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16-06-2005
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[139]Tanto o Diario de Noticias como o Publico noticiam a nomeacao de Margarida Blasco para a direcção dos Serviços de Informações de Segurança (SIS). Diario de Noticias salienta que Margarida Blasco havia sido indicada, há pouco tempo, para integrar o Tribunal Constitucional e que pelas suas mãos passaram processos como o de Camarate e Dona Branca. Destaca igualmente que esta foi também responsável pelo acordão relativo a Fernando Negrão, ex-director da Policia Judiciaria, movido pelo antigo Procurador Geral da Republica, Cunha Rodrigues, por suposta violação do segredo de justiça na investigação à Universidade Moderna. Publico , por sua vez, chama a atencao para o facto de Margarida Blasco ter desempenhado funções no Ministério da Justiça, quando este foi tutelado por Laborinho Lúcio, donde transitou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros – concretamente para o Instituto de Cooperação – quando Durão Barroso assumiu essa pasta.Diario de Noticias e Publico nao referem que, tal como Durao Barroso, Margarida Blasco foi militante do MRPP. Mais. Que esta foi colega do Primeiro-Ministro na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.Durao Barroso parece estar a atravessar um ciclo politicamente correcto. Depois da escolha de Graca Carvalho para o ministerio da Ciencia e do Ensino Superior e de Teresa Patricio Gouveia para o ministerio dos Negocios Estrangeiros, o Primeiro-Ministro escolheu mais uma mulher para uma posicao de destaque – neste caso sera’ a primeira mulher a dirigir o SIS.Duas notas finais.[1] O amadorismo e a falta de especializacao continuam a imperar. E’ certo que Margarida Blasco fazia parte do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP). Porem, a Juíza Desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa nao tem qualquer conhecimento operacional sobre servicos de informacoes.Margarida Blasco e’ uma juiza de carreira e a sua formacao superior e’ em Direito. Nada permite antever que possa vir a ter um papel importante na reestruturacao dos servicos de informacoes, ainda por cima tendo em conta a fusao do SIS e do SIEDM (Serviços de Informações Estratégicas de Defesa e Militares) que se avizinha.[2] E ja’ que se falou no SIEDM, nesta fase os servicos de informacoes parecem estar entregues a amigos e a familiares de Durao Barroso.Antecedendo a nomeacao de Margarida Blasco para o SIS, Paulo Vizeu Pinheiro – primo da mulher de Durao Barroso, Margarida Sousa Uva – cessara funcoes como adjunto do Primeiro-Ministro para tomar posse, salvo erro, como sub-director do SIEDM.

[139]Tanto o Diario de Noticias como o Publico noticiam a nomeacao de Margarida Blasco para a direcção dos Serviços de Informações de Segurança (SIS). Diario de Noticias salienta que Margarida Blasco havia sido indicada, há pouco tempo, para integrar o Tribunal Constitucional e que pelas suas mãos passaram processos como o de Camarate e Dona Branca. Destaca igualmente que esta foi também responsável pelo acordão relativo a Fernando Negrão, ex-director da Policia Judiciaria, movido pelo antigo Procurador Geral da Republica, Cunha Rodrigues, por suposta violação do segredo de justiça na investigação à Universidade Moderna. Publico , por sua vez, chama a atencao para o facto de Margarida Blasco ter desempenhado funções no Ministério da Justiça, quando este foi tutelado por Laborinho Lúcio, donde transitou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros – concretamente para o Instituto de Cooperação – quando Durão Barroso assumiu essa pasta.Diario de Noticias e Publico nao referem que, tal como Durao Barroso, Margarida Blasco foi militante do MRPP. Mais. Que esta foi colega do Primeiro-Ministro na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.Durao Barroso parece estar a atravessar um ciclo politicamente correcto. Depois da escolha de Graca Carvalho para o ministerio da Ciencia e do Ensino Superior e de Teresa Patricio Gouveia para o ministerio dos Negocios Estrangeiros, o Primeiro-Ministro escolheu mais uma mulher para uma posicao de destaque – neste caso sera’ a primeira mulher a dirigir o SIS.Duas notas finais.[1] O amadorismo e a falta de especializacao continuam a imperar. E’ certo que Margarida Blasco fazia parte do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP). Porem, a Juíza Desembargadora do Tribunal da Relação de Lisboa nao tem qualquer conhecimento operacional sobre servicos de informacoes.Margarida Blasco e’ uma juiza de carreira e a sua formacao superior e’ em Direito. Nada permite antever que possa vir a ter um papel importante na reestruturacao dos servicos de informacoes, ainda por cima tendo em conta a fusao do SIS e do SIEDM (Serviços de Informações Estratégicas de Defesa e Militares) que se avizinha.[2] E ja’ que se falou no SIEDM, nesta fase os servicos de informacoes parecem estar entregues a amigos e a familiares de Durao Barroso.Antecedendo a nomeacao de Margarida Blasco para o SIS, Paulo Vizeu Pinheiro – primo da mulher de Durao Barroso, Margarida Sousa Uva – cessara funcoes como adjunto do Primeiro-Ministro para tomar posse, salvo erro, como sub-director do SIEDM.

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