Provavelmente, a maior parte dos Mindericos nunca visitou a ex-pedreira situada no Alto dos Moinhos, e alguns só a viram de avião, quando se espreita pela janela e se consegue identificar onde fica Minde pela enorme cratera que se vê lá dos céus.Eu inseria-me nestes dois grupos. Nunca lá tinha ido, mas já a tinha visto de avião.Este fim-de-semana dei lá um salto e deu para ficar a conhecer este enorme buraco donde devem ter saído milhares de camiões de brita para a construção civil.É uma enorme cratera deixada na serra pela desactivação da pedreira já há uns anos.A desactivação destas explorações, hoje em dia, é regulamentada por uma legislação que obriga os proprietários a cuidar do impacto ambiental e deve visar a reconstituição dos terrenos para utilização segundo as finalidades a que estavam adstritos antes do início da mesma.É o que deveria ter sucedido com esta, e, no mínimo, devia ter-se procedido à reflorestação.Pelo que julgo saber, a CM Alcanena tinha uma dívida perante os antigos exploradores da pedreira, e então negociou essa dívida em troca de assumir a propriedade do local e consequentes responsabilidades de cumprimento da legislação de cuidar do impacto ambiental.E pronto, tudo morreu aqui, e nada foi feito. E agora?Agora..., já ouvi montes de sugestões e ideias de populares, mas nunca nada por parte da Câmara, pois nada do se faça ali será de fácil execução. O certo é que quem visita o local facilmente se aprecebe de que, mais tarde ou mais cedo, é necessária um solução para aquilo e, neste caso, a Câmara tem responsabilidades e deveres.Existem toneladas de inertes amontuados e ravinas extremamente perigosas para quem se aventure por aqueles locais e, pelo menos neste aspecto da segurança, urge colocar vedações e sinalização a alertar para os perigos.A CDU, no seu programa, propõe a transformação parcial da cratera em reservatório de àgua, e sei que o NOVO RUMO também tem algumas idéias relacionadas com o turismo e desporto aventura. São ideias. Alguém tem mais sugestões? Muitas cabeças pensam mais que poucas.
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Provavelmente, a maior parte dos Mindericos nunca visitou a ex-pedreira situada no Alto dos Moinhos, e alguns só a viram de avião, quando se espreita pela janela e se consegue identificar onde fica Minde pela enorme cratera que se vê lá dos céus.Eu inseria-me nestes dois grupos. Nunca lá tinha ido, mas já a tinha visto de avião.Este fim-de-semana dei lá um salto e deu para ficar a conhecer este enorme buraco donde devem ter saído milhares de camiões de brita para a construção civil.É uma enorme cratera deixada na serra pela desactivação da pedreira já há uns anos.A desactivação destas explorações, hoje em dia, é regulamentada por uma legislação que obriga os proprietários a cuidar do impacto ambiental e deve visar a reconstituição dos terrenos para utilização segundo as finalidades a que estavam adstritos antes do início da mesma.É o que deveria ter sucedido com esta, e, no mínimo, devia ter-se procedido à reflorestação.Pelo que julgo saber, a CM Alcanena tinha uma dívida perante os antigos exploradores da pedreira, e então negociou essa dívida em troca de assumir a propriedade do local e consequentes responsabilidades de cumprimento da legislação de cuidar do impacto ambiental.E pronto, tudo morreu aqui, e nada foi feito. E agora?Agora..., já ouvi montes de sugestões e ideias de populares, mas nunca nada por parte da Câmara, pois nada do se faça ali será de fácil execução. O certo é que quem visita o local facilmente se aprecebe de que, mais tarde ou mais cedo, é necessária um solução para aquilo e, neste caso, a Câmara tem responsabilidades e deveres.Existem toneladas de inertes amontuados e ravinas extremamente perigosas para quem se aventure por aqueles locais e, pelo menos neste aspecto da segurança, urge colocar vedações e sinalização a alertar para os perigos.A CDU, no seu programa, propõe a transformação parcial da cratera em reservatório de àgua, e sei que o NOVO RUMO também tem algumas idéias relacionadas com o turismo e desporto aventura. São ideias. Alguém tem mais sugestões? Muitas cabeças pensam mais que poucas.