CART.3514 "panteras negras": Os Nossos Heróis

24-07-2009
marcar artigo


Na imagem junto ao nosso burrinho do mato (Unimog 411) o Cídio Vaz, Gaspar, Alf.Rodrigues, Tomás da Silva, Conceição, Jesuino Pereira, Melo, Joaquim Gonçalves (Beringel), Carvalho, António Pinto e o nosso fiel cão Mucoi companheiro de muitas jornadas e caçadas.Logo ao amanhecer partem pra picada, tentando esquecer vida amargurada - Era o lema da nossa missão escrito na letra do hino à nossa companhia pelo camarada Cardoso da Silva e tantas vezes cantado em ocasiões especiais. Aqui nesta imagem manhã cedo como quase todos dias, preparados e equipados para sair para a protecção aos que trabalhavam na construção da estrada entre Lutembo e Luanguinga em Abril de 72, jornada que todos cumpriamos com algum sacrificio, o calor o pó e os insectos eram um tormento constante, apenas atenuado pelo conhecimento do que se passava aqui ao lado com outros camaradas que faziam operações de três e quatro dias com elevado risco de contacto com o IN, minas, emboscadas, flagelações, tensão permanente, medo e sofrimento, não era fácil carregar vinte e tal quilos de equipamento, palmilhar trilhos sem fim na mata, atravessar rios, dormir em qualquer buraco, algumas vezes com falta de água nos cantis, esses sim foram e serão sempre os nossos heróis.


Na imagem junto ao nosso burrinho do mato (Unimog 411) o Cídio Vaz, Gaspar, Alf.Rodrigues, Tomás da Silva, Conceição, Jesuino Pereira, Melo, Joaquim Gonçalves (Beringel), Carvalho, António Pinto e o nosso fiel cão Mucoi companheiro de muitas jornadas e caçadas.Logo ao amanhecer partem pra picada, tentando esquecer vida amargurada - Era o lema da nossa missão escrito na letra do hino à nossa companhia pelo camarada Cardoso da Silva e tantas vezes cantado em ocasiões especiais. Aqui nesta imagem manhã cedo como quase todos dias, preparados e equipados para sair para a protecção aos que trabalhavam na construção da estrada entre Lutembo e Luanguinga em Abril de 72, jornada que todos cumpriamos com algum sacrificio, o calor o pó e os insectos eram um tormento constante, apenas atenuado pelo conhecimento do que se passava aqui ao lado com outros camaradas que faziam operações de três e quatro dias com elevado risco de contacto com o IN, minas, emboscadas, flagelações, tensão permanente, medo e sofrimento, não era fácil carregar vinte e tal quilos de equipamento, palmilhar trilhos sem fim na mata, atravessar rios, dormir em qualquer buraco, algumas vezes com falta de água nos cantis, esses sim foram e serão sempre os nossos heróis.

marcar artigo