Antes de mais delongas, bom ano e parabéns aos felizes galardoados na gala da FPB.Vamos ao que interessa: a chapada em Vitor Dinis. Conhecido intermediário de jogadores "esfomeados" do Brasil, Dinis, com a chapada de ontem, deixou a clandestinidade que tanto o favorecia. Talvez sejam esses os danos morais de que se queixou ontem, enquanto balbuciava palavras de vingança "via justiça". Sim, vingança em Tribunal, que essa é a casa da Justiça!Entretanto, já os mais chegados colaboradores de Vieira se interrogavam sobre a ausência de protecção em São Paulo. Melhor dizendo, como é que Vieira vai ao Brasil, meter-se na boca do lobo, sem a devida guarda de honra? Pinto da Costa, por exemplo, até ao Tribunal, sim, Tribunal, levou a guarda pretoriana, afim de dar o exemplo às hostes que anseavam pela segurança do seu Presidente.E Vieira? Opta, sem olhar a mais, pela ausência de segurança em território inimigo?Diz-se, à boca cheia, que essa foi a principal arma de Vieira: ouviu desaforos, aguentou os empurrões e até se manteve quieto quando, à frente da filha de Moretto, este foi agarrado pelo pescoço e encostado a uma parede de Guarulhos. Aberta a porta do avião, ala que se faz tarde!Enquanto isso, Veiga preparava a recepção a Dinis: muito teatro e pouca acção. Uma lambada para mais tarde recordar e um queijo da serra para o gordo se entreter. Até porque a contratação de Nélson ainda está na memória de muita gente e o homem é capaz de vir a dar algum dinheiro.Gostei, no fim da peça, de Moretto a referir Antero Henriques. O homem negociou com Pinto da Costa, Dr. Fernando Gomes e - pergunta a Vieira - o Antero (sic). Sem referir Reinaldo Teles. Sim, porque, de facto, Reinaldo já lá não estava. Nem, havemos de saber, nunca lá esteve. De facto, aquele abraço choroso em Vieira, no velório de Fehér, ainda vai fazer correr muita tinta...
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Antes de mais delongas, bom ano e parabéns aos felizes galardoados na gala da FPB.Vamos ao que interessa: a chapada em Vitor Dinis. Conhecido intermediário de jogadores "esfomeados" do Brasil, Dinis, com a chapada de ontem, deixou a clandestinidade que tanto o favorecia. Talvez sejam esses os danos morais de que se queixou ontem, enquanto balbuciava palavras de vingança "via justiça". Sim, vingança em Tribunal, que essa é a casa da Justiça!Entretanto, já os mais chegados colaboradores de Vieira se interrogavam sobre a ausência de protecção em São Paulo. Melhor dizendo, como é que Vieira vai ao Brasil, meter-se na boca do lobo, sem a devida guarda de honra? Pinto da Costa, por exemplo, até ao Tribunal, sim, Tribunal, levou a guarda pretoriana, afim de dar o exemplo às hostes que anseavam pela segurança do seu Presidente.E Vieira? Opta, sem olhar a mais, pela ausência de segurança em território inimigo?Diz-se, à boca cheia, que essa foi a principal arma de Vieira: ouviu desaforos, aguentou os empurrões e até se manteve quieto quando, à frente da filha de Moretto, este foi agarrado pelo pescoço e encostado a uma parede de Guarulhos. Aberta a porta do avião, ala que se faz tarde!Enquanto isso, Veiga preparava a recepção a Dinis: muito teatro e pouca acção. Uma lambada para mais tarde recordar e um queijo da serra para o gordo se entreter. Até porque a contratação de Nélson ainda está na memória de muita gente e o homem é capaz de vir a dar algum dinheiro.Gostei, no fim da peça, de Moretto a referir Antero Henriques. O homem negociou com Pinto da Costa, Dr. Fernando Gomes e - pergunta a Vieira - o Antero (sic). Sem referir Reinaldo Teles. Sim, porque, de facto, Reinaldo já lá não estava. Nem, havemos de saber, nunca lá esteve. De facto, aquele abraço choroso em Vieira, no velório de Fehér, ainda vai fazer correr muita tinta...