revista do grupo habitar: Humanização e vitalização do espaço público

21-05-2009
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No próximo dia 5 de Julho de 2006, quarta-feira, entre as 18:00h e as 20:00h vai decorrer no centro de Congressos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa, a apresentação formal do novo número da Série do LNEC Cadernos Edifícios, intitulado, Humanização e vitalização do espaço público.Integra esta apresentação uma palestra sobre a referida temática desenvolvida pelo Arquitecto NunoPortas, que de há longa data se tem dedicado a estas matérias e que esteve ligado ao arranque desta área de estudos no LNEC, desde meados dos anos sessenta do século passado, e no qual coordenou, durante bastantes anos, o Núcleo de Arquitectura, hoje Núcleo de Arquitectura e Urbanismo.Por considerar ter esta temática grande oportunidade, associou-se a esta iniciativa a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), que irá promover, em Setembro, uma Mesa-Redonda sobre o tema.A sessão é de entrada livre, solicitando-se a confirmação da presença para o CDIT do LNEC, pelo tel: 21844 3483 Em seguida apresenta-se o sumário dos conteúdos deste número monográfico, concluindo-se com um breve texto de enquadramento da hoje crucial temática relativa à Humanização e vitalização do espaço público. 1. Editorial, por António BaptistaCoelho2. Espaço público, orgulho e cidadania, por Duarte Nuno Simões (12 pp., ilustrado)3. Espaço público e liberdade cívica: recordações da cidade clássica, por Fernando Gonçalves (12 pp., ilustrado)4. Lisboa na minha ideia de cidade - como exemplo de cidade multifacetada, por Maria CelesteRamos (22 pp., ilustrado)5. A cidade, a criança e a saúde, contributos para uma mudança de paradigmas, por MárioCordeiro e Tiago Queiroz (32 pp., ilustrado)6. O desencontro urbano. questões geracionais na humanização da cidade, por PauloMachado (18 pp., ilustrado)7. A coprodução da qualidade no espaço público - la coproduction de la qualite de l’espace public, por Patrice Séchet (8 pp. bilingue, ilustrado)8. Espaço público urbano e práticas socioculturais de uso, sua apropriação e representação, por Marluci Menezes (14 pp., ilustrado)9. Apocalípticos – integrados – notas, de “pensamento paralelo”, sobre o espaço público e economia, e sobre alguns novos tipos de espaços públicos, por PedroBrandão (14 pp., ilustrado)10. A cidade, os cidadãos e o espaço público, por Fernando Cabral Sacadura (12 pp., ilustrado)11. Cor, espaços públicos, o moderno e a cidade histórica, por José Aguiar (18 pp., ilustrado)12. A aerodinâmica urbana e o conforto no espaço público: uma proposta metodológica e um caso de estudo, por Francisco José Jerónimo de Almeida (12 pp., ilustrado)13. Espaços públicos vivos e caracterizados – qualidades do espaço público e da imagem urbana, por António Baptista Coelho (30 pp., ilustrado)14. Espaço urbano como espaço de cultura e lugar de cidadania - reflexões de viagens ou do que vi no Verão, por António ReisCabrita (12 pp., ilustrado)15. Espaço público, afectuosamente ..., por VascoFolha (7 pp., ilustrado)O esquecimento e o abandono a que têm estado votados, habitualmente, os espaços públicos, bem como as recentes e meritórias incursões, desenvolvidas no País, nos aspectos amplos da requalificação urbana, bem como nos aspectos de pormenor do seu desenho, levam a que se julgue muito oportuno apoiar a reflexão sobre a própria matéria-base dos aspectos que podem estruturar o positivo e urgente desenvolvimento de espaços públicos motivadores, amigáveis e enriquecedores. Referimo-nos às ideias fundamentais com que todos os cidadãos informados se poderão preocupar relativamente às múltiplas características do que se deve fazer e exigir, sempre que se intervém no espaço público, seja fazendo-se novos espaços urbanos, seja requalificando-se a cidade existente. E aqui faz-se, já, uma estratégica chamada de atenção para não se estar, aqui, a visar especificamente a problemática dos centros históricos, mas o espaço urbano em geral e, essencialmente, o que se poderá designar como o grande leque de situações existente na cidade corrente.Numa primeira aproximação a esta matéria apuraram-se e privilegiaram-se duas ideias-chave:a importância da vitalidade global do mundo público;e a necessidade de se visar, de múltiplas formas, a sua humanização.Desenvolver estas ideias segundo caminhos pessoais e eventualmente especializados cabe aos autores dos diversos textos deste número dos Cadernos Edifícios, que integra catorze textos sobre o tema da “humanização e vitalização do espaço público”, no entanto não é possível resistir, desde já, à vontade de salientar que essa vitalidade é uma vitalidade funcional e social, com um sentido amplo ligado ao habitar – desde as vizinhanças à cidade – e à cultura urbana, enquanto a referida humanização terá obrigatoriamente contornos estéticos (estritos e amplos), éticos, sociais e também, naturalmente, culturais.É um tema amplo e complexo, mas vital para a sociedade, designadamente, para a sociedade de hoje, e é um tema apaixonante nas questões que levanta. Daí termos previsto abordá-lo, no LNEC, na Série Cadernos Edifícios, com cautela e sequencialmente, iniciando a tarefa por uma primeira viagem na matéria teórico-prática fundamental, evidenciada no título “Vitalidade e humanização do espaço público”.Poderão seguir-se, em outros futuros números dos Cadernos, quer novas abordagens gerais sobre temáticas igualmente conceptuais (ex., sobre a concepção arquitectónica do espaço público ou sobre o verde urbano) ou mais ligadas a determinados e bem conhecidos problemas (ex., segurança/insegurança no espaço público, conforto ambiental, etc.), quer abordagens mais específicas e projectuais (ex., recomendações e boas práticas no projecto do espaço público).Deseja-se uma boa leitura deste número dos Cadernos,Lisboa e LNEC, em 27 de Junho de 2006O coordenador da edição do Nº 4 dos Cadernos EdifíciosAntónio Baptista Coelho Etiquetas: antónio baptista coelho, arquitectura humanizada, cadernos edifícios, espaço público, LNEC, nuno portas

No próximo dia 5 de Julho de 2006, quarta-feira, entre as 18:00h e as 20:00h vai decorrer no centro de Congressos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa, a apresentação formal do novo número da Série do LNEC Cadernos Edifícios, intitulado, Humanização e vitalização do espaço público.Integra esta apresentação uma palestra sobre a referida temática desenvolvida pelo Arquitecto NunoPortas, que de há longa data se tem dedicado a estas matérias e que esteve ligado ao arranque desta área de estudos no LNEC, desde meados dos anos sessenta do século passado, e no qual coordenou, durante bastantes anos, o Núcleo de Arquitectura, hoje Núcleo de Arquitectura e Urbanismo.Por considerar ter esta temática grande oportunidade, associou-se a esta iniciativa a Direcção-Geral do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), que irá promover, em Setembro, uma Mesa-Redonda sobre o tema.A sessão é de entrada livre, solicitando-se a confirmação da presença para o CDIT do LNEC, pelo tel: 21844 3483 Em seguida apresenta-se o sumário dos conteúdos deste número monográfico, concluindo-se com um breve texto de enquadramento da hoje crucial temática relativa à Humanização e vitalização do espaço público. 1. Editorial, por António BaptistaCoelho2. Espaço público, orgulho e cidadania, por Duarte Nuno Simões (12 pp., ilustrado)3. Espaço público e liberdade cívica: recordações da cidade clássica, por Fernando Gonçalves (12 pp., ilustrado)4. Lisboa na minha ideia de cidade - como exemplo de cidade multifacetada, por Maria CelesteRamos (22 pp., ilustrado)5. A cidade, a criança e a saúde, contributos para uma mudança de paradigmas, por MárioCordeiro e Tiago Queiroz (32 pp., ilustrado)6. O desencontro urbano. questões geracionais na humanização da cidade, por PauloMachado (18 pp., ilustrado)7. A coprodução da qualidade no espaço público - la coproduction de la qualite de l’espace public, por Patrice Séchet (8 pp. bilingue, ilustrado)8. Espaço público urbano e práticas socioculturais de uso, sua apropriação e representação, por Marluci Menezes (14 pp., ilustrado)9. Apocalípticos – integrados – notas, de “pensamento paralelo”, sobre o espaço público e economia, e sobre alguns novos tipos de espaços públicos, por PedroBrandão (14 pp., ilustrado)10. A cidade, os cidadãos e o espaço público, por Fernando Cabral Sacadura (12 pp., ilustrado)11. Cor, espaços públicos, o moderno e a cidade histórica, por José Aguiar (18 pp., ilustrado)12. A aerodinâmica urbana e o conforto no espaço público: uma proposta metodológica e um caso de estudo, por Francisco José Jerónimo de Almeida (12 pp., ilustrado)13. Espaços públicos vivos e caracterizados – qualidades do espaço público e da imagem urbana, por António Baptista Coelho (30 pp., ilustrado)14. Espaço urbano como espaço de cultura e lugar de cidadania - reflexões de viagens ou do que vi no Verão, por António ReisCabrita (12 pp., ilustrado)15. Espaço público, afectuosamente ..., por VascoFolha (7 pp., ilustrado)O esquecimento e o abandono a que têm estado votados, habitualmente, os espaços públicos, bem como as recentes e meritórias incursões, desenvolvidas no País, nos aspectos amplos da requalificação urbana, bem como nos aspectos de pormenor do seu desenho, levam a que se julgue muito oportuno apoiar a reflexão sobre a própria matéria-base dos aspectos que podem estruturar o positivo e urgente desenvolvimento de espaços públicos motivadores, amigáveis e enriquecedores. Referimo-nos às ideias fundamentais com que todos os cidadãos informados se poderão preocupar relativamente às múltiplas características do que se deve fazer e exigir, sempre que se intervém no espaço público, seja fazendo-se novos espaços urbanos, seja requalificando-se a cidade existente. E aqui faz-se, já, uma estratégica chamada de atenção para não se estar, aqui, a visar especificamente a problemática dos centros históricos, mas o espaço urbano em geral e, essencialmente, o que se poderá designar como o grande leque de situações existente na cidade corrente.Numa primeira aproximação a esta matéria apuraram-se e privilegiaram-se duas ideias-chave:a importância da vitalidade global do mundo público;e a necessidade de se visar, de múltiplas formas, a sua humanização.Desenvolver estas ideias segundo caminhos pessoais e eventualmente especializados cabe aos autores dos diversos textos deste número dos Cadernos Edifícios, que integra catorze textos sobre o tema da “humanização e vitalização do espaço público”, no entanto não é possível resistir, desde já, à vontade de salientar que essa vitalidade é uma vitalidade funcional e social, com um sentido amplo ligado ao habitar – desde as vizinhanças à cidade – e à cultura urbana, enquanto a referida humanização terá obrigatoriamente contornos estéticos (estritos e amplos), éticos, sociais e também, naturalmente, culturais.É um tema amplo e complexo, mas vital para a sociedade, designadamente, para a sociedade de hoje, e é um tema apaixonante nas questões que levanta. Daí termos previsto abordá-lo, no LNEC, na Série Cadernos Edifícios, com cautela e sequencialmente, iniciando a tarefa por uma primeira viagem na matéria teórico-prática fundamental, evidenciada no título “Vitalidade e humanização do espaço público”.Poderão seguir-se, em outros futuros números dos Cadernos, quer novas abordagens gerais sobre temáticas igualmente conceptuais (ex., sobre a concepção arquitectónica do espaço público ou sobre o verde urbano) ou mais ligadas a determinados e bem conhecidos problemas (ex., segurança/insegurança no espaço público, conforto ambiental, etc.), quer abordagens mais específicas e projectuais (ex., recomendações e boas práticas no projecto do espaço público).Deseja-se uma boa leitura deste número dos Cadernos,Lisboa e LNEC, em 27 de Junho de 2006O coordenador da edição do Nº 4 dos Cadernos EdifíciosAntónio Baptista Coelho Etiquetas: antónio baptista coelho, arquitectura humanizada, cadernos edifícios, espaço público, LNEC, nuno portas

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