trama: novidades literárias do Rato

28-06-2009
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Recebemos ontem as novidades da Averno. A revista Telhados de Vidro vai já no Nº10, desta vez conta com os textos de Ana Teresa Pereira (que, segundo ouvi dizer, terá novidades a caminho), António Lourenço, Fernando Cabral Martins, Fernando Guerreiro, Gil de Carvalho, Henrik Nilsson, Jorge Roque, José Amaro Dionísio, José Miguel Silva, Manuel de Freitas, Manuel Gusmão, Mariano Peyrou, Rui Pires Cabral, São Lourenço, Silvina Rodrigues Lopes e Vítor Nogueira.Quanto ao Colaboração de Henry James adianto que se trata do primeiro livro da Averno que não cheira aos livros da Averno. Mais informações, só presencialmente. E, caso não tivesse sido proibida em Conselho de Administração, era o terceiro livro o que levaria para casa, o vigésimo primeiro da Averno: Broto Sofro, de Jorge Roque com pinturas de Guilherme Faria. Arrisco neste preciso momento e abro o livro completamente ao calhas, é esse o texto que vai ser transcrito. Podia ser outro, podia eu escolhê-lo, por esta ou aquela frase, podia apontá-lo e dizer: é isto, é exactamente isto que sinto. Acontece que não saberia escolher. Cá vai:FeridaTrago uma ferida aberta na cabeça, outra mais abaixo onde não se vê. Desta última não falarei. Caminho pelas ruas e trago uma ferida aberta na cabeça. A ferida é maior do que o tamanho que tem. A ferida é o sítio onde todo o meu corpo germina. Flor de mácula, for de infâmia. Caminho entre as ruas e trago essa flor aberta na cabeça. (p.10)


Recebemos ontem as novidades da Averno. A revista Telhados de Vidro vai já no Nº10, desta vez conta com os textos de Ana Teresa Pereira (que, segundo ouvi dizer, terá novidades a caminho), António Lourenço, Fernando Cabral Martins, Fernando Guerreiro, Gil de Carvalho, Henrik Nilsson, Jorge Roque, José Amaro Dionísio, José Miguel Silva, Manuel de Freitas, Manuel Gusmão, Mariano Peyrou, Rui Pires Cabral, São Lourenço, Silvina Rodrigues Lopes e Vítor Nogueira.Quanto ao Colaboração de Henry James adianto que se trata do primeiro livro da Averno que não cheira aos livros da Averno. Mais informações, só presencialmente. E, caso não tivesse sido proibida em Conselho de Administração, era o terceiro livro o que levaria para casa, o vigésimo primeiro da Averno: Broto Sofro, de Jorge Roque com pinturas de Guilherme Faria. Arrisco neste preciso momento e abro o livro completamente ao calhas, é esse o texto que vai ser transcrito. Podia ser outro, podia eu escolhê-lo, por esta ou aquela frase, podia apontá-lo e dizer: é isto, é exactamente isto que sinto. Acontece que não saberia escolher. Cá vai:FeridaTrago uma ferida aberta na cabeça, outra mais abaixo onde não se vê. Desta última não falarei. Caminho pelas ruas e trago uma ferida aberta na cabeça. A ferida é maior do que o tamanho que tem. A ferida é o sítio onde todo o meu corpo germina. Flor de mácula, for de infâmia. Caminho entre as ruas e trago essa flor aberta na cabeça. (p.10)

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