Da Literatura: LER OS OUTROS

21-05-2009
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Um livro cada domingo. A fascinação do mal é um veio importante da literatura. Consciente dessa realidade, Aníbal Fernandes seleccionou e traduziu 22 contos dos séculos XIX e XX, de Balzac, Maupassant, Ionesco, Buzatti, Tennessee Williams, Miguel Torga, Saki [H. H. Munro], Ambrose Bierce, Léon Bloy, Donald E. Westlake, Stanley Ellin, Hanns Heinz Ewers, Aldous Huxley, Gaston Leroux, Medeiros e Albuquerque, Roland Topor, Octave Mirbeau, Monteiro Lobato e Marcel Schwob. O Festim da Aranha são «histórias que escolhem uma realidade áspera para melhor a retratarem na sua verdade essencial». Ou, dito de outro modo, «o excesso e o rangido servem à orquestração da grande música do mundo». Ora aí está uma antologia muito adequada a estes dias de atrabílis. A capa do volume reproduz Los Chinchillas (1798) de Goya.No momento em que me lê, este testemunho conta com 441 subscritores. Ao contrário do que pensam algumas pessoas, não se trata de uma petição. Trata-se, apenas, de manifestar um sentimento «de admiração pelo original, profundo e inovador trabalho que Joana Morais Varela» desenvolveu na revista Colóquio/Letras a partir de 1988. Não obstante os jogos de sombra, inevitáveis em tomadas de posição desta natureza, e das enigmáticas reticências por parte de tantos de quem se esperaria um passo em frente, o conjunto dos subscritores é eloquente. Entre outros, cuja actividade profissional desconheço, há escritores e poetas como Abel Neves, Ana Luísa Amaral, António Vieira, Baptista-Bastos, Carlos Bessa, Eduardo Pitta, Fernando Cabral Martins, Fernando Venâncio, Francisco José Viegas, Gil de Carvalho, Gonçalo M. Tavares, Helder Moura Pereira, Helga Moreira, Hélia Correia, Jaime Rocha, João Bigotte Chorão, João Paulo Sousa, José António Almeida, José Eduardo Agualusa, José Riço Direitinho, Liberto Cruz, Luís Amaro, Mafalda Ivo Cruz, Manuel António Pina, Manuel da Silva Ramos, Maria Andresen, Maria do Rosário Pedreira, Maria Teresa Horta, Miguel Serras Pereira, Pedro Mexia, Rita Ferro,Rui Caeiro, Rui Cóias, Rui Manuel Amaral, Teresa Font, Torquato da Luz e Veronica Stigger (Brasil); ensaístas e professores universitários como Abel Barros Baptista, Alcir Pécora (Brasil), Américo António Lindeza Diogo, Carina Infante do Carmo, Cecília Barreira, Edgard Pereira (Brasil), Fernando J. B. Martinho, Fernando Matos Oliveira, Gustavo Rubim, Helena Langrouva, Joana Matos Frias, João Minhoto Marques, Jorge Fernandes da Silveira (Brasil), José Miranda Justo, Luís Mourão, Maria Alzira Seixo, Osvaldo Manuel Silvestre, Paulo Franchetti (Brasil), Pedro Serra (Espanha), Roberto Vecchi (Itália) e Rosa Maria Martelo; críticos de arte e literatura como Alexandre Pomar, Ana Cristina Leonardo, Augusto M. Seabra, Clara Rowland, Eduardo Sterzi (Brasil), Helena Vasconcelos, Levi Condinho, Maria da Conceição Caleiro e Sara Figueiredo Costa; estudiosos de literatura portuguesa como Maria Jorge e Paulo Simões Mendes; editores como João Carlos Alvim, Nelson de Matos, Vasco Rosa e Vitor Silva Tavares; historiadores como Rui Bebiano e Rui Tavares; artistas plásticos como António Sena, Joana Villaverde e Luis Manuel Gaspar; o director do Museu Nacional do Teatro, José Carlos Alvarez; o antigo director do Museu Nacional Centro Rainha Sofía (Madrid), Juan Manuel Bonet; os arquitectos Helena Roseta e Jaime Loff; o jornalista Paulo Pena, editor de Política Nacional da revista Visão; o linguista espanhol Antonio Sáez Delgado; a biógrafa de Alexandre O’Neill, Maria Antónia Oliveira; o actor Simão Rubim; o antiquário-livreiro Luís Gomes; Vítor Manuel Coelho da Silva, gestor da rede PNET; o fiscalista Saldanha Sanches; o tradutor Fernando Villas-Boas; Carlos Câmara Leme, antigo editor de Cultura do Público; a jornalista freelancer Sarah Adamopoulos; bem como alguns bloggers: Catarina Barros, Daniel Ferreira, João Gonçalves, Luís Barata, Luis Novaes Tito, Paulo Ferreira, Ricardo Ribeiro, Tânia Raposo, Tiago Sousa Garcia e Tomás Vasques. Para que conste.Se quiser assinar, clique aqui.[Não sendo signatários do testemunho, outros bloggers escreveram com empatia sobre o afastamento de Joana Morais Varela da direcção da revista Colóquio/Letras. Conferir aqui.]Sara Figueiredo Costa mudou o sítio ao Cadeirão.Apesar do atraso, aqui ficam os parabéns pelo 5.º aniversário (cumprido a 27 de Outubro) do Rua da Judiaria de Nuno Guerreiro Josué.Filipe Nunes Vicente: «Os velhos são abandonados nos hospitais por familiares que dão números de telemóvel falsos; os velhos são espancados; os velhos não são fashion; os velhos não têm area studies nos departamentos das universidades; os velhos raramente inspiram (não é o caso do link) os jornalistas de causas. Os velhos cheiram a mofo.»José Pacheco Pereira: «No Público de há dias vinha um grosso volume com os programas da Casa da Música de 2009. Tenho a maior das estimas pela Casa da Música e não me pronuncio sobre o mérito da sua programação, nem sobre o modo como anuncia os seus programas, a não ser quando estranho o desperdício. Presumo que o dinheiro não abunda em lado nenhum, mas pelos vistos aqui abunda. Pode ser até que a publicação e divulgação do volume com 220 páginas faça parte de algum acto de mecenato, das instituições que apoiam a Casa da Música, como a Sonae a que pertence o Público, mas o dinheiro que vem para aqui não vai para ali. Será muito difícil convencer-me da utilidade, que não seja majestática e auto-congratulatória, de produzir um dispendioso volume de 220 páginas, grafismo e design, a cores, para o incluir como anexo a um jornal, sabendo que mais de 90%, estatística sem dúvida benévola, vai imediatamente para o lixo. Uma das vantagens da Internet, que o público da Casa da Música certamente utiliza, ou das numerosas agendas culturais que as Câmaras hoje publicam, é tornar mais baratas e acessíveis, todas as informações e publicidade, sem necessidade destes dispêndios bastante sumptuários.»Rogério da Costa Pereira: «Em Maio de 2007, o líder parlamentar do PS, Vítor Freitas, pediu a palavra. Mal começara a falar quando o presidente da bancada do PSD, Jaime Ramos, se levantou e gritou: “Este senhor que está a falar é filho de um preto que foi enrabado em África”, como conta o deputado socialista Carlos Pereira. Fez-se silêncio.»Rui Pena Pires: «Segundo Vasco Pulido Valente, no Público de hoje, as actividades extracurriculares são actividades “que ninguém pediu e de que ninguém gosta”. / 1. Admitamos que VPV tem razão no facto. Isso não significa, porém, que tenha razão no argumento. A não ser que VPV entenda, feito a melhor das melhores caricaturas dos filhos de Rousseau, que os meninos não têm que comer a sopa se não a pediram e se dela não gostarem. Ou que, em alternativa, melhor do que as melhores caricaturas dos pensadores neoliberais, VPV entenda que os cidadãos não deveam pagar impostos dado que não o pediram e que não gostam de o fazer. Ou que… / 2. Mas talvez seja útil começar por questionar o direito de VPV falar em nome de todos sem que se saiba qual a base de tal direito. Mas talvez, como num célebre conto de ficção científica de Azimov, VPV seja o eleitor-tipo sobre quem recai a responsabilidade da escolha dos eleitos em nome de todo o povo. Ou, mais prosaicamente, falar em nome de todos não passe de simples retórica para dispensar a prova do que se afirma.»Sofia Loureiro dos Santos: «Manuel Alegre não suporta os tiques autoritários da Ministra da Educação, não suporta o posso, quero e mando deste governo nem suporta mais a falta de cultura democrática de Maria de Lurdes Rodrigues. / Gostava de saber qual o conceito de cultura democrática de Manuel Alegre, que não disse uma palavra, pelo menos que eu tenha lido ou ouvido, sobre a suspensão de um deputado na Assembleia Regional da Madeira, ou sobre a suspensão da própria Assembleia Regional da Madeira. / Gostava de entender se o que Manuel Alegre se lembra das gigantescas manifestações do célebre Verão quente de 1975, e se defendia, nessa altura de revoluções e contra-revoluções, que aquilo que se reivindicava na rua fosse atendido pelo governo. / Também gostava de saber se Manuel Alegre acha mais importante a intervenção do Presidente da República na guerra civil da educação ou na efectiva garantia do normal funcionamento das instituições democráticas, como é uma Assembleia Regional. / Gostaria ainda de saber se Manuel Alegre também acha que a contestação democrática à Ministra, que é arrogante, autoritária e autista merece o enxovalho de receber ovos de uns meninos que contestam as leis que chegam à Escola, mesmo que nem saibam dizer quais são. Será que estão apenas a exercer o seu justo direito à indignação? / De facto alguns autistas existem em todo este processo, e não me parece que seja a Ministra Maria de Lurdes, que tem a minha inteira solidariedade. Não é admissível, em nome de coisa nenhum, aturar semelhantes abusos.»Etiquetas: Blogues, Nota de leitura

Um livro cada domingo. A fascinação do mal é um veio importante da literatura. Consciente dessa realidade, Aníbal Fernandes seleccionou e traduziu 22 contos dos séculos XIX e XX, de Balzac, Maupassant, Ionesco, Buzatti, Tennessee Williams, Miguel Torga, Saki [H. H. Munro], Ambrose Bierce, Léon Bloy, Donald E. Westlake, Stanley Ellin, Hanns Heinz Ewers, Aldous Huxley, Gaston Leroux, Medeiros e Albuquerque, Roland Topor, Octave Mirbeau, Monteiro Lobato e Marcel Schwob. O Festim da Aranha são «histórias que escolhem uma realidade áspera para melhor a retratarem na sua verdade essencial». Ou, dito de outro modo, «o excesso e o rangido servem à orquestração da grande música do mundo». Ora aí está uma antologia muito adequada a estes dias de atrabílis. A capa do volume reproduz Los Chinchillas (1798) de Goya.No momento em que me lê, este testemunho conta com 441 subscritores. Ao contrário do que pensam algumas pessoas, não se trata de uma petição. Trata-se, apenas, de manifestar um sentimento «de admiração pelo original, profundo e inovador trabalho que Joana Morais Varela» desenvolveu na revista Colóquio/Letras a partir de 1988. Não obstante os jogos de sombra, inevitáveis em tomadas de posição desta natureza, e das enigmáticas reticências por parte de tantos de quem se esperaria um passo em frente, o conjunto dos subscritores é eloquente. Entre outros, cuja actividade profissional desconheço, há escritores e poetas como Abel Neves, Ana Luísa Amaral, António Vieira, Baptista-Bastos, Carlos Bessa, Eduardo Pitta, Fernando Cabral Martins, Fernando Venâncio, Francisco José Viegas, Gil de Carvalho, Gonçalo M. Tavares, Helder Moura Pereira, Helga Moreira, Hélia Correia, Jaime Rocha, João Bigotte Chorão, João Paulo Sousa, José António Almeida, José Eduardo Agualusa, José Riço Direitinho, Liberto Cruz, Luís Amaro, Mafalda Ivo Cruz, Manuel António Pina, Manuel da Silva Ramos, Maria Andresen, Maria do Rosário Pedreira, Maria Teresa Horta, Miguel Serras Pereira, Pedro Mexia, Rita Ferro,Rui Caeiro, Rui Cóias, Rui Manuel Amaral, Teresa Font, Torquato da Luz e Veronica Stigger (Brasil); ensaístas e professores universitários como Abel Barros Baptista, Alcir Pécora (Brasil), Américo António Lindeza Diogo, Carina Infante do Carmo, Cecília Barreira, Edgard Pereira (Brasil), Fernando J. B. Martinho, Fernando Matos Oliveira, Gustavo Rubim, Helena Langrouva, Joana Matos Frias, João Minhoto Marques, Jorge Fernandes da Silveira (Brasil), José Miranda Justo, Luís Mourão, Maria Alzira Seixo, Osvaldo Manuel Silvestre, Paulo Franchetti (Brasil), Pedro Serra (Espanha), Roberto Vecchi (Itália) e Rosa Maria Martelo; críticos de arte e literatura como Alexandre Pomar, Ana Cristina Leonardo, Augusto M. Seabra, Clara Rowland, Eduardo Sterzi (Brasil), Helena Vasconcelos, Levi Condinho, Maria da Conceição Caleiro e Sara Figueiredo Costa; estudiosos de literatura portuguesa como Maria Jorge e Paulo Simões Mendes; editores como João Carlos Alvim, Nelson de Matos, Vasco Rosa e Vitor Silva Tavares; historiadores como Rui Bebiano e Rui Tavares; artistas plásticos como António Sena, Joana Villaverde e Luis Manuel Gaspar; o director do Museu Nacional do Teatro, José Carlos Alvarez; o antigo director do Museu Nacional Centro Rainha Sofía (Madrid), Juan Manuel Bonet; os arquitectos Helena Roseta e Jaime Loff; o jornalista Paulo Pena, editor de Política Nacional da revista Visão; o linguista espanhol Antonio Sáez Delgado; a biógrafa de Alexandre O’Neill, Maria Antónia Oliveira; o actor Simão Rubim; o antiquário-livreiro Luís Gomes; Vítor Manuel Coelho da Silva, gestor da rede PNET; o fiscalista Saldanha Sanches; o tradutor Fernando Villas-Boas; Carlos Câmara Leme, antigo editor de Cultura do Público; a jornalista freelancer Sarah Adamopoulos; bem como alguns bloggers: Catarina Barros, Daniel Ferreira, João Gonçalves, Luís Barata, Luis Novaes Tito, Paulo Ferreira, Ricardo Ribeiro, Tânia Raposo, Tiago Sousa Garcia e Tomás Vasques. Para que conste.Se quiser assinar, clique aqui.[Não sendo signatários do testemunho, outros bloggers escreveram com empatia sobre o afastamento de Joana Morais Varela da direcção da revista Colóquio/Letras. Conferir aqui.]Sara Figueiredo Costa mudou o sítio ao Cadeirão.Apesar do atraso, aqui ficam os parabéns pelo 5.º aniversário (cumprido a 27 de Outubro) do Rua da Judiaria de Nuno Guerreiro Josué.Filipe Nunes Vicente: «Os velhos são abandonados nos hospitais por familiares que dão números de telemóvel falsos; os velhos são espancados; os velhos não são fashion; os velhos não têm area studies nos departamentos das universidades; os velhos raramente inspiram (não é o caso do link) os jornalistas de causas. Os velhos cheiram a mofo.»José Pacheco Pereira: «No Público de há dias vinha um grosso volume com os programas da Casa da Música de 2009. Tenho a maior das estimas pela Casa da Música e não me pronuncio sobre o mérito da sua programação, nem sobre o modo como anuncia os seus programas, a não ser quando estranho o desperdício. Presumo que o dinheiro não abunda em lado nenhum, mas pelos vistos aqui abunda. Pode ser até que a publicação e divulgação do volume com 220 páginas faça parte de algum acto de mecenato, das instituições que apoiam a Casa da Música, como a Sonae a que pertence o Público, mas o dinheiro que vem para aqui não vai para ali. Será muito difícil convencer-me da utilidade, que não seja majestática e auto-congratulatória, de produzir um dispendioso volume de 220 páginas, grafismo e design, a cores, para o incluir como anexo a um jornal, sabendo que mais de 90%, estatística sem dúvida benévola, vai imediatamente para o lixo. Uma das vantagens da Internet, que o público da Casa da Música certamente utiliza, ou das numerosas agendas culturais que as Câmaras hoje publicam, é tornar mais baratas e acessíveis, todas as informações e publicidade, sem necessidade destes dispêndios bastante sumptuários.»Rogério da Costa Pereira: «Em Maio de 2007, o líder parlamentar do PS, Vítor Freitas, pediu a palavra. Mal começara a falar quando o presidente da bancada do PSD, Jaime Ramos, se levantou e gritou: “Este senhor que está a falar é filho de um preto que foi enrabado em África”, como conta o deputado socialista Carlos Pereira. Fez-se silêncio.»Rui Pena Pires: «Segundo Vasco Pulido Valente, no Público de hoje, as actividades extracurriculares são actividades “que ninguém pediu e de que ninguém gosta”. / 1. Admitamos que VPV tem razão no facto. Isso não significa, porém, que tenha razão no argumento. A não ser que VPV entenda, feito a melhor das melhores caricaturas dos filhos de Rousseau, que os meninos não têm que comer a sopa se não a pediram e se dela não gostarem. Ou que, em alternativa, melhor do que as melhores caricaturas dos pensadores neoliberais, VPV entenda que os cidadãos não deveam pagar impostos dado que não o pediram e que não gostam de o fazer. Ou que… / 2. Mas talvez seja útil começar por questionar o direito de VPV falar em nome de todos sem que se saiba qual a base de tal direito. Mas talvez, como num célebre conto de ficção científica de Azimov, VPV seja o eleitor-tipo sobre quem recai a responsabilidade da escolha dos eleitos em nome de todo o povo. Ou, mais prosaicamente, falar em nome de todos não passe de simples retórica para dispensar a prova do que se afirma.»Sofia Loureiro dos Santos: «Manuel Alegre não suporta os tiques autoritários da Ministra da Educação, não suporta o posso, quero e mando deste governo nem suporta mais a falta de cultura democrática de Maria de Lurdes Rodrigues. / Gostava de saber qual o conceito de cultura democrática de Manuel Alegre, que não disse uma palavra, pelo menos que eu tenha lido ou ouvido, sobre a suspensão de um deputado na Assembleia Regional da Madeira, ou sobre a suspensão da própria Assembleia Regional da Madeira. / Gostava de entender se o que Manuel Alegre se lembra das gigantescas manifestações do célebre Verão quente de 1975, e se defendia, nessa altura de revoluções e contra-revoluções, que aquilo que se reivindicava na rua fosse atendido pelo governo. / Também gostava de saber se Manuel Alegre acha mais importante a intervenção do Presidente da República na guerra civil da educação ou na efectiva garantia do normal funcionamento das instituições democráticas, como é uma Assembleia Regional. / Gostaria ainda de saber se Manuel Alegre também acha que a contestação democrática à Ministra, que é arrogante, autoritária e autista merece o enxovalho de receber ovos de uns meninos que contestam as leis que chegam à Escola, mesmo que nem saibam dizer quais são. Será que estão apenas a exercer o seu justo direito à indignação? / De facto alguns autistas existem em todo este processo, e não me parece que seja a Ministra Maria de Lurdes, que tem a minha inteira solidariedade. Não é admissível, em nome de coisa nenhum, aturar semelhantes abusos.»Etiquetas: Blogues, Nota de leitura

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