Setembro 8, 2008 – O Insurgente

29-09-2009
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Prometo que não sou do “bota-abaixo”. A sério, senhor primeiro-ministro. Mas também não é preciso provocar dessa maneira: uma nova paixão pelas ideias a um ano das eleições, não é de desconfiar?

Quando foi para guterrar, fizeram as “Novas Fronteiras”, ganharam; sentadinhos na cadeira do poder, pensar que é duro, “abertura à sociedade civil” e aos “independentes”, nicles, rien, niente, nunca mais o PS produziu o que quer que seja, que o tacho não se ganha para o dividir. Guterres caiu de podre, tivemos Durão, Santana, o governo caiu de novo. Veio Sócrates que, apanhado na curva, não teve tempo para montar grandes filosofias – é certo que o adversário estava moribundo – bastou prometer até não poder mais, foi empregos, choques tecnológicos, tudo o que no “brainstorming” foi possível colar no “programa de governo”. Ganharam. Sentadinhos na cadeira do poder, pensar que é duro, “abertura à sociedade civil” e aos “independentes”, nicles, rien, niente, o PS sentiu-se bem sem produzir o que quer que seja, que o tacho não se ganha para o dividir. Agora, e como as eleições estão aí, o Sócrates tecnocrático, diz-nos na TV que é preciso “novas ideias”, “novas propostas”, deixar de dizer mal. Para isso, o PS oferece-nos um “think tank”, essa coisa que está na moda, chama-se “Res Publica”, e vai produzir – pasmem – “estudos e debates, formação, edição e divulgação e integração em redes internacionais de fundações”; no Res Publica há de tudo, como na farmácia, é mesmo um “catch all”: como nos diz o inefável Augusto Silva, no Res Publica caberão todas as esquerdas, a esquerda democrática, o trabalhismo, a democracia liberal, a esquerda moderna, o socialismo, a social-democracia e o centro-esquerda. Uau! No PS cabe mesmo quase tudo!

Tenho um palpite sobre quanto tempo vai durar este think tank, e a abertura à sociedade civil, e essas coisas…

Prometo que não sou do “bota-abaixo”. A sério, senhor primeiro-ministro. Mas também não é preciso provocar dessa maneira: uma nova paixão pelas ideias a um ano das eleições, não é de desconfiar?

Quando foi para guterrar, fizeram as “Novas Fronteiras”, ganharam; sentadinhos na cadeira do poder, pensar que é duro, “abertura à sociedade civil” e aos “independentes”, nicles, rien, niente, nunca mais o PS produziu o que quer que seja, que o tacho não se ganha para o dividir. Guterres caiu de podre, tivemos Durão, Santana, o governo caiu de novo. Veio Sócrates que, apanhado na curva, não teve tempo para montar grandes filosofias – é certo que o adversário estava moribundo – bastou prometer até não poder mais, foi empregos, choques tecnológicos, tudo o que no “brainstorming” foi possível colar no “programa de governo”. Ganharam. Sentadinhos na cadeira do poder, pensar que é duro, “abertura à sociedade civil” e aos “independentes”, nicles, rien, niente, o PS sentiu-se bem sem produzir o que quer que seja, que o tacho não se ganha para o dividir. Agora, e como as eleições estão aí, o Sócrates tecnocrático, diz-nos na TV que é preciso “novas ideias”, “novas propostas”, deixar de dizer mal. Para isso, o PS oferece-nos um “think tank”, essa coisa que está na moda, chama-se “Res Publica”, e vai produzir – pasmem – “estudos e debates, formação, edição e divulgação e integração em redes internacionais de fundações”; no Res Publica há de tudo, como na farmácia, é mesmo um “catch all”: como nos diz o inefável Augusto Silva, no Res Publica caberão todas as esquerdas, a esquerda democrática, o trabalhismo, a democracia liberal, a esquerda moderna, o socialismo, a social-democracia e o centro-esquerda. Uau! No PS cabe mesmo quase tudo!

Tenho um palpite sobre quanto tempo vai durar este think tank, e a abertura à sociedade civil, e essas coisas…

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