Beatas: "Portugal, Portugal... do que é que tu estás à espera?"

21-07-2005
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Para quem se pergunta o que é feito de nós, eu respondo: a vida de estudante tem muito que se lhe diga, ainda que haja quem pense que as festas são a nota dominante...Apesar do tempo que temos dedicado aos estudos, a verdade é que o que se passa à nossa volta tem também sido alvo de muita atenção da nossa parte. Quero com isto dizer que temos estado silenciosas, mas não desatentas!...Muito se tem passado neste país à beira mar plantado, que tanto precisa do D. Sebastião para o salvar deste desatino em que está mergulhado. Até que o "Desejado" chegue por entre o denso nevoeiro, o povo lá tem de se ir contentando com o que vai escolhendo para o governar.Há cerca de 2 (quase 3) meses, as tão esperadas eleições deram-nos um novo Governo. O povo aí ganhou um novo fôlego. "Acabou-se o Santana e o Portas... as trapalhadas já lá vão". Mas isso era o que o povo pensava. Na verdade, as consequências do que o governo PSD/PP fez vêm-se arrastando até agora e afinal de contas as coisas não vão melhorar tão depressa.Não, não estou a atribuir culpas somente ao Governo anterior. Na verdade, desde o governo de Cavaco Silva que a situação portuguesa se tem vindo a deteriorar cada vez mais. E por lá já passou um governo PS que pouco mais fez. O que hoje vivemos (esta insegurança, estas incertezas...) é o resultado de uma imensa bola de neve, que pelos vistos ainda não parou de crescer.Ao fim destes meses de governo, Sócrates já teve de recuar em pelo menos uma promessa que fez: na alteração da taxa de IVA. Os combustíveis vão também ter de sofrer um aumento. Vitor Constâncio veio a público dizer que afinal a situação económica portuguesa é pior que o que se imaginava, o que deixa antever mais um furo no cinto dos portugueses para apertar, e a lista continua.Enquanto isso, Fernando Gomes recebeu um rebuçado e vai fazer parte da administração da Galp. Isso demonstra que os "jobs for the boys " estão ainda na berra? Pois...Em suma, as coisas não estão fáceis para os portugueses. Mas não foi coisa que não tivéssemos dito: não foi porque o governo mudou de côr que as coisas vão melhorar da noite para o dia! Mas seria interessante que, num estalar de dedos, o défice diminuisse, a produção aumentasse e a recessão desaparecesse. Viveríamos num "reino" perfeito e de certeza que não pensaríamos tanto no "Desejado".


Para quem se pergunta o que é feito de nós, eu respondo: a vida de estudante tem muito que se lhe diga, ainda que haja quem pense que as festas são a nota dominante...Apesar do tempo que temos dedicado aos estudos, a verdade é que o que se passa à nossa volta tem também sido alvo de muita atenção da nossa parte. Quero com isto dizer que temos estado silenciosas, mas não desatentas!...Muito se tem passado neste país à beira mar plantado, que tanto precisa do D. Sebastião para o salvar deste desatino em que está mergulhado. Até que o "Desejado" chegue por entre o denso nevoeiro, o povo lá tem de se ir contentando com o que vai escolhendo para o governar.Há cerca de 2 (quase 3) meses, as tão esperadas eleições deram-nos um novo Governo. O povo aí ganhou um novo fôlego. "Acabou-se o Santana e o Portas... as trapalhadas já lá vão". Mas isso era o que o povo pensava. Na verdade, as consequências do que o governo PSD/PP fez vêm-se arrastando até agora e afinal de contas as coisas não vão melhorar tão depressa.Não, não estou a atribuir culpas somente ao Governo anterior. Na verdade, desde o governo de Cavaco Silva que a situação portuguesa se tem vindo a deteriorar cada vez mais. E por lá já passou um governo PS que pouco mais fez. O que hoje vivemos (esta insegurança, estas incertezas...) é o resultado de uma imensa bola de neve, que pelos vistos ainda não parou de crescer.Ao fim destes meses de governo, Sócrates já teve de recuar em pelo menos uma promessa que fez: na alteração da taxa de IVA. Os combustíveis vão também ter de sofrer um aumento. Vitor Constâncio veio a público dizer que afinal a situação económica portuguesa é pior que o que se imaginava, o que deixa antever mais um furo no cinto dos portugueses para apertar, e a lista continua.Enquanto isso, Fernando Gomes recebeu um rebuçado e vai fazer parte da administração da Galp. Isso demonstra que os "jobs for the boys " estão ainda na berra? Pois...Em suma, as coisas não estão fáceis para os portugueses. Mas não foi coisa que não tivéssemos dito: não foi porque o governo mudou de côr que as coisas vão melhorar da noite para o dia! Mas seria interessante que, num estalar de dedos, o défice diminuisse, a produção aumentasse e a recessão desaparecesse. Viveríamos num "reino" perfeito e de certeza que não pensaríamos tanto no "Desejado".

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