo importado dos Estados Unidos da América, onde cada candidato seria confrontado com perguntas, umas mais directas que outras e que poderiam vir quer dos principais órgãos de comunicação social, como também dos próprios cidadãos, que se poderiam inscrever para tentar os seus 5 minutos de fama e poderem interpelar os candidatos. É um bocadinho também, aquele modelo de debate em que um cidadão espanhol perguntou à pouco tempo a Zapatero, qual era o preço de um café. O mesmo respondeu 1 euro e teve os espanhóis a rirem-se na sua cara durante umas semanas.Mas quais são os riscos deste tipo de debate proposto pelos camaradas do "O Costa do Castelo"? Na minha óptica, este modelo americanizado da política apenas vai fazer com que se disvirtue a lógica de um debate, porque neste modelo ele simplesmente não existe. Este modelo seria sim correcto, na minha opinião, para o círculo de entrevistas indivíduais que irá começar brevemente também na RTP, para um modelo de debate a 12 não funciona. Haverá uma alternativa? Na minha óptica sim, deixo então a minha sugestão: 3 debates com 4 candidatos cada um, todos escolhidos por sorteio e que oferecesse garantias da participação dos 12 candidatos; o modelo seria semelhante aos restantes debates que costumam existir no nosso país e teriam que ser todos os debates moderados pelo mesmo jornalista.


Muito se tem falado, um pouco por toda a blogosfera, de debates. Sabemos que no último, realizado pela estação de televisão privada SIC, ficaram excluídas 5 das 12 candidaturas, incluíndo por exemplo a candidatura de Garcia Pereira que há data aparecia apenas a 0,1% do CDS, que esteve representado pelo deputado Telmo Correia. Depois deste acontecimento, de uma consequente queixa à ERC por parte do Professor Nuno Cardoso da Silva (candidatura do MRPP) e de uma eventual queixa à CNE, parece-me que este cenário não se pode repetir.Mas ao que consta e nos é notíciado no blog do bloquista Daniel Oliveira, a TSF irá realizar agora uma série de debates a dois. Sendo que a grelha é tão ridícula, que volta a excluír candidatos como Garcia Pereira e Manuel Monteiro colocando antes, a título de exemplo, Sá Fernandes a debater com o candidato/fadista do PPM. Esquecido este triste episódio do jornalismo político nacional, resta-nos discutir os moldes do debate que se irá realizar a 12 na estação pública de televisão.O José Reis Santos dos vizinhos do "O Costa do Castelo", vem propôr um modelo importado dos Estados Unidos da América, onde cada candidato seria confrontado com perguntas, umas mais directas que outras e que poderiam vir quer dos principais órgãos de comunicação social, como também dos próprios cidadãos, que se poderiam inscrever para tentar os seus 5 minutos de fama e poderem interpelar os candidatos. É um bocadinho também, aquele modelo de debate em que um cidadão espanhol perguntou à pouco tempo a Zapatero, qual era o preço de um café. O mesmo respondeu 1 euro e teve os espanhóis a rirem-se na sua cara durante umas semanas.Mas quais são os riscos deste tipo de debate proposto pelos camaradas do "O Costa do Castelo"? Na minha óptica, este modelo americanizado da política apenas vai fazer com que se disvirtue a lógica de um debate, porque neste modelo ele simplesmente não existe. Este modelo seria sim correcto, na minha opinião, para o círculo de entrevistas indivíduais que irá começar brevemente também na RTP, para um modelo de debate a 12 não funciona. Haverá uma alternativa? Na minha óptica sim, deixo então a minha sugestão: 3 debates com 4 candidatos cada um, todos escolhidos por sorteio e que oferecesse garantias da participação dos 12 candidatos; o modelo seria semelhante aos restantes debates que costumam existir no nosso país e teriam que ser todos os debates moderados pelo mesmo jornalista.

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