OS EX

19-02-2008
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Foi aqui, em Soure que começaram os Encontros dos anos 60. Vejam lá o Adriano Dias! Aquilo é que ele passava fome, naquela época! Lá temos o nosso amigo Carlos Almeida, em viagem, actualmente, por Angola. 45 - José Carlos (03-12-2005 - 01:52:48 AM) Primeiro Encontro - Soure - Maio de 1992

Vou tentar responder ao pedido do Simões, dando a minha visão dos factos.

Porque havia um objectivo, porque já se passaram alguns anos e a coisa pegou de estaca e porque já fomos a muitos dos concelhos da diocese de Coimbra, sempre, sempre em crescendo, podemos dizer que a mensagem passou. Está consolidada.

Realmente fui um dos impulsionadores, mas não fui o impulsionador. Fiz parte de uma equipa que começou em Soure com o José Manuel Moreira, que tem um restaurante e teve a ideia dum convívio embora mais sectorizado, quase só de semis da vila de Soure e do ano dele, a que se juntaram o meu vizinho Adriano Bernardes e eu próprio.

Dos três eu sou o mais velho, também o que andou mais anos no Seminário e o que tinha mais mobilidade devido à profissão que tinha na altura.

Finalmente um factor decisivo para mim e também fundamental para o sucesso da ideia. Tinha ido a alguns encontros de Setembro na Figueira.

Aquilo não era o que nós os mais novos queríamos, mas sempre havia contactos. Perguntava-se por este e por aquele e tivemos acesso ao livro que o Padre Veríssimo e a Associação fizeram para os 50 anos do Seminário da Figueira, com os nossos nomes e moradas iniciais.

Depois foi a comunicação dos santos.

O núcleo duro de três que se manteve, foi alargado ao Arlipe Faustino, ao António Eiras, ao José Vieira, ao Azeiteiro, enfim tentámos que houvesse um "evangelizador" em cada canto e trabalhámos todos para o monte e o muito de muitos cresceu, cresceu.

O objectivo: quando fomos para a Figueira, uns nunca tinham visto o mar, outros nunca tinham andado de comboio, muitos não sabiam o que era neve, etc. etc. Quando naturalmente começámos a ter as nossas amizades, a nossa turma, o nosso ano, quantas vezes com esses mais chegados, dissemos uns para os outros "gostava que conhecesses a minha terra, tem uma Igreja assim...", ou "na minha zona isso faz-se assado, ou usa-se isto, ou come-se aquilo".

E depois as outras memórias e saudades.

É esse o espírito de Soure. Juntarmo-nos, confraternizarmos, trocarmos ideias e sermos embaixadores da nossa terra.

Vestimos a sua camisola e pelo menos por 5 minutos ela deve ser a capital de Portugal. Devemos dá-la a conhecer aos nossos que nos visitam.

Com mais de cem inscrições confirmadas de "gente de grande cultura e de quase toda a Região Centro", foi este o produto que nós levámos para "vender" ao Presidente da Câmara da altura, o meu amigo Firmino Ramalho. E ele aceitou o desafio, caprichou e muito.

Mais que um aliado, tornou-se um dos nossos. Foi comigo sensibilizar o Dr. Mourão de Paiva para a parte cultural. Disponibilizou tudo o que foi possível (até as piscinas, lembram-se?), inclusive contactou o nosso e dele colega Fernando Antunes, que foi o organizador seguinte em Penela. Recepção; Porto de Honra; visita à Zona Histórica; Missa com os Padres Zé Cunha, Jacinto Gonçalves e Jorge Silva Santos e uma carta do Padre Veríssimo; almoço; confraternização com a entrega do prato e duas palavras para dizermos quem éramos e donde vínhamos; finalmente a sardinhada e as anedotas e as cantorias...Um dia grande, lindo.

E tudo não seria tão bom e tão bem passado se tivesse sido no Salão Paroquial, mas devia ter sido lá...e não foi.

Isto já vai longo e estou "à rasca".

Um agradecimento a todos vós. Os que já organizaram, os que irão organizar, aos que participam.

Não somos nem melhores nem piores, somos diferentes. E em muitas coisas continuamos muito à frente. Graças a Deus, aos que nos educaram e a nós, que somos boa madeira. Mesmos os rejeitados.

Foi aqui, em Soure que começaram os Encontros dos anos 60. Vejam lá o Adriano Dias! Aquilo é que ele passava fome, naquela época! Lá temos o nosso amigo Carlos Almeida, em viagem, actualmente, por Angola. 45 - José Carlos (03-12-2005 - 01:52:48 AM) Primeiro Encontro - Soure - Maio de 1992

Vou tentar responder ao pedido do Simões, dando a minha visão dos factos.

Porque havia um objectivo, porque já se passaram alguns anos e a coisa pegou de estaca e porque já fomos a muitos dos concelhos da diocese de Coimbra, sempre, sempre em crescendo, podemos dizer que a mensagem passou. Está consolidada.

Realmente fui um dos impulsionadores, mas não fui o impulsionador. Fiz parte de uma equipa que começou em Soure com o José Manuel Moreira, que tem um restaurante e teve a ideia dum convívio embora mais sectorizado, quase só de semis da vila de Soure e do ano dele, a que se juntaram o meu vizinho Adriano Bernardes e eu próprio.

Dos três eu sou o mais velho, também o que andou mais anos no Seminário e o que tinha mais mobilidade devido à profissão que tinha na altura.

Finalmente um factor decisivo para mim e também fundamental para o sucesso da ideia. Tinha ido a alguns encontros de Setembro na Figueira.

Aquilo não era o que nós os mais novos queríamos, mas sempre havia contactos. Perguntava-se por este e por aquele e tivemos acesso ao livro que o Padre Veríssimo e a Associação fizeram para os 50 anos do Seminário da Figueira, com os nossos nomes e moradas iniciais.

Depois foi a comunicação dos santos.

O núcleo duro de três que se manteve, foi alargado ao Arlipe Faustino, ao António Eiras, ao José Vieira, ao Azeiteiro, enfim tentámos que houvesse um "evangelizador" em cada canto e trabalhámos todos para o monte e o muito de muitos cresceu, cresceu.

O objectivo: quando fomos para a Figueira, uns nunca tinham visto o mar, outros nunca tinham andado de comboio, muitos não sabiam o que era neve, etc. etc. Quando naturalmente começámos a ter as nossas amizades, a nossa turma, o nosso ano, quantas vezes com esses mais chegados, dissemos uns para os outros "gostava que conhecesses a minha terra, tem uma Igreja assim...", ou "na minha zona isso faz-se assado, ou usa-se isto, ou come-se aquilo".

E depois as outras memórias e saudades.

É esse o espírito de Soure. Juntarmo-nos, confraternizarmos, trocarmos ideias e sermos embaixadores da nossa terra.

Vestimos a sua camisola e pelo menos por 5 minutos ela deve ser a capital de Portugal. Devemos dá-la a conhecer aos nossos que nos visitam.

Com mais de cem inscrições confirmadas de "gente de grande cultura e de quase toda a Região Centro", foi este o produto que nós levámos para "vender" ao Presidente da Câmara da altura, o meu amigo Firmino Ramalho. E ele aceitou o desafio, caprichou e muito.

Mais que um aliado, tornou-se um dos nossos. Foi comigo sensibilizar o Dr. Mourão de Paiva para a parte cultural. Disponibilizou tudo o que foi possível (até as piscinas, lembram-se?), inclusive contactou o nosso e dele colega Fernando Antunes, que foi o organizador seguinte em Penela. Recepção; Porto de Honra; visita à Zona Histórica; Missa com os Padres Zé Cunha, Jacinto Gonçalves e Jorge Silva Santos e uma carta do Padre Veríssimo; almoço; confraternização com a entrega do prato e duas palavras para dizermos quem éramos e donde vínhamos; finalmente a sardinhada e as anedotas e as cantorias...Um dia grande, lindo.

E tudo não seria tão bom e tão bem passado se tivesse sido no Salão Paroquial, mas devia ter sido lá...e não foi.

Isto já vai longo e estou "à rasca".

Um agradecimento a todos vós. Os que já organizaram, os que irão organizar, aos que participam.

Não somos nem melhores nem piores, somos diferentes. E em muitas coisas continuamos muito à frente. Graças a Deus, aos que nos educaram e a nós, que somos boa madeira. Mesmos os rejeitados.

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