UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Dois militares da GNR vão a julgamento acusados de “crime de corrupção”

29-09-2009
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Por alegadamente terem recebido 5 contos em troca de do perdão de uma multa de trânsito, os militares estão agora acusados pelo Ministério Público por “ crime de corrupção”.Os dois guardas estavam numa acção de fiscalização rodoviária junto à igreja de Benfica do Ribatejo, no Concelho de Almeirim. Um dos condutores fiscalizados acusou uma taxa de alcoolémia de 1,30 g/l, tendo sido de seguida convidado a ir ao Posto da GNR em Almeirim para realizar um segundo teste.O condutor, que seguia com dois amigos impedidos de conduzir, consentiu que um dos militares guiasse o seu carro, e seguiu sozinho com o outro na viatura da GNR.Pelo caminho, o guarda começou a dizer-lhe «que não tinha prazer nenhum em multá-lo» e que «tudo se podia resolver». Apercebendo-se da deixa o homem perguntou se os «cinco contos» que tinha na carteira dos documentos seriam suficientes para esquecer o assunto. O militar perguntou-lhe então «se aquela quantia era suficiente para ele ir almoçar com o colega» ou se «seria suficiente para o livrar de uma multa de 40 contos». Como o detido não tinha mais dinheiro consigo acabou por ser sugerido que «deixasse a nota cair para o tapete (do carro da GNR)» Quando chegados informou o “colega de patrulha” do acordo e deixou os três amigos seguirem viagem no carro do condutor apanhado alcoolizado.Depois do novo teste o homem – e amigos – foi directo ao posto da GNR de Alpiarça onde apresentou queixa contra os dois militares de Almeirim e exigiu que fosse feito um novo teste de balão que até acusou 0.90g/l.A denúncia deu origem a um processo-crime já julgado por um Tribunal Militar que acabou no absolvimento porquanto não ser da «competência deste tribuna». O Ministério requereu então uma certidão para os acusar os dois militares de «corrupção» nos tribunais civis.


Por alegadamente terem recebido 5 contos em troca de do perdão de uma multa de trânsito, os militares estão agora acusados pelo Ministério Público por “ crime de corrupção”.Os dois guardas estavam numa acção de fiscalização rodoviária junto à igreja de Benfica do Ribatejo, no Concelho de Almeirim. Um dos condutores fiscalizados acusou uma taxa de alcoolémia de 1,30 g/l, tendo sido de seguida convidado a ir ao Posto da GNR em Almeirim para realizar um segundo teste.O condutor, que seguia com dois amigos impedidos de conduzir, consentiu que um dos militares guiasse o seu carro, e seguiu sozinho com o outro na viatura da GNR.Pelo caminho, o guarda começou a dizer-lhe «que não tinha prazer nenhum em multá-lo» e que «tudo se podia resolver». Apercebendo-se da deixa o homem perguntou se os «cinco contos» que tinha na carteira dos documentos seriam suficientes para esquecer o assunto. O militar perguntou-lhe então «se aquela quantia era suficiente para ele ir almoçar com o colega» ou se «seria suficiente para o livrar de uma multa de 40 contos». Como o detido não tinha mais dinheiro consigo acabou por ser sugerido que «deixasse a nota cair para o tapete (do carro da GNR)» Quando chegados informou o “colega de patrulha” do acordo e deixou os três amigos seguirem viagem no carro do condutor apanhado alcoolizado.Depois do novo teste o homem – e amigos – foi directo ao posto da GNR de Alpiarça onde apresentou queixa contra os dois militares de Almeirim e exigiu que fosse feito um novo teste de balão que até acusou 0.90g/l.A denúncia deu origem a um processo-crime já julgado por um Tribunal Militar que acabou no absolvimento porquanto não ser da «competência deste tribuna». O Ministério requereu então uma certidão para os acusar os dois militares de «corrupção» nos tribunais civis.

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