Salpicos: BULLYING

01-07-2009
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Num post anterior informei-vos que iria decorrer, em Ourém, um seminário sobre Bullying.Hoje quero contar-vos como decorreu (bem sei que já estou um pouco "fora de horas", mas questões de ordem técnica vetaram uma escrita mais atempada) Basicamente a minha comunicação incidiu sobre o que se entende por Bullying; noções do conceito; contextualização do fenómeno; caracterização das vítimas e agressores e alguns sinais de alerta. Este seminário contou com a presença da deputada Drª Fernanda Asseiceira, elementos da Câmara de Ourém, do Centro de Emprego de Tomar e uma plateia cheia de professores, alunos, pais/encarregados de educação e pessoal que trabalha directamente com crianças. A APDAF - (quem organizou este seminário) recolheu informação do fenómeno Bullying junto das crianças com que trabalha tendo aparecido questões muito engraçadas e pertinentes, as quais não quis deixar passar em branco. Por exemplo: "O Bullying é um tema recente em Portugal" Lamentavelmente o Bullying não é um fenómeno novo em Portugal, talvez a projecção deste conceito é que, nos últimos tempos, adquiriu grande projecção. "O Bullying é fazer mal aos outros - é fazer nódoas negras" As nódoas negras a que mais devemos estar atentas são as internas, pois o silêncio que corre a par e passo com o Bullying é capaz de produzir efeitos muito nefastos para a criança/adolescente, nomeadamente ao nível da sua auto-estima, capacidade de defesa... No final do seminário alguns elementos da plateia também colocaram questões e reflexões muito importantes, tais como: De que forma podem ajudar os agressores; Para auxiliá-los é necessário trabalhar a vários níveis (psicológico- dirigido às causas remotas do problema; educativo - modificar as condições que facilitam que se mantenha o Bullying; e também com os familiares) As crianças de hoje não sabem brincar; A violência é a única forma que têm de passar o tempo. E quanto ao BRINCAR, imprescindível, exigível,obrigatório,SAUDÁVELé pelo brincar que ensaiamos a vida futura, representamos as situações diárias e ganhamos confiança para enfrentar a vida futura.esta é uma forma de prevenção muito eficaz.É realmente preocupante que as nossas crianças não souberem brincar Um último aspecto que ainda quero realçar e do qual me apercebi no final do seminário, muitas pessoas ainda não possuem um conhecimento adequado do fenómeno Bullying, apesar de todos já terem ouvido uma ou mais vezes falar sobre o assunto, estão longe de perceber esta realidade, as suas consequências e os sinais de alarme...


Num post anterior informei-vos que iria decorrer, em Ourém, um seminário sobre Bullying.Hoje quero contar-vos como decorreu (bem sei que já estou um pouco "fora de horas", mas questões de ordem técnica vetaram uma escrita mais atempada) Basicamente a minha comunicação incidiu sobre o que se entende por Bullying; noções do conceito; contextualização do fenómeno; caracterização das vítimas e agressores e alguns sinais de alerta. Este seminário contou com a presença da deputada Drª Fernanda Asseiceira, elementos da Câmara de Ourém, do Centro de Emprego de Tomar e uma plateia cheia de professores, alunos, pais/encarregados de educação e pessoal que trabalha directamente com crianças. A APDAF - (quem organizou este seminário) recolheu informação do fenómeno Bullying junto das crianças com que trabalha tendo aparecido questões muito engraçadas e pertinentes, as quais não quis deixar passar em branco. Por exemplo: "O Bullying é um tema recente em Portugal" Lamentavelmente o Bullying não é um fenómeno novo em Portugal, talvez a projecção deste conceito é que, nos últimos tempos, adquiriu grande projecção. "O Bullying é fazer mal aos outros - é fazer nódoas negras" As nódoas negras a que mais devemos estar atentas são as internas, pois o silêncio que corre a par e passo com o Bullying é capaz de produzir efeitos muito nefastos para a criança/adolescente, nomeadamente ao nível da sua auto-estima, capacidade de defesa... No final do seminário alguns elementos da plateia também colocaram questões e reflexões muito importantes, tais como: De que forma podem ajudar os agressores; Para auxiliá-los é necessário trabalhar a vários níveis (psicológico- dirigido às causas remotas do problema; educativo - modificar as condições que facilitam que se mantenha o Bullying; e também com os familiares) As crianças de hoje não sabem brincar; A violência é a única forma que têm de passar o tempo. E quanto ao BRINCAR, imprescindível, exigível,obrigatório,SAUDÁVELé pelo brincar que ensaiamos a vida futura, representamos as situações diárias e ganhamos confiança para enfrentar a vida futura.esta é uma forma de prevenção muito eficaz.É realmente preocupante que as nossas crianças não souberem brincar Um último aspecto que ainda quero realçar e do qual me apercebi no final do seminário, muitas pessoas ainda não possuem um conhecimento adequado do fenómeno Bullying, apesar de todos já terem ouvido uma ou mais vezes falar sobre o assunto, estão longe de perceber esta realidade, as suas consequências e os sinais de alarme...

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