Condado do Flecheiro: Édito Normativo II

11-10-2009
marcar artigo


Mui respeitáveis flecheireiros e flecheiroas,Por desagrado com a feição assaz prosaica e o descomedimento de verbosidade sentido na altercação nos pretéritos dias neste Condado, solicita-me Sua Excelência O Conde, ausente em missão por pátrias insondadas, que aqui aja republicar o Édito Normativo em vigor desde Outubro do transacto.1. Todos os seus decretos e despachos são integralmente exactos, excepto para os que entenderem que não.2. Não pretende Sua Excelência o Conde, prejudicar ou ferir ninguém no seu foro pessoal, mas apenas glosar sobre aqueles que a laborações públicas se prestam, devendo saber que ao fazê-lo estão sujeitos pois, à crítica de terceiros.3. Ao adverso do que comummente acredita a plebe, a crítica tanto pode ser negativa como positiva.4. Não aprova ou desaprova Sua Excelência o Conde ninguém em particular, critica sim todos em geral, que ninguém está acima ou abaixo de conjectura, a não ser claro está, o próprio Conde.5. Bom senso e bom humor devem ser requisitos para todos os flecheirenses que têm o privilégio de coabitar neste condado, e por tal privilégio, devem seguir as mesmas linhas de actuação que sua eminência o Conde.E sobre o último ponto, se altera a máxima de então ("olhemos para o espelho antes de abrir a boca”) para a nova divisa de armas do Condado:ANTES DE ESCREVERES DESCREVE-TE A TI MESMO.É requerido ainda que o subsequente se comunique:a) Não se almeja que seja o Condado tablado de elementares pelejas particulares, existirão seguramente distintos locais a esses termos mais harmonizados.b) Conforme qualquer corte de prestígio, similarmente aqui há artistas circenses, trovadores, poetas, filósofos, conselheiros, magos, bobos, conspiradores ao trono, espiões de outros reinos, damas de companhia, generais, capitães, soldados rasos, sacerdotes, carrascos, etecetera. Todos são fundamentais para animar o palácio e dar a si e aos outros móbiles de existência. Cada qual apura onde se entalha.Virtualmente, pouco do que parece é, mesmo porque o que é não parece, não obstando a que muito do que parece, seja.b) Seria desejável a existência de maior vinculação dos escritos, que não sendo impreterível, não aquilate todavia ninguém que o anonimato efectivamente o seja. Logo, é responsabilizável pelo que redige esse e só esse.c) Depreende-se aqui ou ali algum intento de forçar a nacionalização do Condado, talvez porque, como o lusitano Viriato ou o gaulês Astérix, esta é uma região que escapa ao controle do Império – a esses lembra-se apenas, que a singular forma ligeira de subjugar um povo é o seu total extermínio. Outra qualquer feição redunda apenas em cosmética.À cosmética poderá O Conde e O Condado adaptarem-se. Darem-se ao extermínio não.Com sentidos anelos de sanidade e robustez, constância e alacridade,Vosso fiel, Grande Secretário(porque o sistema não estava a funcionar correctamente, permitindo mais do que um voto por dia em cada uma das votações, estas foram reiniciadas do zero. Agora estarão a funcionar correctamente.)


Mui respeitáveis flecheireiros e flecheiroas,Por desagrado com a feição assaz prosaica e o descomedimento de verbosidade sentido na altercação nos pretéritos dias neste Condado, solicita-me Sua Excelência O Conde, ausente em missão por pátrias insondadas, que aqui aja republicar o Édito Normativo em vigor desde Outubro do transacto.1. Todos os seus decretos e despachos são integralmente exactos, excepto para os que entenderem que não.2. Não pretende Sua Excelência o Conde, prejudicar ou ferir ninguém no seu foro pessoal, mas apenas glosar sobre aqueles que a laborações públicas se prestam, devendo saber que ao fazê-lo estão sujeitos pois, à crítica de terceiros.3. Ao adverso do que comummente acredita a plebe, a crítica tanto pode ser negativa como positiva.4. Não aprova ou desaprova Sua Excelência o Conde ninguém em particular, critica sim todos em geral, que ninguém está acima ou abaixo de conjectura, a não ser claro está, o próprio Conde.5. Bom senso e bom humor devem ser requisitos para todos os flecheirenses que têm o privilégio de coabitar neste condado, e por tal privilégio, devem seguir as mesmas linhas de actuação que sua eminência o Conde.E sobre o último ponto, se altera a máxima de então ("olhemos para o espelho antes de abrir a boca”) para a nova divisa de armas do Condado:ANTES DE ESCREVERES DESCREVE-TE A TI MESMO.É requerido ainda que o subsequente se comunique:a) Não se almeja que seja o Condado tablado de elementares pelejas particulares, existirão seguramente distintos locais a esses termos mais harmonizados.b) Conforme qualquer corte de prestígio, similarmente aqui há artistas circenses, trovadores, poetas, filósofos, conselheiros, magos, bobos, conspiradores ao trono, espiões de outros reinos, damas de companhia, generais, capitães, soldados rasos, sacerdotes, carrascos, etecetera. Todos são fundamentais para animar o palácio e dar a si e aos outros móbiles de existência. Cada qual apura onde se entalha.Virtualmente, pouco do que parece é, mesmo porque o que é não parece, não obstando a que muito do que parece, seja.b) Seria desejável a existência de maior vinculação dos escritos, que não sendo impreterível, não aquilate todavia ninguém que o anonimato efectivamente o seja. Logo, é responsabilizável pelo que redige esse e só esse.c) Depreende-se aqui ou ali algum intento de forçar a nacionalização do Condado, talvez porque, como o lusitano Viriato ou o gaulês Astérix, esta é uma região que escapa ao controle do Império – a esses lembra-se apenas, que a singular forma ligeira de subjugar um povo é o seu total extermínio. Outra qualquer feição redunda apenas em cosmética.À cosmética poderá O Conde e O Condado adaptarem-se. Darem-se ao extermínio não.Com sentidos anelos de sanidade e robustez, constância e alacridade,Vosso fiel, Grande Secretário(porque o sistema não estava a funcionar correctamente, permitindo mais do que um voto por dia em cada uma das votações, estas foram reiniciadas do zero. Agora estarão a funcionar correctamente.)

marcar artigo