Pleitos, Apostilas e Comentários: Editorial?!

26-06-2009
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1113ou exercício aplicado de cinismo e hipocrisia? Editorial, em rigor, jornalístico não é com certeza. Partindo, sempre, de premissas imaculadas «a política é uma actividade nobre», «tem esse direito e ninguém lhe pode negar essa liberdade» no intuito de dar ao texto correcção formal verifica-se contudo que mais não é que um texto parcial, tendencioso, sectário e politicamente alinhado. Mau jornalismo!Vejamos:aponta as falhas de Fernando Negrão, nas confusões que fez com as siglas da Epal com Epul com Ippar, para concluir que Negrão, por desconhecimento, não conhece Lisboa, não está capaz de dirigir a autarquia. Não é lícito retirar estas conclusões. A falta de ginástica mental de Guterres para o exercício aritmético em calcular que x por cento de y milhões de euros eram z euros não significaram que Guterres fosse um inapto para governar o país como não li - no DN - nada quando, há uns dias atrás, António Costa (num vórtice de populismo e demagogia) afirmou, com a intenção de trazer a ele os votos da grande comunidade gay lisboeta, que abrirá as portas do município para celebrar casamentos gay o que como se sabe é, antes de tudo, uma impossibilidade legal.Depois atira-se às imprecações de Berardo a Rui Costa e a Mega Ferreira. As imprecações a Rui Costa é instrumental, o "calo", o "dói" do DN é Mega Ferreira. Quer num caso como no outro não vi intencionalidade maldosa por parte de Berardo. Reconheci limitações lexicais e alguma dislexia e mais... vi hombridade de um homem que soube pedir desculpas públicas a Rui Costa. (O editorialista já pediu desculpa por utilizar as páginas do jornal para deformar a opinião pública?) Não creio que vá ouvir o mesmo em relação a Mega Ferreira. Estou em crer que Berardo em relação a Mega Ferreira - com muito mais propriedade que eu - bem sabe que Mega é um dos ícones de uma casta (de várias que há) de ídolos com pés de barro, de indivíduos que nunca produziram nada de relevante para a sociedade a não ser terem-se filado às tetas do orçamento e terem-se deleitado ao longo destes derradeiros trinta anos com o nosso leitinho.Não sei, nem isso interessa, se Berardo fará melhor que Mega. Sei que Berardo - bronco, tosco, limitado intelectualmente, disléxico - tem o que tem e não me consta que tivesse vindo ao meu bolso ao contrário de Mega que - refinado, evoluído, informado, intelectualmente superior - desde o seu aparecimento luminoso e resplandescente até hoje, o legado que nos deixou - intelectual, político, social, económico, literário... - foi este: o que vivemos. Exemplo melhor não há!

1113ou exercício aplicado de cinismo e hipocrisia? Editorial, em rigor, jornalístico não é com certeza. Partindo, sempre, de premissas imaculadas «a política é uma actividade nobre», «tem esse direito e ninguém lhe pode negar essa liberdade» no intuito de dar ao texto correcção formal verifica-se contudo que mais não é que um texto parcial, tendencioso, sectário e politicamente alinhado. Mau jornalismo!Vejamos:aponta as falhas de Fernando Negrão, nas confusões que fez com as siglas da Epal com Epul com Ippar, para concluir que Negrão, por desconhecimento, não conhece Lisboa, não está capaz de dirigir a autarquia. Não é lícito retirar estas conclusões. A falta de ginástica mental de Guterres para o exercício aritmético em calcular que x por cento de y milhões de euros eram z euros não significaram que Guterres fosse um inapto para governar o país como não li - no DN - nada quando, há uns dias atrás, António Costa (num vórtice de populismo e demagogia) afirmou, com a intenção de trazer a ele os votos da grande comunidade gay lisboeta, que abrirá as portas do município para celebrar casamentos gay o que como se sabe é, antes de tudo, uma impossibilidade legal.Depois atira-se às imprecações de Berardo a Rui Costa e a Mega Ferreira. As imprecações a Rui Costa é instrumental, o "calo", o "dói" do DN é Mega Ferreira. Quer num caso como no outro não vi intencionalidade maldosa por parte de Berardo. Reconheci limitações lexicais e alguma dislexia e mais... vi hombridade de um homem que soube pedir desculpas públicas a Rui Costa. (O editorialista já pediu desculpa por utilizar as páginas do jornal para deformar a opinião pública?) Não creio que vá ouvir o mesmo em relação a Mega Ferreira. Estou em crer que Berardo em relação a Mega Ferreira - com muito mais propriedade que eu - bem sabe que Mega é um dos ícones de uma casta (de várias que há) de ídolos com pés de barro, de indivíduos que nunca produziram nada de relevante para a sociedade a não ser terem-se filado às tetas do orçamento e terem-se deleitado ao longo destes derradeiros trinta anos com o nosso leitinho.Não sei, nem isso interessa, se Berardo fará melhor que Mega. Sei que Berardo - bronco, tosco, limitado intelectualmente, disléxico - tem o que tem e não me consta que tivesse vindo ao meu bolso ao contrário de Mega que - refinado, evoluído, informado, intelectualmente superior - desde o seu aparecimento luminoso e resplandescente até hoje, o legado que nos deixou - intelectual, político, social, económico, literário... - foi este: o que vivemos. Exemplo melhor não há!

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