Ter Voz

05-07-2009
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Um Projecto a dois anos para o

PS Benfica e São Domingos de Benfica - Lisboa

Sexta-feira, Setembro 19, 2003

A camada de açúcar

O Secretário de Estado, Feliciano Barreiras Duarte, vem colocar alguma água na fervura (“Público” 19/09/03), tentando anular as exasperadas palavras do Presidente do partido com sede no Largo do Caldas e seu colega de Governo, a quem, pelos vistos, o Secretário de Estado, não tem muita, senão mesmo nenhuma, ligação.

O Governo português não é xenófobo. O Governo português não se quer iludir com a questão imigração. O Governo português pretende que os emigrantes tenham condições. Ainda bem que um membro do actual Governo reconhece que “a imigração é positiva para o país”, afinal, os emigrantes contribuíram para este país, no ano de 2001, com mais de 65 milhões de contos, segundo o Secretário de Estado. Importa salientar que este político entende, e muito bem, que “será demagógica uma visão extremista que defende que Portugal pode receber todo o tipo de imigrantes.”

Nem oito, nem oitenta. Todavia, a questão coloca-se: que Governo é este? Uns dizem alhos, outros dizem bugalhos. Conceberão, os governantes deste país, o poder governativo como um bolo? Ora toma lá a tua fatia, ora dá cá a minha? Fica com a cereja, que eu fico com a camada de açúcar. Deve ser isso, a camada de açúcar, a parte que o senhor que lidera o partido do Largo do Caldas quer e é.

Aspecto inoxidável. Tenta passar-se por doce, para dentro (Governo) e para fora (país). Como é facilmente perceptível, a camada de açúcar cobre todo o bolo, no caso, esta camada, cobre todo o governo. A cereja, que na água é cherne, rola sobre a superfície azul e amarela que acabrunhou o doce de laranja, já de si azeda. Esta camada de açúcar que não é doce, é viscosa, mas só na massa do Poder.

A dosagem está errada. Abusaram do açúcar, quando ele tinha de ser diminuto e o doce de laranja está estragado. O prazo de validade terminou em 1995. Como podem dar ao público algo que já foi comestível e hoje já não deve ser comercializado por colocar em causa a saúde pública? O Zé, o do Rafael Bordalo, é que fica com indigestões e ainda leva com o seu gesto, por se queixar.

CMC 9/19/2003 07:24:00 PM . - . Página inicial . - . Comentários (0)

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Sexta-feira, Setembro 19, 2003

A camada de açúcar

O Secretário de Estado, Feliciano Barreiras Duarte, vem colocar alguma água na fervura (“Público” 19/09/03), tentando anular as exasperadas palavras do Presidente do partido com sede no Largo do Caldas e seu colega de Governo, a quem, pelos vistos, o Secretário de Estado, não tem muita, senão mesmo nenhuma, ligação.

O Governo português não é xenófobo. O Governo português não se quer iludir com a questão imigração. O Governo português pretende que os emigrantes tenham condições. Ainda bem que um membro do actual Governo reconhece que “a imigração é positiva para o país”, afinal, os emigrantes contribuíram para este país, no ano de 2001, com mais de 65 milhões de contos, segundo o Secretário de Estado. Importa salientar que este político entende, e muito bem, que “será demagógica uma visão extremista que defende que Portugal pode receber todo o tipo de imigrantes.”

Nem oito, nem oitenta. Todavia, a questão coloca-se: que Governo é este? Uns dizem alhos, outros dizem bugalhos. Conceberão, os governantes deste país, o poder governativo como um bolo? Ora toma lá a tua fatia, ora dá cá a minha? Fica com a cereja, que eu fico com a camada de açúcar. Deve ser isso, a camada de açúcar, a parte que o senhor que lidera o partido do Largo do Caldas quer e é.

Aspecto inoxidável. Tenta passar-se por doce, para dentro (Governo) e para fora (país). Como é facilmente perceptível, a camada de açúcar cobre todo o bolo, no caso, esta camada, cobre todo o governo. A cereja, que na água é cherne, rola sobre a superfície azul e amarela que acabrunhou o doce de laranja, já de si azeda. Esta camada de açúcar que não é doce, é viscosa, mas só na massa do Poder.

A dosagem está errada. Abusaram do açúcar, quando ele tinha de ser diminuto e o doce de laranja está estragado. O prazo de validade terminou em 1995. Como podem dar ao público algo que já foi comestível e hoje já não deve ser comercializado por colocar em causa a saúde pública? O Zé, o do Rafael Bordalo, é que fica com indigestões e ainda leva com o seu gesto, por se queixar.

CMC 9/19/2003 07:24:00 PM . - . Página inicial . - . Comentários (0)

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