paixão pelo porto.blogspot.com: «Curiosidades FCP»

05-10-2009
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Hoje recordamos algumas curiosidades associadas ao 2º melhor defesa direito (o 1º será sempre o eterno 'capitão' João Pinto) da história do FC Porto, Virgílio. O «Leão de Génova», como ficou conhecido depois da fantástica exibição frente à Itália, em 1949, foi um dos jogadores que durante mais tempo representou o FC Porto e que mais fidelidade mostrou ao clube e à cidade que o acolheu. Além da lealdade que sempre exibiu, Virgílio ainda ficou associado a um dos momentos mais excitantes da história do clube, aquele período desde a inauguração do Estádio das Antas, em 1952, até à reconquista do título com Bella Guttmann, em 1959. Foi Josef Szabo, o treinador do FC Porto de então, que deu indicação à direcção do clube para encontrar um substituto para o carismático Pinga. Apesar de inicialmente ter sido colocado a jogar no meio-campo, Virgílio viría a assumir outras funções quando o técnico Alejandro Scopelli chegou ao clube. O substituto de Szabo foi o grande responsável pelo seu recuo no campo. Inicialmente, Scopelli experimentou-o nos dois lados da defesa, acabando Virgílio por se fixar na direita porque era dextro.Foi depois da estreia na Selecção nacional que Virgílio recebeu os primeiros convites para deixar o FC Porto. Apesar da derrota (4-1) frente à Itália, Virgílio foi o melhor jogador português em campo e anulou o famoso extremo-esquerdo Carapelese. Os ecos da sua fantástica exibição depressa chegaram a Espanha e, alguns dias depois, o antigo defesa direito do FC Porto seria assediado a mudar-se para o Barcelona e para o Real Madrid. Virgílio recusou! No entanto, dois anos depois os espanhóis voltaram à carga. O Celta de Vigo ofereceu-lhe 500 mil pesetas pela assinatura do contrato e um ordenado mensal de 15 mil pesetas (quando veio para o FC Porto, em 1947, foi-lhe atribuído um prémio de assinatura de 3 contos e um vencimento mensal de 800 escudos). Era uma fortuna mas Virgílio voltou a dizer não aos espanhóis. Para o antigo defesa direito do FC Porto, «trocar de camisola apenas por causa do dinheiro que estava em jogo, se não era violentar o coração e o clube, era, pelo menos, aceitar viver como um mercenário». Passados mais de 50 anos, quantos futebolistas diríam o mesmo?


Hoje recordamos algumas curiosidades associadas ao 2º melhor defesa direito (o 1º será sempre o eterno 'capitão' João Pinto) da história do FC Porto, Virgílio. O «Leão de Génova», como ficou conhecido depois da fantástica exibição frente à Itália, em 1949, foi um dos jogadores que durante mais tempo representou o FC Porto e que mais fidelidade mostrou ao clube e à cidade que o acolheu. Além da lealdade que sempre exibiu, Virgílio ainda ficou associado a um dos momentos mais excitantes da história do clube, aquele período desde a inauguração do Estádio das Antas, em 1952, até à reconquista do título com Bella Guttmann, em 1959. Foi Josef Szabo, o treinador do FC Porto de então, que deu indicação à direcção do clube para encontrar um substituto para o carismático Pinga. Apesar de inicialmente ter sido colocado a jogar no meio-campo, Virgílio viría a assumir outras funções quando o técnico Alejandro Scopelli chegou ao clube. O substituto de Szabo foi o grande responsável pelo seu recuo no campo. Inicialmente, Scopelli experimentou-o nos dois lados da defesa, acabando Virgílio por se fixar na direita porque era dextro.Foi depois da estreia na Selecção nacional que Virgílio recebeu os primeiros convites para deixar o FC Porto. Apesar da derrota (4-1) frente à Itália, Virgílio foi o melhor jogador português em campo e anulou o famoso extremo-esquerdo Carapelese. Os ecos da sua fantástica exibição depressa chegaram a Espanha e, alguns dias depois, o antigo defesa direito do FC Porto seria assediado a mudar-se para o Barcelona e para o Real Madrid. Virgílio recusou! No entanto, dois anos depois os espanhóis voltaram à carga. O Celta de Vigo ofereceu-lhe 500 mil pesetas pela assinatura do contrato e um ordenado mensal de 15 mil pesetas (quando veio para o FC Porto, em 1947, foi-lhe atribuído um prémio de assinatura de 3 contos e um vencimento mensal de 800 escudos). Era uma fortuna mas Virgílio voltou a dizer não aos espanhóis. Para o antigo defesa direito do FC Porto, «trocar de camisola apenas por causa do dinheiro que estava em jogo, se não era violentar o coração e o clube, era, pelo menos, aceitar viver como um mercenário». Passados mais de 50 anos, quantos futebolistas diríam o mesmo?

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