CART.3514 "panteras negras": Notas Soltas

24-07-2009
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Pois é! Há cerca de 3 semanas que não visito o nosso blogue. Desde que foi criado, é a primeira vez que me acontece uma ausência tão prolongada, muito por culpa de afazeres profissionais e alguns pessoais.Estava ansioso por voltar a navegar nos pedaços de memória que cada qual aqui vai registando, alicerçando desta forma momentos únicos de vivência solidária construida há tantos anos, mas que perdurarão para todo o sempre no consciente profundo do nosso ser.Algumas novidades aqui observei. De entre elas destaco;1 - Morte do Zé Abreu.Que momento triste! Estava eu entrando num restaurante com mais cerca de 20 colegas de trabalho para confraternizarmos num jantar de Natal em Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, quando soube da noticia através do João Medeiros e, de seguida, pelo Carvalho. Sinceramente não esperava que tal acontecesse pois, aqui e ali, ía sabendo dele e do seu estado de saúde, levando-me a acreditar que voltaríamos a abraçá-lo no próximo encontro de 2009. Pior ainda quando soube que faleceu, não pela doença que o afectou nos últimos anos, mas por outra que, supostamente, ninguém esperaria.O meu primeiro gesto foi o de erguer ao Alto o meu sentimento divino, só que, enquanto o fazia, mentalmente recordava-o com o seu ar alegre de menino, sorriso rasgado, olhos brilhantes, de calções e T shirt branca gravada com o logotipo dos Panteras Negras, chutando a bola num campo de futebol qualquer, provávelmente, no de Gago Coutinho.É esta a imagem que retenho do Zé e é com ela que a quero ver, sempre, registada na minha memória.Para a família enlutada um abraço emocionado de profundo pesar.2 - Encontro com o João MedeirosQuem diria que, ao entrar num restaurante em S. Miguel, à minha frente, se encontrava o companheiro João Medeiros e sua família em jantar informal, comendo um belíssimo peixe grelhado?Alongámos o jantar com um grande e afectuoso abraço, cheio de uma amizade profunda que sempre nos uniu desde que nos conhecemos em terras algarvias no 2º trimestre de 1971.Espero que a sua filha e esposa o vá obrigando a ser presença mais assídua no nosso blogue e que o faça transpôr para estas páginas, tantas e tão belas e alegres imagens que dele, todos nós temos, que muito nos fizeram rir nos momentos mais sórdidos por que passámos em África.3 - Contacto com o CarvalhoA seguir ao jantar, passeando à noite na avenida da bonita cidade de Ponta Delgada, recebo uma chamada do Carvalho confirmando a noticia do Abreu, estranhando por outro lado a minha ausência do blogue e anunciando que o Botelho queria falar comigo. Solicitei-lhe o contacto e lá fui, agora no Hotel, atrás do amigo Botelho.4 - Alô, alô Botelho! Era ele mesmo. De voz inconfundível ali estava o homem de carne e osso. Nem dava para enganar ou sequer duvidar. Espantoso que após tantos anos, era a mesma pessoa. Lá conversámos algumas coisas, esclarecemos outras e apalavrámos encontro para finais de Janeiro, altura em que voltarei, em serviço, à sua ilha. Vou levar o João comigo. Combinado? Um parêntesis para dizer-lhe que só hoje li os E.Mails que me enviou. Desde final de Novembro que não consultava o correio electrónico pois utilizo mais um outro endereço. De qualquer forma irei responder, por essa via, aos seus E.Mails.5 - Surpresa Manuel MonteiroBravo companheiro! Que agradável surpresa ver-te - ainda que com aspecto jovem - e ler-te no nosso blogue. Gostei do que li sobretudo pela forma enfática como demonstras sentir o afecto pelos teus companheiros de outrora, fruto daquilo que sempre foste enquanto homem: pessoa simples, de sorriso aberto, franco, amigo, solidário, razões mais que suficientes para termos de ti uma excelente imagem. Espero que, no próximo encontro, possamos dar aquele abraço...6 - De novo o CésarMais um escrito do César recheado de fotos comprovativas do evento mencionado. Gostei muito de ver camaradas do meu pelotão empenhados na tarefa de conseguir passar um noite de Natal o mais alegre possível, no acampamento da latriteira.Estávamos no Natal de 72! Recordo-me da excelente ementa, dos preparativos mencionados pelo César e da nostalgia de vivermos um Natal naquelas condições.São momentos sublimes, inimagináveis até, aqui trazidos à memória de nós todos, que contribuiram também por nos ajudar a crescer como cidadãos e como HOMENS, fortalecendo a nossa honra e dignidade, numa tríade de sentimentos contraditórios de revolta, liberdade e sensatez.Um abraço e... até breve.


Pois é! Há cerca de 3 semanas que não visito o nosso blogue. Desde que foi criado, é a primeira vez que me acontece uma ausência tão prolongada, muito por culpa de afazeres profissionais e alguns pessoais.Estava ansioso por voltar a navegar nos pedaços de memória que cada qual aqui vai registando, alicerçando desta forma momentos únicos de vivência solidária construida há tantos anos, mas que perdurarão para todo o sempre no consciente profundo do nosso ser.Algumas novidades aqui observei. De entre elas destaco;1 - Morte do Zé Abreu.Que momento triste! Estava eu entrando num restaurante com mais cerca de 20 colegas de trabalho para confraternizarmos num jantar de Natal em Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, quando soube da noticia através do João Medeiros e, de seguida, pelo Carvalho. Sinceramente não esperava que tal acontecesse pois, aqui e ali, ía sabendo dele e do seu estado de saúde, levando-me a acreditar que voltaríamos a abraçá-lo no próximo encontro de 2009. Pior ainda quando soube que faleceu, não pela doença que o afectou nos últimos anos, mas por outra que, supostamente, ninguém esperaria.O meu primeiro gesto foi o de erguer ao Alto o meu sentimento divino, só que, enquanto o fazia, mentalmente recordava-o com o seu ar alegre de menino, sorriso rasgado, olhos brilhantes, de calções e T shirt branca gravada com o logotipo dos Panteras Negras, chutando a bola num campo de futebol qualquer, provávelmente, no de Gago Coutinho.É esta a imagem que retenho do Zé e é com ela que a quero ver, sempre, registada na minha memória.Para a família enlutada um abraço emocionado de profundo pesar.2 - Encontro com o João MedeirosQuem diria que, ao entrar num restaurante em S. Miguel, à minha frente, se encontrava o companheiro João Medeiros e sua família em jantar informal, comendo um belíssimo peixe grelhado?Alongámos o jantar com um grande e afectuoso abraço, cheio de uma amizade profunda que sempre nos uniu desde que nos conhecemos em terras algarvias no 2º trimestre de 1971.Espero que a sua filha e esposa o vá obrigando a ser presença mais assídua no nosso blogue e que o faça transpôr para estas páginas, tantas e tão belas e alegres imagens que dele, todos nós temos, que muito nos fizeram rir nos momentos mais sórdidos por que passámos em África.3 - Contacto com o CarvalhoA seguir ao jantar, passeando à noite na avenida da bonita cidade de Ponta Delgada, recebo uma chamada do Carvalho confirmando a noticia do Abreu, estranhando por outro lado a minha ausência do blogue e anunciando que o Botelho queria falar comigo. Solicitei-lhe o contacto e lá fui, agora no Hotel, atrás do amigo Botelho.4 - Alô, alô Botelho! Era ele mesmo. De voz inconfundível ali estava o homem de carne e osso. Nem dava para enganar ou sequer duvidar. Espantoso que após tantos anos, era a mesma pessoa. Lá conversámos algumas coisas, esclarecemos outras e apalavrámos encontro para finais de Janeiro, altura em que voltarei, em serviço, à sua ilha. Vou levar o João comigo. Combinado? Um parêntesis para dizer-lhe que só hoje li os E.Mails que me enviou. Desde final de Novembro que não consultava o correio electrónico pois utilizo mais um outro endereço. De qualquer forma irei responder, por essa via, aos seus E.Mails.5 - Surpresa Manuel MonteiroBravo companheiro! Que agradável surpresa ver-te - ainda que com aspecto jovem - e ler-te no nosso blogue. Gostei do que li sobretudo pela forma enfática como demonstras sentir o afecto pelos teus companheiros de outrora, fruto daquilo que sempre foste enquanto homem: pessoa simples, de sorriso aberto, franco, amigo, solidário, razões mais que suficientes para termos de ti uma excelente imagem. Espero que, no próximo encontro, possamos dar aquele abraço...6 - De novo o CésarMais um escrito do César recheado de fotos comprovativas do evento mencionado. Gostei muito de ver camaradas do meu pelotão empenhados na tarefa de conseguir passar um noite de Natal o mais alegre possível, no acampamento da latriteira.Estávamos no Natal de 72! Recordo-me da excelente ementa, dos preparativos mencionados pelo César e da nostalgia de vivermos um Natal naquelas condições.São momentos sublimes, inimagináveis até, aqui trazidos à memória de nós todos, que contribuiram também por nos ajudar a crescer como cidadãos e como HOMENS, fortalecendo a nossa honra e dignidade, numa tríade de sentimentos contraditórios de revolta, liberdade e sensatez.Um abraço e... até breve.

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