Da Literatura: JÁ ASSINOU?

21-05-2009
marcar artigo

Ao fim da tarde do passado dia 11, este testemunho de apoio a Joana Morais Varela começou a ser assinado por um conjunto de pessoas consternadas com a notícia do provável despedimento da directora da Colóquio/Letras. De que é acusada a Joana? De ter posto a circular, entre os seus colegas da Fundação Calouste Gulbenkian, um texto em que verberava a suspensão da revista. Infelizmente, estas coisas acontecem. A Colóquio/Letras tem 37 anos de existência. Pelos 169 números publicados passaram centenas de colaboradores, do melhor que há em Portugal, na poesia, na ficção, no ensaio e na crítica literária. Os colaboradores plásticos (desenho, pintura e fotografia) tiveram presença menos assídua mas nem por isso menos qualificada. [A capa do número ao alto reproduz um trabalho de Bárbara Assis Pacheco.] Em termos puramente economicistas, há uma lógica de continuidade no propósito de acabar com a Colóquio/Letras depois do fim dado à Colóquio/Artes, à Colóquio/Ciências e ao Ballet Gulbenkian. Actualmente, com o serviço de edições parado, por enquanto não extinto mas parado, a Gulbenkian vê-se reduzida à programação de concertos clássicos, ao museu da colecção do patrono, à episódica realização de exposições temporárias — culminando nesse monumento ao cabotinismo que dá pelo nome de Weltliteratur —, a um Centro de Arte Moderna entretanto desvirtuado da sua função original (e hoje paralisado) e, last but not least, ao serviço de bolsas.Mas nem todos se conformam. Entre os actuais subscritores do testemunho de apoio a Joana Morais Varela há escritores e poetas como Ana Luísa Amaral, António Vieira, Baptista-Bastos, Carlos Bessa, Eduardo Pitta, Fernando Cabral Martins, Fernando Venâncio, Francisco José Viegas, Gil de Carvalho, Gonçalo M. Tavares, Helder Moura Pereira, Helga Moreira, Hélia Correia, Jaime Rocha, João Paulo Sousa, José António Almeida, José Eduardo Agualusa, José Riço Direitinho, Liberto Cruz, Luís Amaro, Mafalda Ivo Cruz, Manuel António Pina, Manuel da Silva Ramos, Maria Andresen, Maria Teresa Horta, Miguel Serras Pereira, Pedro Mexia, Rita Ferro, Rui Caeiro, Rui Cóias, Rui Manuel Amaral, Teresa Font, Torquato da Luz e Veronica Stigger (Brasil); ensaístas e professores universitários como Abel Barros Baptista, Alcir Pécora (Brasil), Américo António Lindeza Diogo, Carina Infante do Carmo, Cecília Barreira, Edgard Pereira (Brasil), Fernando J. B. Martinho, Fernando Matos Oliveira, Gabriele Giuga (Itália), Gustavo Rubim, Helena Langrouva, Joana Matos Frias, João Minhoto Marques, Jorge Fernandes da Silveira (Brasil), José Miranda Justo, Luís Mourão, Maria Alzira Seixo, Osvaldo Manuel Silvestre, Paulo Franchetti (Brasil), Pedro Serra (Espanha), Roberto Vecchi (Itália) e Rosa Maria Martelo; historiadores como Rui Bebiano e Rui Tavares; críticos de arte e literatura como Alexandre Pomar, Ana Cristina Leonardo, Augusto M. Seabra, Clara Rowland, Eduardo Sterzi (Brasil), Helena Vasconcelos, Jorge Henrique Bastos (Brasil), Levi Condinho, Maria da Conceição Caleiro e Sara Figueiredo Costa; estudiosos de literatura portuguesa como Mariana Pinto dos Santos, Maria Jorge, Paulo Simões Mendes e Sara Afonso Ferreira; cineastas como Margarida Gil e Teresa Garcia; editores como Ana Maria Pereirinha, André Fernandes Jorge, Cecília Andrade, João Carlos Alvim, Maria da Piedade Ferreira, Nelson de Matos, Ozias Filho, Rui Breda, Sandra Mendes, Sandra Silva, Susana Borges, Vasco Rosa e Vitor Silva Tavares; artistas plásticos como António Sena, Joana Villaverde e Luis Manuel Gaspar; arquitectos como Helena Roseta e Jaime Loff; fotógrafos como Laura Castro Caldas e Paulo Cintra Gomes; o antigo presidente da Câmara de Lisboa, João Barroso Soares; jornalistas como Carla Maia de Almeida, Carlos Câmara Leme, Elisabete França, Francisco Belard, Joaquim Vieira, Luísa Jacobetty, Margarida Silva-Dias, Nuno Ivo, Paulo Pena, Sarah Adamopoulos e Tereza Coelho; o músico José Mário Branco; o director do Museu Nacional do Teatro, José Carlos Alvarez; o antigo director do Museu Nacional Centro Rainha Sofía (Madrid), Juan Manuel Bonet; a biógrafa de Alexandre O’Neill, Maria Antónia Oliveira; o fiscalista Saldanha Sanches; os actores Manuela de Freitas e Simão Rubim; o antiquário-livreiro Luís Gomes; Vítor Manuel Coelho da Silva, gestor da rede PNET; tradutores como Fernando Villas-Boas e Filipe Guerra; e até bloggers: Alice Valente Alves, André Benjamim, Catarina Barros, Daniel Ferreira, João Gonçalves, Luís Barata, Luis Novaes Tito, Paulo Ferreira, Ricardo Ribeiro, Susana Quaresma, Tânia Raposo, Tiago Sousa Garcia e Tomás Vasques. É importante exarar estes nomes.Se quiser assinar também, clique aqui.Etiquetas: Edição, Gulbenkian, Literatura

Ao fim da tarde do passado dia 11, este testemunho de apoio a Joana Morais Varela começou a ser assinado por um conjunto de pessoas consternadas com a notícia do provável despedimento da directora da Colóquio/Letras. De que é acusada a Joana? De ter posto a circular, entre os seus colegas da Fundação Calouste Gulbenkian, um texto em que verberava a suspensão da revista. Infelizmente, estas coisas acontecem. A Colóquio/Letras tem 37 anos de existência. Pelos 169 números publicados passaram centenas de colaboradores, do melhor que há em Portugal, na poesia, na ficção, no ensaio e na crítica literária. Os colaboradores plásticos (desenho, pintura e fotografia) tiveram presença menos assídua mas nem por isso menos qualificada. [A capa do número ao alto reproduz um trabalho de Bárbara Assis Pacheco.] Em termos puramente economicistas, há uma lógica de continuidade no propósito de acabar com a Colóquio/Letras depois do fim dado à Colóquio/Artes, à Colóquio/Ciências e ao Ballet Gulbenkian. Actualmente, com o serviço de edições parado, por enquanto não extinto mas parado, a Gulbenkian vê-se reduzida à programação de concertos clássicos, ao museu da colecção do patrono, à episódica realização de exposições temporárias — culminando nesse monumento ao cabotinismo que dá pelo nome de Weltliteratur —, a um Centro de Arte Moderna entretanto desvirtuado da sua função original (e hoje paralisado) e, last but not least, ao serviço de bolsas.Mas nem todos se conformam. Entre os actuais subscritores do testemunho de apoio a Joana Morais Varela há escritores e poetas como Ana Luísa Amaral, António Vieira, Baptista-Bastos, Carlos Bessa, Eduardo Pitta, Fernando Cabral Martins, Fernando Venâncio, Francisco José Viegas, Gil de Carvalho, Gonçalo M. Tavares, Helder Moura Pereira, Helga Moreira, Hélia Correia, Jaime Rocha, João Paulo Sousa, José António Almeida, José Eduardo Agualusa, José Riço Direitinho, Liberto Cruz, Luís Amaro, Mafalda Ivo Cruz, Manuel António Pina, Manuel da Silva Ramos, Maria Andresen, Maria Teresa Horta, Miguel Serras Pereira, Pedro Mexia, Rita Ferro, Rui Caeiro, Rui Cóias, Rui Manuel Amaral, Teresa Font, Torquato da Luz e Veronica Stigger (Brasil); ensaístas e professores universitários como Abel Barros Baptista, Alcir Pécora (Brasil), Américo António Lindeza Diogo, Carina Infante do Carmo, Cecília Barreira, Edgard Pereira (Brasil), Fernando J. B. Martinho, Fernando Matos Oliveira, Gabriele Giuga (Itália), Gustavo Rubim, Helena Langrouva, Joana Matos Frias, João Minhoto Marques, Jorge Fernandes da Silveira (Brasil), José Miranda Justo, Luís Mourão, Maria Alzira Seixo, Osvaldo Manuel Silvestre, Paulo Franchetti (Brasil), Pedro Serra (Espanha), Roberto Vecchi (Itália) e Rosa Maria Martelo; historiadores como Rui Bebiano e Rui Tavares; críticos de arte e literatura como Alexandre Pomar, Ana Cristina Leonardo, Augusto M. Seabra, Clara Rowland, Eduardo Sterzi (Brasil), Helena Vasconcelos, Jorge Henrique Bastos (Brasil), Levi Condinho, Maria da Conceição Caleiro e Sara Figueiredo Costa; estudiosos de literatura portuguesa como Mariana Pinto dos Santos, Maria Jorge, Paulo Simões Mendes e Sara Afonso Ferreira; cineastas como Margarida Gil e Teresa Garcia; editores como Ana Maria Pereirinha, André Fernandes Jorge, Cecília Andrade, João Carlos Alvim, Maria da Piedade Ferreira, Nelson de Matos, Ozias Filho, Rui Breda, Sandra Mendes, Sandra Silva, Susana Borges, Vasco Rosa e Vitor Silva Tavares; artistas plásticos como António Sena, Joana Villaverde e Luis Manuel Gaspar; arquitectos como Helena Roseta e Jaime Loff; fotógrafos como Laura Castro Caldas e Paulo Cintra Gomes; o antigo presidente da Câmara de Lisboa, João Barroso Soares; jornalistas como Carla Maia de Almeida, Carlos Câmara Leme, Elisabete França, Francisco Belard, Joaquim Vieira, Luísa Jacobetty, Margarida Silva-Dias, Nuno Ivo, Paulo Pena, Sarah Adamopoulos e Tereza Coelho; o músico José Mário Branco; o director do Museu Nacional do Teatro, José Carlos Alvarez; o antigo director do Museu Nacional Centro Rainha Sofía (Madrid), Juan Manuel Bonet; a biógrafa de Alexandre O’Neill, Maria Antónia Oliveira; o fiscalista Saldanha Sanches; os actores Manuela de Freitas e Simão Rubim; o antiquário-livreiro Luís Gomes; Vítor Manuel Coelho da Silva, gestor da rede PNET; tradutores como Fernando Villas-Boas e Filipe Guerra; e até bloggers: Alice Valente Alves, André Benjamim, Catarina Barros, Daniel Ferreira, João Gonçalves, Luís Barata, Luis Novaes Tito, Paulo Ferreira, Ricardo Ribeiro, Susana Quaresma, Tânia Raposo, Tiago Sousa Garcia e Tomás Vasques. É importante exarar estes nomes.Se quiser assinar também, clique aqui.Etiquetas: Edição, Gulbenkian, Literatura

marcar artigo