Aniversário alado

29-02-2008
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Edição 1651

19.06.2004 1º Caderno Economia

& Internacional Única Actual Opinião Edições Anteriores Pesquisa Na noite

A noite das sardinhas Antes de tempo

Questão de estatuto Quiosque

Visão submarina Aniversário alado Aniversário alado Esquerda caviar? Nãã... Esquerda caviar? Nãã... A culpa é do Saramago e do MRPP A culpa é do Saramago e do MRPP Os comunistas cristãos Os comunistas cristãos Sarmento não abandona o barco Sarmento não abandona o barco Uma rica prenda Uma rica prenda Trigo não tem olhos em bico Trigo não tem olhos em bico

» Jornalistas

Aniversário alado

Coordenação de Pedro Andrade US ARMY/REUTERS O ex-presidente dos Estados Unidos, George Herbert Walker Bush, pai do actual ocupante da Casa Branca, George Walker Bush, celebrou no passado domingo o seu 80º aniversário. A festa, chamada «41@80», que significaria por extenso «41st president at 80 years», teve o seu ponto alto quando o ex-chefe de Estado (ao centro, em baixo) saltou de pára-quedas acompanhado por uma equipa dos Golden Knights do Exército norte-americano, e aterrou nos terrenos da Biblioteca Presidencial George Bush, em College Station, no Texas, repetindo o que fizera quando completou 75 anos. Bush pai sente-se ligado ao pára-quedismo porque isto já lhe salvou a vida. Quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial, apesar de ser menor de idade, o futuro presidente declarou ter 18 anos e apresentou-se como voluntário, tornando-se piloto de caça. Em 1944, numa batalha sobre o Pacífico, o seu avião foi atingido e teve de saltar de pára-quedas no mar. Só sobreviveu para chegar à Casa Branca porque foi recolhido por um submarino que passava por acaso pelo local. A sua mulher, Barbara Bush, que assistiu ao salto de domingo com a família, comentou: «Não há pior tonto que um velho tonto. Uma pessoa podia pensar que um homem, aos 80 anos, amadureceria, mas vejo que não». O ex-presidente dos Estados Unidos, George Herbert Walker Bush, pai do actual ocupante da Casa Branca, George Walker Bush, celebrou no passado domingo o seu 80º aniversário. A festa, chamada «41@80», que significaria por extenso «41st president at 80 years», teve o seu ponto alto quando o ex-chefe de Estado (ao centro, em baixo) saltou de pára-quedas acompanhado por uma equipa dos Golden Knights do Exército norte-americano, e aterrou nos terrenos da Biblioteca Presidencial George Bush, em College Station, no Texas, repetindo o que fizera quando completou 75 anos. Bush pai sente-se ligado ao pára-quedismo porque isto já lhe salvou a vida. Quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial, apesar de ser menor de idade, o futuro presidente declarou ter 18 anos e apresentou-se como voluntário, tornando-se piloto de caça. Em 1944, numa batalha sobre o Pacífico, o seu avião foi atingido e teve de saltar de pára-quedas no mar. Só sobreviveu para chegar à Casa Branca porque foi recolhido por um submarino que passava por acaso pelo local. A sua mulher, Barbara Bush, que assistiu ao salto de domingo com a família, comentou: «Não há pior tonto que um velho tonto. Uma pessoa podia pensar que um homem, aos 80 anos, amadureceria, mas vejo que não». Esquerda caviar? Nãã...

NUNO BOTELHO Domingo à noite, na sede da Caixa Económica Operária, saltou a rolha de uma garrafa de champanhe e após um brinde efusivo, Francisco Louçã sacou de um charuto (talvez para mostrar a Durão Barroso que não é o Diácono Remédios da política portuguesa) e saboreou com largas fumaças a ida do camarada Miguel Portas para Estrasburgo. Aí está a esquerda caviar, concluirá o leitor de GENTE. Bom, nem tanto. É que ovas de esturjão nem vê-las e o champanhe, apurou-se, era espumante nacional. Quanto ao episódio de Louçã a fumar charuto, remetia mais para uma tentativa de imitação de Che Guevara do que para a pose de Alberto João Jardim. E se dúvidas ainda houvesse, no ponto alto da festa os bloquistas cantaram com fervor o velho hino «A Internacional». Mas não se podem queixar. Em Bruxelas, Portas vai ter bastante tempo e dinheiro para o caviar e o champanhe. Domingo à noite, na sede da Caixa Económica Operária, saltou a rolha de uma garrafa de champanhe e após um brinde efusivo, Francisco Louçã sacou de um charuto (talvez para mostrar a Durão Barroso que não é o Diácono Remédios da política portuguesa) e saboreou com largas fumaças a ida do camarada Miguel Portas para Estrasburgo. Aí está a esquerda caviar, concluirá o leitor de GENTE. Bom, nem tanto. É que ovas de esturjão nem vê-las e o champanhe, apurou-se, era espumante nacional. Quanto ao episódio de Louçã a fumar charuto, remetia mais para uma tentativa de imitação de Che Guevara do que para a pose de Alberto João Jardim. E se dúvidas ainda houvesse, no ponto alto da festa os bloquistas cantaram com fervor o velho hino «A Internacional». Mas não se podem queixar. Em Bruxelas, Portas vai ter bastante tempo e dinheiro para o caviar e o champanhe. A culpa é do Saramago e do MRPP

Apesar de a CDU ter perdido 48 mil votos e 1,12% em relação às últimas eleições europeias (1999), Carlos Carvalhas e Ilda Figueiredo lá cumpriram na noite de domingo uma velha tradição de prestidigitação comunista, cantando vitória. Mas se houver alguém na Soeiro Pereira Gomes que precise de atribuir responsabilidades pelos 48 mil votos perdidos, GENTE deixa aqui uma possível: culpem José Saramago e o MRPP. O Prémio Nobel, que andou a promover as virtudes do voto em branco, tem óbvia responsabilidade no aumento dos boletins imaculados, que chegaram aos 24 mil (exactamente metade do total de votos que a CDU perdeu). Quanto ao MRPP, que nesta eleição teve mais 6 mil votos, também é um óbvio culpado. É que, por força do sorteio, a foice e o martelo maoista apareceram nos boletins de voto encostados ao símbolo da CDU (aumentando a confusão habitual do eleitorado comunista menos atento). Ora, 24 mil do Saramago mais 6 mil do MRPP somam 30 mil. Já é uma ajuda... Os comunistas cristãos

Na noite de domingo, todos os canais de televisão nacionais e estrangeiros estavam a transmitir programas sobre as eleições para o Parlamento Europeu. O canal Euronews, que é uma espécie de voz oficiosa da União Europeia, não ficou atrás e também se pôs a divulgar os resultados das eleições país por país. Quando chegou a vez de falar de Portugal, o comentador, em inglês, avançou com os resultados: «The winner of the election is the Socialist Party, followed by the right wing coalition. The third place goes to the Christian Democrats» (O vencedor das eleições é o Partido Socialista, seguido pela coligação de direita. O terceiro lugar foi para os democratas-cristãos). Ou seja, a CDU passou a ser a União dos Democratas-Cristãos, como na Alemanha. GENTE ainda não descobriu o que é que Carlos Carvalhas pensa disto. Sarmento não abandona o barco

JORGE SIMÃO Enquanto o país mergulhava em eleições europeias, a coligação PSD/CDS obtinha o pior resultado eleitoral de sempre do centro-direita e os dois partidos começavam a contar espingardas, houve quem desse pela ausência de Nuno Morais Sarmento, um dos vice-presidentes do PSD e ministro da Presidência. Não, não foi o primeiro a abandonar o barco. Pelo contrário: GENTE, tal como os leitores do «Diário de Notícias», descobriu-o a bordo do navio bacalhoeiro «Creoula», rumo ao Funchal, juntamente com 40 jovens de diferentes nacionalidades. Durante três dias (de 11 a 13), Sarmento escreveu até uma pequena rubrica («Diário de Bordo») para o «DN», dando conta da sua experiência. A iniciativa da viagem partiu do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e visou, segundo foi explicado oficialmente, promover «uma relação de proximidade» entre os jovens imigrantes em Portugal e os responsáveis governamentais por essa área (com Sarmento, zarpou também Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado-adjunto). Fica uma pergunta: com tanto passeio marítimo, será que os governantes tiveram tempo de ir votar? Enquanto o país mergulhava em eleições europeias, a coligação PSD/CDS obtinha o pior resultado eleitoral de sempre do centro-direita e os dois partidos começavam a contar espingardas, houve quem desse pela ausência de Nuno Morais Sarmento, um dos vice-presidentes do PSD e ministro da Presidência. Não, não foi o primeiro a abandonar o barco. Pelo contrário: GENTE, tal como os leitores do «Diário de Notícias», descobriu-o a bordo do navio bacalhoeiro «Creoula», rumo ao Funchal, juntamente com 40 jovens de diferentes nacionalidades. Durante três dias (de 11 a 13), Sarmento escreveu até uma pequena rubrica («Diário de Bordo») para o «DN», dando conta da sua experiência. A iniciativa da viagem partiu do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e visou, segundo foi explicado oficialmente, promover «uma relação de proximidade» entre os jovens imigrantes em Portugal e os responsáveis governamentais por essa área (com Sarmento, zarpou também Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado-adjunto). Fica uma pergunta: com tanto passeio marítimo, será que os governantes tiveram tempo de ir votar? Uma rica prenda

LUIZ CARVALHO Na sede nacional da coligação Força Portugal, no domingo, o ambiente e o ar dos candidatos eram de profundo desalento (na foto) pela pesada derrota que sociais-democratas e centristas acabavam de sofrer na primeira ida conjunta às urnas. Mas, como em tudo, há excepções. Entre tanta gente havia apenas um social-democrata com razões para comemorar, o líder da JSD. E não era por ter sido o único dirigente do PSD a defender numa moção ao último Congresso, em Maio passado, em que o PSD e o CDS devem concorrer separados nas eleições legislativas em 2006. Muito menos por o «seu» candidato, Pedro Duarte, ter ficado fora do Parlamento Europeu. É que em pleno dia de desaire eleitoral, Jorge Nuno Sá completava 27 primaveras. E que rica prenda! Na sede nacional da coligação Força Portugal, no domingo, o ambiente e o ar dos candidatos eram de profundo desalento (na foto) pela pesada derrota que sociais-democratas e centristas acabavam de sofrer na primeira ida conjunta às urnas. Mas, como em tudo, há excepções. Entre tanta gente havia apenas um social-democrata com razões para comemorar, o líder da JSD. E não era por ter sido o único dirigente do PSD a defender numa moção ao último Congresso, em Maio passado, em que o PSD e o CDS devem concorrer separados nas eleições legislativas em 2006. Muito menos por o «seu» candidato, Pedro Duarte, ter ficado fora do Parlamento Europeu. É que em pleno dia de desaire eleitoral, Jorge Nuno Sá completava 27 primaveras. E que rica prenda! Trigo não tem olhos em bico

Tranquilize-se a gente da «Olá» e do mundo empresarial nos seus preparativos para a época de bronze no Algarve! Desde que a «Única» publicou a reportagem sobre a venda do famoso T-Clube de Lisboa a um capitalista da China Popular, o antigo proprietário, José Manuel Trigo, não deixa de receber manifestações de consternação e telefonemas preocupados de «habitués» das festas de Verão da casa-irmã, o T-Clube da Quinta do Lago, que julgam ter ficado sem o seu local favorito de convívios e fofocas estivais. Ainda por cima, para aumentar a confusão, o T do Algarve tem um restaurante japonês - o que não é bem chinês mas anda lá perto, não acham? GENTE tranquiliza tantas almas inquietas: o T-Clube da Quinta do Lago não foi vendido nem se reconverte ao «karaoke»-mandarim. Trigo continua ao leme.

Edição 1651

19.06.2004 1º Caderno Economia

& Internacional Única Actual Opinião Edições Anteriores Pesquisa Na noite

A noite das sardinhas Antes de tempo

Questão de estatuto Quiosque

Visão submarina Aniversário alado Aniversário alado Esquerda caviar? Nãã... Esquerda caviar? Nãã... A culpa é do Saramago e do MRPP A culpa é do Saramago e do MRPP Os comunistas cristãos Os comunistas cristãos Sarmento não abandona o barco Sarmento não abandona o barco Uma rica prenda Uma rica prenda Trigo não tem olhos em bico Trigo não tem olhos em bico

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Aniversário alado

Coordenação de Pedro Andrade US ARMY/REUTERS O ex-presidente dos Estados Unidos, George Herbert Walker Bush, pai do actual ocupante da Casa Branca, George Walker Bush, celebrou no passado domingo o seu 80º aniversário. A festa, chamada «41@80», que significaria por extenso «41st president at 80 years», teve o seu ponto alto quando o ex-chefe de Estado (ao centro, em baixo) saltou de pára-quedas acompanhado por uma equipa dos Golden Knights do Exército norte-americano, e aterrou nos terrenos da Biblioteca Presidencial George Bush, em College Station, no Texas, repetindo o que fizera quando completou 75 anos. Bush pai sente-se ligado ao pára-quedismo porque isto já lhe salvou a vida. Quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial, apesar de ser menor de idade, o futuro presidente declarou ter 18 anos e apresentou-se como voluntário, tornando-se piloto de caça. Em 1944, numa batalha sobre o Pacífico, o seu avião foi atingido e teve de saltar de pára-quedas no mar. Só sobreviveu para chegar à Casa Branca porque foi recolhido por um submarino que passava por acaso pelo local. A sua mulher, Barbara Bush, que assistiu ao salto de domingo com a família, comentou: «Não há pior tonto que um velho tonto. Uma pessoa podia pensar que um homem, aos 80 anos, amadureceria, mas vejo que não». O ex-presidente dos Estados Unidos, George Herbert Walker Bush, pai do actual ocupante da Casa Branca, George Walker Bush, celebrou no passado domingo o seu 80º aniversário. A festa, chamada «41@80», que significaria por extenso «41st president at 80 years», teve o seu ponto alto quando o ex-chefe de Estado (ao centro, em baixo) saltou de pára-quedas acompanhado por uma equipa dos Golden Knights do Exército norte-americano, e aterrou nos terrenos da Biblioteca Presidencial George Bush, em College Station, no Texas, repetindo o que fizera quando completou 75 anos. Bush pai sente-se ligado ao pára-quedismo porque isto já lhe salvou a vida. Quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial, apesar de ser menor de idade, o futuro presidente declarou ter 18 anos e apresentou-se como voluntário, tornando-se piloto de caça. Em 1944, numa batalha sobre o Pacífico, o seu avião foi atingido e teve de saltar de pára-quedas no mar. Só sobreviveu para chegar à Casa Branca porque foi recolhido por um submarino que passava por acaso pelo local. A sua mulher, Barbara Bush, que assistiu ao salto de domingo com a família, comentou: «Não há pior tonto que um velho tonto. Uma pessoa podia pensar que um homem, aos 80 anos, amadureceria, mas vejo que não». Esquerda caviar? Nãã...

NUNO BOTELHO Domingo à noite, na sede da Caixa Económica Operária, saltou a rolha de uma garrafa de champanhe e após um brinde efusivo, Francisco Louçã sacou de um charuto (talvez para mostrar a Durão Barroso que não é o Diácono Remédios da política portuguesa) e saboreou com largas fumaças a ida do camarada Miguel Portas para Estrasburgo. Aí está a esquerda caviar, concluirá o leitor de GENTE. Bom, nem tanto. É que ovas de esturjão nem vê-las e o champanhe, apurou-se, era espumante nacional. Quanto ao episódio de Louçã a fumar charuto, remetia mais para uma tentativa de imitação de Che Guevara do que para a pose de Alberto João Jardim. E se dúvidas ainda houvesse, no ponto alto da festa os bloquistas cantaram com fervor o velho hino «A Internacional». Mas não se podem queixar. Em Bruxelas, Portas vai ter bastante tempo e dinheiro para o caviar e o champanhe. Domingo à noite, na sede da Caixa Económica Operária, saltou a rolha de uma garrafa de champanhe e após um brinde efusivo, Francisco Louçã sacou de um charuto (talvez para mostrar a Durão Barroso que não é o Diácono Remédios da política portuguesa) e saboreou com largas fumaças a ida do camarada Miguel Portas para Estrasburgo. Aí está a esquerda caviar, concluirá o leitor de GENTE. Bom, nem tanto. É que ovas de esturjão nem vê-las e o champanhe, apurou-se, era espumante nacional. Quanto ao episódio de Louçã a fumar charuto, remetia mais para uma tentativa de imitação de Che Guevara do que para a pose de Alberto João Jardim. E se dúvidas ainda houvesse, no ponto alto da festa os bloquistas cantaram com fervor o velho hino «A Internacional». Mas não se podem queixar. Em Bruxelas, Portas vai ter bastante tempo e dinheiro para o caviar e o champanhe. A culpa é do Saramago e do MRPP

Apesar de a CDU ter perdido 48 mil votos e 1,12% em relação às últimas eleições europeias (1999), Carlos Carvalhas e Ilda Figueiredo lá cumpriram na noite de domingo uma velha tradição de prestidigitação comunista, cantando vitória. Mas se houver alguém na Soeiro Pereira Gomes que precise de atribuir responsabilidades pelos 48 mil votos perdidos, GENTE deixa aqui uma possível: culpem José Saramago e o MRPP. O Prémio Nobel, que andou a promover as virtudes do voto em branco, tem óbvia responsabilidade no aumento dos boletins imaculados, que chegaram aos 24 mil (exactamente metade do total de votos que a CDU perdeu). Quanto ao MRPP, que nesta eleição teve mais 6 mil votos, também é um óbvio culpado. É que, por força do sorteio, a foice e o martelo maoista apareceram nos boletins de voto encostados ao símbolo da CDU (aumentando a confusão habitual do eleitorado comunista menos atento). Ora, 24 mil do Saramago mais 6 mil do MRPP somam 30 mil. Já é uma ajuda... Os comunistas cristãos

Na noite de domingo, todos os canais de televisão nacionais e estrangeiros estavam a transmitir programas sobre as eleições para o Parlamento Europeu. O canal Euronews, que é uma espécie de voz oficiosa da União Europeia, não ficou atrás e também se pôs a divulgar os resultados das eleições país por país. Quando chegou a vez de falar de Portugal, o comentador, em inglês, avançou com os resultados: «The winner of the election is the Socialist Party, followed by the right wing coalition. The third place goes to the Christian Democrats» (O vencedor das eleições é o Partido Socialista, seguido pela coligação de direita. O terceiro lugar foi para os democratas-cristãos). Ou seja, a CDU passou a ser a União dos Democratas-Cristãos, como na Alemanha. GENTE ainda não descobriu o que é que Carlos Carvalhas pensa disto. Sarmento não abandona o barco

JORGE SIMÃO Enquanto o país mergulhava em eleições europeias, a coligação PSD/CDS obtinha o pior resultado eleitoral de sempre do centro-direita e os dois partidos começavam a contar espingardas, houve quem desse pela ausência de Nuno Morais Sarmento, um dos vice-presidentes do PSD e ministro da Presidência. Não, não foi o primeiro a abandonar o barco. Pelo contrário: GENTE, tal como os leitores do «Diário de Notícias», descobriu-o a bordo do navio bacalhoeiro «Creoula», rumo ao Funchal, juntamente com 40 jovens de diferentes nacionalidades. Durante três dias (de 11 a 13), Sarmento escreveu até uma pequena rubrica («Diário de Bordo») para o «DN», dando conta da sua experiência. A iniciativa da viagem partiu do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e visou, segundo foi explicado oficialmente, promover «uma relação de proximidade» entre os jovens imigrantes em Portugal e os responsáveis governamentais por essa área (com Sarmento, zarpou também Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado-adjunto). Fica uma pergunta: com tanto passeio marítimo, será que os governantes tiveram tempo de ir votar? Enquanto o país mergulhava em eleições europeias, a coligação PSD/CDS obtinha o pior resultado eleitoral de sempre do centro-direita e os dois partidos começavam a contar espingardas, houve quem desse pela ausência de Nuno Morais Sarmento, um dos vice-presidentes do PSD e ministro da Presidência. Não, não foi o primeiro a abandonar o barco. Pelo contrário: GENTE, tal como os leitores do «Diário de Notícias», descobriu-o a bordo do navio bacalhoeiro «Creoula», rumo ao Funchal, juntamente com 40 jovens de diferentes nacionalidades. Durante três dias (de 11 a 13), Sarmento escreveu até uma pequena rubrica («Diário de Bordo») para o «DN», dando conta da sua experiência. A iniciativa da viagem partiu do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas e visou, segundo foi explicado oficialmente, promover «uma relação de proximidade» entre os jovens imigrantes em Portugal e os responsáveis governamentais por essa área (com Sarmento, zarpou também Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado-adjunto). Fica uma pergunta: com tanto passeio marítimo, será que os governantes tiveram tempo de ir votar? Uma rica prenda

LUIZ CARVALHO Na sede nacional da coligação Força Portugal, no domingo, o ambiente e o ar dos candidatos eram de profundo desalento (na foto) pela pesada derrota que sociais-democratas e centristas acabavam de sofrer na primeira ida conjunta às urnas. Mas, como em tudo, há excepções. Entre tanta gente havia apenas um social-democrata com razões para comemorar, o líder da JSD. E não era por ter sido o único dirigente do PSD a defender numa moção ao último Congresso, em Maio passado, em que o PSD e o CDS devem concorrer separados nas eleições legislativas em 2006. Muito menos por o «seu» candidato, Pedro Duarte, ter ficado fora do Parlamento Europeu. É que em pleno dia de desaire eleitoral, Jorge Nuno Sá completava 27 primaveras. E que rica prenda! Na sede nacional da coligação Força Portugal, no domingo, o ambiente e o ar dos candidatos eram de profundo desalento (na foto) pela pesada derrota que sociais-democratas e centristas acabavam de sofrer na primeira ida conjunta às urnas. Mas, como em tudo, há excepções. Entre tanta gente havia apenas um social-democrata com razões para comemorar, o líder da JSD. E não era por ter sido o único dirigente do PSD a defender numa moção ao último Congresso, em Maio passado, em que o PSD e o CDS devem concorrer separados nas eleições legislativas em 2006. Muito menos por o «seu» candidato, Pedro Duarte, ter ficado fora do Parlamento Europeu. É que em pleno dia de desaire eleitoral, Jorge Nuno Sá completava 27 primaveras. E que rica prenda! Trigo não tem olhos em bico

Tranquilize-se a gente da «Olá» e do mundo empresarial nos seus preparativos para a época de bronze no Algarve! Desde que a «Única» publicou a reportagem sobre a venda do famoso T-Clube de Lisboa a um capitalista da China Popular, o antigo proprietário, José Manuel Trigo, não deixa de receber manifestações de consternação e telefonemas preocupados de «habitués» das festas de Verão da casa-irmã, o T-Clube da Quinta do Lago, que julgam ter ficado sem o seu local favorito de convívios e fofocas estivais. Ainda por cima, para aumentar a confusão, o T do Algarve tem um restaurante japonês - o que não é bem chinês mas anda lá perto, não acham? GENTE tranquiliza tantas almas inquietas: o T-Clube da Quinta do Lago não foi vendido nem se reconverte ao «karaoke»-mandarim. Trigo continua ao leme.

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