O VILACONDENSE: Fernando Gomes

21-07-2005
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O nosso conterrâneo Fernando Gomes acaba de ser nomeado, para surpresa e estupefacção sua, administrador da Galp, uma das maiores empresas portuguesas e a maior do sector dos petróleos. Segundo informações divulgadas na imprensa, o salário de Fernando Gomes será de cerca de €15.000,00 mensais, acrescido do direito ao uso de cartão de crédito da empresa, ajudas de custo e prémios anuais.A nomeação de Fernando Gomes causou grande estranheza no sector, pois trata-se de alguém que não tem quaisquer conhecimentos específicos no sector. Aliás, e segundo divulgou o "Expresso" deste fim de semana, os accionistas italianos da ENI terão ficado bastante desagradados com este facto, tendo-se abstido na votação na Assembleia Geral.Da nossa parte pensamos que a nomeação é legítima, embora aconteça numa altura politicamente imprópria e seja contestável. Uma das potenciais fontes de contestação vem do lado do próprio PS Vilacondense, que ainda há algum tempo contestava a nomeação de Miguel Paiva para o sector da saúde, argumentando com a falta de experiência deste no sector em causa. Que dirão agora os socialistas locais?Se analisarmos o curriculum de Fernando Gomes, verifica-se que a sua passagem pelo mundo empresarial se resume à Presidência da Empresa do Metro do Porto entre 1993 e 1999. Além disso, sabemos que teve uma colaboração fugaz no grupo de empresas do falecido Vilacondense José Baptista, imediatamente após a sua saída da liderança do nosso município em 1980. É verdade que além disso, a experiência política acumulada é muito vasta, cobrindo assim esta lacuna curricular.Em todo este caso, temos certeza: há um socialista do burgo que está já a dar pulos de contente. Chama-se Lúcio Ferreira e com a saída de Fernando Gomes do Parlamento fica cada vez mais perto de ser, finalmente, deputado.Dupond

O nosso conterrâneo Fernando Gomes acaba de ser nomeado, para surpresa e estupefacção sua, administrador da Galp, uma das maiores empresas portuguesas e a maior do sector dos petróleos. Segundo informações divulgadas na imprensa, o salário de Fernando Gomes será de cerca de €15.000,00 mensais, acrescido do direito ao uso de cartão de crédito da empresa, ajudas de custo e prémios anuais.A nomeação de Fernando Gomes causou grande estranheza no sector, pois trata-se de alguém que não tem quaisquer conhecimentos específicos no sector. Aliás, e segundo divulgou o "Expresso" deste fim de semana, os accionistas italianos da ENI terão ficado bastante desagradados com este facto, tendo-se abstido na votação na Assembleia Geral.Da nossa parte pensamos que a nomeação é legítima, embora aconteça numa altura politicamente imprópria e seja contestável. Uma das potenciais fontes de contestação vem do lado do próprio PS Vilacondense, que ainda há algum tempo contestava a nomeação de Miguel Paiva para o sector da saúde, argumentando com a falta de experiência deste no sector em causa. Que dirão agora os socialistas locais?Se analisarmos o curriculum de Fernando Gomes, verifica-se que a sua passagem pelo mundo empresarial se resume à Presidência da Empresa do Metro do Porto entre 1993 e 1999. Além disso, sabemos que teve uma colaboração fugaz no grupo de empresas do falecido Vilacondense José Baptista, imediatamente após a sua saída da liderança do nosso município em 1980. É verdade que além disso, a experiência política acumulada é muito vasta, cobrindo assim esta lacuna curricular.Em todo este caso, temos certeza: há um socialista do burgo que está já a dar pulos de contente. Chama-se Lúcio Ferreira e com a saída de Fernando Gomes do Parlamento fica cada vez mais perto de ser, finalmente, deputado.Dupond

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