CART.3514 "panteras negras": Lobo Antunes

24-07-2009
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Entrevista polémica a jornal mexicano08 Dezembro 2008Lobo Antunes fala da Guerra Colonial. Tinha jeito para matar e não sente remorsos pelo que fez em Angola: é assim António Lobo Antunes, polémico na cidade mexicana de Guadalajara, onde se deslocou para receber o prémio da Feira Internacional do Livro de Línguas Românicas, e falou da sua experiência na Guerra Colonial."Eu tinha talento para matar e isso foi a coisa mais terrível que me aconteceu. Para morrer e para matar, eu era bom", disse o escritor ao diário ‘La Jornada’, descrevendo a luta em Angola como uma "guerra de crianças" (por causa da idade dos soldados) e falando do impulso para a vida que, durante um conflito, se sobrepõe a tudo. "Na guerra, não te questionas se aquilo que estás a fazer é justo ou injusto. A única coisa que importa é sair dali vivo", afirmou, confessando que, para ser transferido para uma zona mais calma, o seu batalhão matou indiscriminadamente, matava-se tudo, não se faziam prisioneiros e, do outro lado, era a mesma coisa. E o pior é que não sinto culpa", concluiu o escritor.in Correio da Manhã


Entrevista polémica a jornal mexicano08 Dezembro 2008Lobo Antunes fala da Guerra Colonial. Tinha jeito para matar e não sente remorsos pelo que fez em Angola: é assim António Lobo Antunes, polémico na cidade mexicana de Guadalajara, onde se deslocou para receber o prémio da Feira Internacional do Livro de Línguas Românicas, e falou da sua experiência na Guerra Colonial."Eu tinha talento para matar e isso foi a coisa mais terrível que me aconteceu. Para morrer e para matar, eu era bom", disse o escritor ao diário ‘La Jornada’, descrevendo a luta em Angola como uma "guerra de crianças" (por causa da idade dos soldados) e falando do impulso para a vida que, durante um conflito, se sobrepõe a tudo. "Na guerra, não te questionas se aquilo que estás a fazer é justo ou injusto. A única coisa que importa é sair dali vivo", afirmou, confessando que, para ser transferido para uma zona mais calma, o seu batalhão matou indiscriminadamente, matava-se tudo, não se faziam prisioneiros e, do outro lado, era a mesma coisa. E o pior é que não sinto culpa", concluiu o escritor.in Correio da Manhã

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