Condado do Flecheiro: A saúde de quem nos trata.

11-10-2009
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Olá gentes das circundantes terras esquecidas do sujo Nabão – digam-me, como vai “essa saúde”? Não, não carece resposta, até porque bem sei que se quisesse realmente saber teria que perguntar a alguém de terras de palha doce. Abre antes que feche...Pois, ardis à parte, bem sei que há tempo anelais o meu regresso, mas sabem, a fria e cinzenta realidade deste condado à beira do Nabão entalado é pouco convidativa à minha presença, tanto que eu gosto de lugares mais quentes nos afectos e inteligentes e convictos nas causas, mas vá, todos temos de louco um pouco, e masoquista parece que muito, pelo que cá vou voltando qual Madalena arrependida a dar a última de fugida.E muito haveria para relatar desde a última crónica, sendo talvez o estranho estudo do Expresso que caridosamente ofereceu o décimo segundo lugar a estas terras sem governo em torno do meu condado o mais interessante de referir, mas não é que alguém “algures” se adiantou?!Esse Cristóvão também deve ser tolinho, mas que importa que Tomar não seja de facto tão bom de se viver como diz o Expresso? Eu por mim, acho que o que é bom é o título, depois a realidade não interessa para nada, e o facto de batermos aos pontos todos as outras cidades do distrito é já motivo abundante para brindarmos e deitarmos uns foguetes, que há tempo longo não temos grandes razões para isso!Eu por minha augusta decisão já tratei de acertar a data de atribuição do Alto Grau de Mérito e Chave de Ouro do Condado por serviços prestados a esse folhetim do Barão Balsemão, e igual distinção prestarei ao autor da encomenda assim que o descobrir.O que também ainda mexe é a assembleia não sei que tal do povo e blá, blá, blá, nome pomposo, do hospital. (Eu sei que ainda agora escrevi que o que é bom são títulos, mas também não é preciso complicar tanto). Chame-se-lhe então, assembleia sobre o hospital.Correm de facto ainda os ecos da dita, e é impressionante como uma coisa que não serve para nada faz correr tanta tinta – salvo seja, que isto é tudo da maior virtualidade.Eu não estive obviamente presente, que alguém do meu estatuto não se presta a tamanhas patranhas (qualquer dia ainda alguém se lembra de exigir que seja o povo a decidir!), mas porque como toda a grande figura que gosta de cultivar a sua sabedoria e intelectualidade, acaba sempre por saber e informar-se de coisas inúteis, também eu recorri aos meus mui fieis serviçais, sempre por aí infiltrados a perscrutar tudo, para que aqui possa fazer o mais fiel e verosímil retrato.Quer dizer, mais ou menos, que as mensagens que me chegaram foram um tanto contraditórias... ou não. Uns dizem que Paiva foi coerente, disse no essencial que não quer saber; outros que o PS foi humilhado e que parece que é deles a culpa; outros que Relvas foi levado ao tapete e rebolou; ou que a comunicação social levou bordoada; ou que havia um excesso de laca na mesa sem contar com a das duas senhoras; que não se percebeu bem se as referidas são paivetes ou relvetes; que a Brigada do Reumático já não é o que foi e que Trincão se prepara para a ela pertencer; que o autocarro de Paialvo trouxe os passageiros errados; que o público não foi adestrado o suficiente para saber quando bater palmas e quando não; que o Luís Vicente esteve quase quase quase para dizer alguma coisa, e os outros do PSD estiveram à espera da sua deixa; que o Luís Ferreira não tomou banho; que Bruno Graça e José Serra se olharam de lado, que Paiva olhou de cima, que Corvêlo ninguém o viu, andava parece à procura do pelouro perdido; que por lá estiveram todos os futuros candidatos; que houve malta que se assustou e foi embora; que no final estavam todos aos abraços...Enfim, confirmo que em verdade não sei, é tudo muito contraditório à parte o facto, esse parece seguro, que aparentemente qualquer dia, talvez, o hospital ainda venha ser tema importante.Depois, chegaram-me também notícias do aniversário dos apaga fogos cá do sítio - estes literalmente - que é sempre um evento social importante e onde ao que constou, esteve agora especialmente repleto não se sabe se esperando a neve. E como lá não estive ficam dúvidas: terá Carlos Carrão anunciado a sua candidatura, durante o enfado que administrou aos convidados? Ter-se-á Paulo Fonseca dado a entender? Quantos "por o" e "por a" terá dito Paiva? E porque não têm as bombeiras direito a medalhas?Aos serviços de informação e comunicação do Condado chegaram também alguns e-mail’s com questões, críticas, opiniões diversas que aqui e sem delas atestar veracidade ou acerto faço ainda assim eco, resumidamente e em forma de perguntas:Haverá ainda “independentes infiltrados” no PS? Algum deles é autarca?Estalou definitivamente o verniz entre os vereadores PSD, e entre estes e o Príncipe Perfeito?É Paiva o mais desejado para se suceder a si mesmo?Quem é o ex-PSD que se perfila para entrar na quinta das rosas?Pode Carrão vir mesmo a ser presidente de Câmara?Vai regressar algum exilado do PSD à vida política?Decidiu já a cúpula do PS local quem vai ser o seu candidato?Já decidiu Relvas quem vai ser o candidato do PSD?Porque é o PS o mais atacado na blogolândia, e porque não se identifica ninguém do PSD?Que peso têm António Alexandre e os irmãos Mendes dentro do PS?Que peso têm António Fidalgo e Fernando Jesus dentro do PSD?Vive Tomar uma crise de referências e de capacidade de renovação, a ponto de serem sempre as mesmas caras, as mesmas vozes, por mais cansadas e gastas que estejam, e pode isso justificar que fenómenos como Rosa Dias ou Pedro Marques continuem a almejar alcançar o poder?É Tomar uma vila de velhos?Mais temas há a burilar, que a pedra custa a desbastar-se e as sugestões aqui feitas em alguns comentários são de certo pertinentes. Mas por agora ficam estes, que mais seria abuso e como habitual já estou cansado, além de que tenho duas enfermeiras à espera para irmos brincar às ambulâncias.Bons comentários - e lembrem-se que rir faz bem à saúde e que vem aí o Entrudo, que se mais perto ou na Linhaceira não for, sempre se vê pela televisão!Nem se percebe porque Tomar não abraça o Carnaval como mais uma coisa sua, pois se por cá se anda sempre a fazer de conta...!


Olá gentes das circundantes terras esquecidas do sujo Nabão – digam-me, como vai “essa saúde”? Não, não carece resposta, até porque bem sei que se quisesse realmente saber teria que perguntar a alguém de terras de palha doce. Abre antes que feche...Pois, ardis à parte, bem sei que há tempo anelais o meu regresso, mas sabem, a fria e cinzenta realidade deste condado à beira do Nabão entalado é pouco convidativa à minha presença, tanto que eu gosto de lugares mais quentes nos afectos e inteligentes e convictos nas causas, mas vá, todos temos de louco um pouco, e masoquista parece que muito, pelo que cá vou voltando qual Madalena arrependida a dar a última de fugida.E muito haveria para relatar desde a última crónica, sendo talvez o estranho estudo do Expresso que caridosamente ofereceu o décimo segundo lugar a estas terras sem governo em torno do meu condado o mais interessante de referir, mas não é que alguém “algures” se adiantou?!Esse Cristóvão também deve ser tolinho, mas que importa que Tomar não seja de facto tão bom de se viver como diz o Expresso? Eu por mim, acho que o que é bom é o título, depois a realidade não interessa para nada, e o facto de batermos aos pontos todos as outras cidades do distrito é já motivo abundante para brindarmos e deitarmos uns foguetes, que há tempo longo não temos grandes razões para isso!Eu por minha augusta decisão já tratei de acertar a data de atribuição do Alto Grau de Mérito e Chave de Ouro do Condado por serviços prestados a esse folhetim do Barão Balsemão, e igual distinção prestarei ao autor da encomenda assim que o descobrir.O que também ainda mexe é a assembleia não sei que tal do povo e blá, blá, blá, nome pomposo, do hospital. (Eu sei que ainda agora escrevi que o que é bom são títulos, mas também não é preciso complicar tanto). Chame-se-lhe então, assembleia sobre o hospital.Correm de facto ainda os ecos da dita, e é impressionante como uma coisa que não serve para nada faz correr tanta tinta – salvo seja, que isto é tudo da maior virtualidade.Eu não estive obviamente presente, que alguém do meu estatuto não se presta a tamanhas patranhas (qualquer dia ainda alguém se lembra de exigir que seja o povo a decidir!), mas porque como toda a grande figura que gosta de cultivar a sua sabedoria e intelectualidade, acaba sempre por saber e informar-se de coisas inúteis, também eu recorri aos meus mui fieis serviçais, sempre por aí infiltrados a perscrutar tudo, para que aqui possa fazer o mais fiel e verosímil retrato.Quer dizer, mais ou menos, que as mensagens que me chegaram foram um tanto contraditórias... ou não. Uns dizem que Paiva foi coerente, disse no essencial que não quer saber; outros que o PS foi humilhado e que parece que é deles a culpa; outros que Relvas foi levado ao tapete e rebolou; ou que a comunicação social levou bordoada; ou que havia um excesso de laca na mesa sem contar com a das duas senhoras; que não se percebeu bem se as referidas são paivetes ou relvetes; que a Brigada do Reumático já não é o que foi e que Trincão se prepara para a ela pertencer; que o autocarro de Paialvo trouxe os passageiros errados; que o público não foi adestrado o suficiente para saber quando bater palmas e quando não; que o Luís Vicente esteve quase quase quase para dizer alguma coisa, e os outros do PSD estiveram à espera da sua deixa; que o Luís Ferreira não tomou banho; que Bruno Graça e José Serra se olharam de lado, que Paiva olhou de cima, que Corvêlo ninguém o viu, andava parece à procura do pelouro perdido; que por lá estiveram todos os futuros candidatos; que houve malta que se assustou e foi embora; que no final estavam todos aos abraços...Enfim, confirmo que em verdade não sei, é tudo muito contraditório à parte o facto, esse parece seguro, que aparentemente qualquer dia, talvez, o hospital ainda venha ser tema importante.Depois, chegaram-me também notícias do aniversário dos apaga fogos cá do sítio - estes literalmente - que é sempre um evento social importante e onde ao que constou, esteve agora especialmente repleto não se sabe se esperando a neve. E como lá não estive ficam dúvidas: terá Carlos Carrão anunciado a sua candidatura, durante o enfado que administrou aos convidados? Ter-se-á Paulo Fonseca dado a entender? Quantos "por o" e "por a" terá dito Paiva? E porque não têm as bombeiras direito a medalhas?Aos serviços de informação e comunicação do Condado chegaram também alguns e-mail’s com questões, críticas, opiniões diversas que aqui e sem delas atestar veracidade ou acerto faço ainda assim eco, resumidamente e em forma de perguntas:Haverá ainda “independentes infiltrados” no PS? Algum deles é autarca?Estalou definitivamente o verniz entre os vereadores PSD, e entre estes e o Príncipe Perfeito?É Paiva o mais desejado para se suceder a si mesmo?Quem é o ex-PSD que se perfila para entrar na quinta das rosas?Pode Carrão vir mesmo a ser presidente de Câmara?Vai regressar algum exilado do PSD à vida política?Decidiu já a cúpula do PS local quem vai ser o seu candidato?Já decidiu Relvas quem vai ser o candidato do PSD?Porque é o PS o mais atacado na blogolândia, e porque não se identifica ninguém do PSD?Que peso têm António Alexandre e os irmãos Mendes dentro do PS?Que peso têm António Fidalgo e Fernando Jesus dentro do PSD?Vive Tomar uma crise de referências e de capacidade de renovação, a ponto de serem sempre as mesmas caras, as mesmas vozes, por mais cansadas e gastas que estejam, e pode isso justificar que fenómenos como Rosa Dias ou Pedro Marques continuem a almejar alcançar o poder?É Tomar uma vila de velhos?Mais temas há a burilar, que a pedra custa a desbastar-se e as sugestões aqui feitas em alguns comentários são de certo pertinentes. Mas por agora ficam estes, que mais seria abuso e como habitual já estou cansado, além de que tenho duas enfermeiras à espera para irmos brincar às ambulâncias.Bons comentários - e lembrem-se que rir faz bem à saúde e que vem aí o Entrudo, que se mais perto ou na Linhaceira não for, sempre se vê pela televisão!Nem se percebe porque Tomar não abraça o Carnaval como mais uma coisa sua, pois se por cá se anda sempre a fazer de conta...!

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