Rosamármore: Começa nova maratona para distrair as massas.

10-07-2009
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Ontem foram anunciados os primeiros corredores para a presidência da Câmara de Lisboa. Helena Roseta não surpreendeu, Negrão um pouco, mas António Costa sim.Um ministro que sai a meio do mandato que lhe foi conferido, e dum Ministério tão sensível, só pode sugerir duas hipóteses: ou Costa põe os interesses do partido acima de quaisquer outros ou então sonha auspiciosa carreira política para além da presidência que porventura venha a ganhar, chegando a Primeiro Ministro ou mesmo PR. Ambição parece ser característica que não lhe falta. Claro que é possível o formular de outras hipóteses mais rebuscadas mas não convém.O facto evidente é que o Partido Socialista revela enorme apetite pelo poder e também precisa de exercer o poder compensatório. Quer a Câmara. E para isso nunca regateou até agora os apoios voluntários.Quem estará com Helena Roseta na máquina eleitoral? Dividirá ela o eleitorado socialista levando consigo os desiludidos e dissidentes da política deste Governo? Contará ainda com os que começam a perceber que os votos devem começar a dar força a independentes? É uma incógnita. E se, na última hora, desistisse a favor de António Costa ?Quanto a Fernando Negrão, o problema está no partido que o propõe, o mesmo que à última hora tirou o tapete a Ferreira do Amaral noutras eleições. O PSD está sem liderança, vazio, porque os socialistas o substituíram em muito da prática política programática, deixando-o no limbo dum cinzentismo lunático. Os ditos “barões” vivem demasiadamente bem para darem o corpo ao manifesto e o último que tinha carisma de líder foi também ajudado a cremar por um “consistório” sem rosto visível.Um líder não se distingue pela retórica redonda como a de Sócrates mas sim pela capacidade de mobilizar vontades sem nada dar em troca, pela flexibilidade criativa nos debates difíceis, pela capacidade de inverter situações a seu favor nos momentos oportunos, pela imprevisibilidade perante novas situações ou sentido de improviso. Por exemplo. Marques Mendes, pode servir para o interior do partido mas, para oposição ao despotismo situacionista não serve.

Ontem foram anunciados os primeiros corredores para a presidência da Câmara de Lisboa. Helena Roseta não surpreendeu, Negrão um pouco, mas António Costa sim.Um ministro que sai a meio do mandato que lhe foi conferido, e dum Ministério tão sensível, só pode sugerir duas hipóteses: ou Costa põe os interesses do partido acima de quaisquer outros ou então sonha auspiciosa carreira política para além da presidência que porventura venha a ganhar, chegando a Primeiro Ministro ou mesmo PR. Ambição parece ser característica que não lhe falta. Claro que é possível o formular de outras hipóteses mais rebuscadas mas não convém.O facto evidente é que o Partido Socialista revela enorme apetite pelo poder e também precisa de exercer o poder compensatório. Quer a Câmara. E para isso nunca regateou até agora os apoios voluntários.Quem estará com Helena Roseta na máquina eleitoral? Dividirá ela o eleitorado socialista levando consigo os desiludidos e dissidentes da política deste Governo? Contará ainda com os que começam a perceber que os votos devem começar a dar força a independentes? É uma incógnita. E se, na última hora, desistisse a favor de António Costa ?Quanto a Fernando Negrão, o problema está no partido que o propõe, o mesmo que à última hora tirou o tapete a Ferreira do Amaral noutras eleições. O PSD está sem liderança, vazio, porque os socialistas o substituíram em muito da prática política programática, deixando-o no limbo dum cinzentismo lunático. Os ditos “barões” vivem demasiadamente bem para darem o corpo ao manifesto e o último que tinha carisma de líder foi também ajudado a cremar por um “consistório” sem rosto visível.Um líder não se distingue pela retórica redonda como a de Sócrates mas sim pela capacidade de mobilizar vontades sem nada dar em troca, pela flexibilidade criativa nos debates difíceis, pela capacidade de inverter situações a seu favor nos momentos oportunos, pela imprevisibilidade perante novas situações ou sentido de improviso. Por exemplo. Marques Mendes, pode servir para o interior do partido mas, para oposição ao despotismo situacionista não serve.

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