PS não perdoa a Gomes

29-10-2008
marcar artigo

PS não perdoa a Gomes

Alterar tamanho

NA SEMANA em que Fernando Gomes irritou o PS com a entrevista publicada na última edição do EXPRESSO, Rui Rio pediu ao ex-presidente da Câmara do Porto que interviesse junto dos vereadores socialistas para desbloquear uma situação de veto político. No PS, ninguém parece satisfeito com as palavras e o comportamento de Gomes e há até quem fale em sanções disciplinares. De forma serena, Gomes diz que não tem nada a explicar sobre a entrevista. E promete ajudar Rio.

A frase que irritou o PS vinha transcrita no título da entrevista a Fernando Gomes: «Menezes é um excelente candidato para o Porto». O líder da concelhia socialista de Gaia mostrou-se «chocado e indignado com as miseráveis declarações» proferidas ao EXPRESSO. Barbosa Ribeiro quis mesmo que Gomes se retractasse, mas este limitou-se a explicar que não tinha nada a acrescentar ao que dissera.

Mais moderado, mas sem deixar de se demarcar da opinião de Gomes, o líder da distrital do Porto, Francisco Assis, classificou as declarações do ex-autarca como «infelizes» e esfriou os impulsos de alguns militantes que já pediam um processo disciplinar para Gomes por alegadamente estar a prejudicar o partido.

Mas os socialistas do Porto ainda não estavam refeitos do choque, quando uma outra notícia os apanhou de surpresa. Rui Rio não se conformava com o facto de a oposição ter votado contra a nomeação de António Abel para representante da autarquia na Autoridade Metropolitana de Transportes e telefonou a Gomes pedindo-lhe que interviesse junto dos vereadores socialistas. Gomes continua a ignorar os protestos do aparelho e já anunciou que terá todo o gosto em tentar segurar a nomeação de António Abel, alegando que decisões políticas não devem prejudicar a competência técnica. Este assunto deixou Nuno Cardoso, líder do do PS-Porto, incomodado e a aconselhar Rio a pedir ajuda noutros lados.

Ainda assim, Cardoso prefere não comentar o teor da entrevista de Gomes. Mesmo depois de ter lido Gomes esquivar-se à pergunta sobre se votaria em Cardoso se este fosse candidato à Câmara portuense.

PS não perdoa a Gomes

Alterar tamanho

NA SEMANA em que Fernando Gomes irritou o PS com a entrevista publicada na última edição do EXPRESSO, Rui Rio pediu ao ex-presidente da Câmara do Porto que interviesse junto dos vereadores socialistas para desbloquear uma situação de veto político. No PS, ninguém parece satisfeito com as palavras e o comportamento de Gomes e há até quem fale em sanções disciplinares. De forma serena, Gomes diz que não tem nada a explicar sobre a entrevista. E promete ajudar Rio.

A frase que irritou o PS vinha transcrita no título da entrevista a Fernando Gomes: «Menezes é um excelente candidato para o Porto». O líder da concelhia socialista de Gaia mostrou-se «chocado e indignado com as miseráveis declarações» proferidas ao EXPRESSO. Barbosa Ribeiro quis mesmo que Gomes se retractasse, mas este limitou-se a explicar que não tinha nada a acrescentar ao que dissera.

Mais moderado, mas sem deixar de se demarcar da opinião de Gomes, o líder da distrital do Porto, Francisco Assis, classificou as declarações do ex-autarca como «infelizes» e esfriou os impulsos de alguns militantes que já pediam um processo disciplinar para Gomes por alegadamente estar a prejudicar o partido.

Mas os socialistas do Porto ainda não estavam refeitos do choque, quando uma outra notícia os apanhou de surpresa. Rui Rio não se conformava com o facto de a oposição ter votado contra a nomeação de António Abel para representante da autarquia na Autoridade Metropolitana de Transportes e telefonou a Gomes pedindo-lhe que interviesse junto dos vereadores socialistas. Gomes continua a ignorar os protestos do aparelho e já anunciou que terá todo o gosto em tentar segurar a nomeação de António Abel, alegando que decisões políticas não devem prejudicar a competência técnica. Este assunto deixou Nuno Cardoso, líder do do PS-Porto, incomodado e a aconselhar Rio a pedir ajuda noutros lados.

Ainda assim, Cardoso prefere não comentar o teor da entrevista de Gomes. Mesmo depois de ter lido Gomes esquivar-se à pergunta sobre se votaria em Cardoso se este fosse candidato à Câmara portuense.

marcar artigo