UMA REFERÊNCIA NA INFORMAÇÃO ALPIARCENSE: Património local entregue ao esquecimento

29-09-2009
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Artigo de OpiniãoPor: Antaeus«As obras que resistiram à prova dos séculos têm direito a um respeito e uma veneração às quais nada moderno pode pretender».“Joshua Reynolds”Cada época oferece o seu estilo característico. As mais variadas construções serão o testemunho perene da passagem do homem pela Terra, da sua ânsia criadora, das suas inquietações.Para compreender integralmente os valores culturais das diferentes civilizações, nada melhor do que conhecer os seus movimentos representativos ou o que ficou deles.As pessoas devem ter orgulho do seu património por que este abrange todo um passado e que traz vantagens como dá vida a quem procura sempre a história de qualquer concelho que visita.Para que a história patrimonial nunca seja esquecida; às entidades competentes pertence a conservação do pouco património que existe como compete aos alpiarcenses defendê-lo e exigir de quem gere que saibam preservar aquilo que está a ficar no esquecimento.O património alpiarcense está neste momento devotado ao maior abandono e nenhum sinal existe para que a sua defesa e conservação venha a ser facto, levando aos poucos, que apenas exista a lembrança de algo que tivemos mas que já não temos.Exemplo claro é a falta de conservação a que o antigo edifício da Câmara (Rua João Sousa Falcão), “Ponte Romana”, Fonte Maria de Lurdes” ou azulejos representativos da mais variada história e hábitos que perduraram durante anos, para não falar de outros.Com décadas de existência e outras de esquecimento, aos poucos vai sendo o património local desbaratado para que, com o tempo, seja depois impossível reconstruir o mesmo porque falta a sensibilidade às tais entidades, como lhes compete – tema já debatido neste jornal – defender e conservar aquilo que não é de ninguém mas que é de todos.Continua a perder-se nos tempos a essência das coisas. Sejam elas boas ou ruins. Todas, mas todas, fazem parte da história local.Não basta construir. É, também necessário reconstruir. Depressa e bem, caso contrário um dia serão acusados de terem contribuído para a pobreza e destruição daquilo que lhe competia defender mas que não o fizeram.Ridículo é que moderno se sobreponha às obras que resistiram ao tempo sem que alguém tome ou mande tomar as devidas medidas para que com o passar do tempo, possam deixar de existir, tal é o seu abandono.É nesta falta de sensibilidade pela cultura e património local que tem levado a que os «bens» estejam num quase abandono como no esquecimento.Nunca tivemos um responsável pelo “Pelouro da Cultura” que se preocupasse com o passado local e o pouco que foi demonstrativo ainda hoje continua fechado num pavilhão qualquer “Casa dos Patudos”.


Artigo de OpiniãoPor: Antaeus«As obras que resistiram à prova dos séculos têm direito a um respeito e uma veneração às quais nada moderno pode pretender».“Joshua Reynolds”Cada época oferece o seu estilo característico. As mais variadas construções serão o testemunho perene da passagem do homem pela Terra, da sua ânsia criadora, das suas inquietações.Para compreender integralmente os valores culturais das diferentes civilizações, nada melhor do que conhecer os seus movimentos representativos ou o que ficou deles.As pessoas devem ter orgulho do seu património por que este abrange todo um passado e que traz vantagens como dá vida a quem procura sempre a história de qualquer concelho que visita.Para que a história patrimonial nunca seja esquecida; às entidades competentes pertence a conservação do pouco património que existe como compete aos alpiarcenses defendê-lo e exigir de quem gere que saibam preservar aquilo que está a ficar no esquecimento.O património alpiarcense está neste momento devotado ao maior abandono e nenhum sinal existe para que a sua defesa e conservação venha a ser facto, levando aos poucos, que apenas exista a lembrança de algo que tivemos mas que já não temos.Exemplo claro é a falta de conservação a que o antigo edifício da Câmara (Rua João Sousa Falcão), “Ponte Romana”, Fonte Maria de Lurdes” ou azulejos representativos da mais variada história e hábitos que perduraram durante anos, para não falar de outros.Com décadas de existência e outras de esquecimento, aos poucos vai sendo o património local desbaratado para que, com o tempo, seja depois impossível reconstruir o mesmo porque falta a sensibilidade às tais entidades, como lhes compete – tema já debatido neste jornal – defender e conservar aquilo que não é de ninguém mas que é de todos.Continua a perder-se nos tempos a essência das coisas. Sejam elas boas ou ruins. Todas, mas todas, fazem parte da história local.Não basta construir. É, também necessário reconstruir. Depressa e bem, caso contrário um dia serão acusados de terem contribuído para a pobreza e destruição daquilo que lhe competia defender mas que não o fizeram.Ridículo é que moderno se sobreponha às obras que resistiram ao tempo sem que alguém tome ou mande tomar as devidas medidas para que com o passar do tempo, possam deixar de existir, tal é o seu abandono.É nesta falta de sensibilidade pela cultura e património local que tem levado a que os «bens» estejam num quase abandono como no esquecimento.Nunca tivemos um responsável pelo “Pelouro da Cultura” que se preocupasse com o passado local e o pouco que foi demonstrativo ainda hoje continua fechado num pavilhão qualquer “Casa dos Patudos”.

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