VIMARAPERESPORTO: A PEDIDO REPETIMOS O POST DE PAULA ESTEVES

10-10-2009
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O FACTOR MENEZESA chegada de Luís Filipe Menezes à liderança do PSD já foi classificada por muitos como o triunfo do populismo e até de uma certa forma “facilitista” de fazer política. Mas é um facto poderoso, passível de leitura regional, numa área tão debilitada, tão sofrida, como é a região do Porto, neste momento. Região essa que estará, por conseguinte, mais aberta à mensagem do líder, que agora vai começar a percorrer o seu caminho de afirmação depois do congresso deste fim-de-semana.Inevitavelmente, uma das bandeiras do movimento Vimara Peres, a Regionalização, vai adquirir força, porque Menezes tem inteligência política suficiente para captar a premência deste facto, sobretudo quando a situação económica e social parece piorar todos os dias, em especial no Norte.A postura de Menezes não vai ser fácil para o Partido Socialista. E vai ser pior ainda para o PS-Porto. Porque Menezes é um homem do Norte, talvez o único que, recentemente, e ainda sem as responsabilidades que hoje tem, erguia a voz e fazia alguma mossa. No deserto de personalidades políticas, nacionalmente interventivas, em que se converteu o Norte é fácil augurar um bom score de aceitação de Menezes na região.É certo que o discurso do novo líder do PSD terá sempre uma carga nacional, mas, mantendo a presidência da Câmara de Gaia, Menezes terá sempre os holofotes do país virados para a sua autarquia e, consequentemente, para a região onde está inserida. E se os protagonistas políticos do Norte, nomeadamente do PS, continuarem neste silêncio tão constrangedor, é caso para temer o pior, muito especialmente no capítulo autárquico e, sobretudo, com as provas que o líder do PSD tem dadas, em Gaia. Menezes poderá ser populista, mas para o PS vai trazer muitas dores de cabeça, que se poderão tornar numa permanente enxaqueca, se o partido se mantiver sem dar luta, sem fazer passar a mensagem que a sociedade perceba, no sentido de entender que projectos tem afinal o PS, para devolver à região o orgulho que anda perdido. E Menezes é um mestre em perceber as fragilidades dos seus opositores!Paula Esteves


O FACTOR MENEZESA chegada de Luís Filipe Menezes à liderança do PSD já foi classificada por muitos como o triunfo do populismo e até de uma certa forma “facilitista” de fazer política. Mas é um facto poderoso, passível de leitura regional, numa área tão debilitada, tão sofrida, como é a região do Porto, neste momento. Região essa que estará, por conseguinte, mais aberta à mensagem do líder, que agora vai começar a percorrer o seu caminho de afirmação depois do congresso deste fim-de-semana.Inevitavelmente, uma das bandeiras do movimento Vimara Peres, a Regionalização, vai adquirir força, porque Menezes tem inteligência política suficiente para captar a premência deste facto, sobretudo quando a situação económica e social parece piorar todos os dias, em especial no Norte.A postura de Menezes não vai ser fácil para o Partido Socialista. E vai ser pior ainda para o PS-Porto. Porque Menezes é um homem do Norte, talvez o único que, recentemente, e ainda sem as responsabilidades que hoje tem, erguia a voz e fazia alguma mossa. No deserto de personalidades políticas, nacionalmente interventivas, em que se converteu o Norte é fácil augurar um bom score de aceitação de Menezes na região.É certo que o discurso do novo líder do PSD terá sempre uma carga nacional, mas, mantendo a presidência da Câmara de Gaia, Menezes terá sempre os holofotes do país virados para a sua autarquia e, consequentemente, para a região onde está inserida. E se os protagonistas políticos do Norte, nomeadamente do PS, continuarem neste silêncio tão constrangedor, é caso para temer o pior, muito especialmente no capítulo autárquico e, sobretudo, com as provas que o líder do PSD tem dadas, em Gaia. Menezes poderá ser populista, mas para o PS vai trazer muitas dores de cabeça, que se poderão tornar numa permanente enxaqueca, se o partido se mantiver sem dar luta, sem fazer passar a mensagem que a sociedade perceba, no sentido de entender que projectos tem afinal o PS, para devolver à região o orgulho que anda perdido. E Menezes é um mestre em perceber as fragilidades dos seus opositores!Paula Esteves

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