Os 150 mil: de promessa por cumprir a fraude política

20-05-2009
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Os 150 mil: de promessa por cumprir a fraude política

A máquina de propaganda do governo quer transformar uma promessa política numa fraude política. Estou, claro, a falar da promessa política dos 150 mil empregos. Como é evidente, essa promessa não pode ser interpretado, nem é nunca interpretada pelos eleitores, como uma promessa de criar 150 mil empregos tendo em conta uma população activa maior do que aquela que existe quando a promessa é feita. Os eleitores interpretaram essa promessa como a promessa de criar 150 mil empregos para as pessoas então à procura de emprego. Isto é, para os que então desempregados. Prometer 150 mil empregos é prometer tirar do desemprego 150 mil pessoas. É isso que os eleitores entendem. Quando Sócrates alega que está prestes a cumprir a promessa dos 150 mil empregos apesar de o desemprego ter aumentado, está a reescrever a posteriori o que efectivamente prometeu e a defraudar os seus eleitores. Como é evidente, se no momento em que fez a promessa Sócrates tivesse dito que a criação de 150 mil empregos seria acompanhada pela criação de mais de 150 mil desempregados muitos não teriam votado nele. Sócrates está-se a tentar aproveitar e a tentar retirar mérito de um fenómeno natural em economia. Se o número de trabalhadores disponível expande é natural que o número de empregados aumente. Os novos trabalhadores criam a procura necessária para sustentar os novos empregos. Mas isso é irrelevante para os problemas estruturais de desemprego. Esses não se resolvem pela expansão do número de trabalhadores disponíveis.

Os 150 mil: de promessa por cumprir a fraude política

A máquina de propaganda do governo quer transformar uma promessa política numa fraude política. Estou, claro, a falar da promessa política dos 150 mil empregos. Como é evidente, essa promessa não pode ser interpretado, nem é nunca interpretada pelos eleitores, como uma promessa de criar 150 mil empregos tendo em conta uma população activa maior do que aquela que existe quando a promessa é feita. Os eleitores interpretaram essa promessa como a promessa de criar 150 mil empregos para as pessoas então à procura de emprego. Isto é, para os que então desempregados. Prometer 150 mil empregos é prometer tirar do desemprego 150 mil pessoas. É isso que os eleitores entendem. Quando Sócrates alega que está prestes a cumprir a promessa dos 150 mil empregos apesar de o desemprego ter aumentado, está a reescrever a posteriori o que efectivamente prometeu e a defraudar os seus eleitores. Como é evidente, se no momento em que fez a promessa Sócrates tivesse dito que a criação de 150 mil empregos seria acompanhada pela criação de mais de 150 mil desempregados muitos não teriam votado nele. Sócrates está-se a tentar aproveitar e a tentar retirar mérito de um fenómeno natural em economia. Se o número de trabalhadores disponível expande é natural que o número de empregados aumente. Os novos trabalhadores criam a procura necessária para sustentar os novos empregos. Mas isso é irrelevante para os problemas estruturais de desemprego. Esses não se resolvem pela expansão do número de trabalhadores disponíveis.

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