XimPi

28-06-2009
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Sines: Museu reabre com novidadesEspólio reforçado * Pedro Galego, Setúbal O Museu de Sines reabre hoje ao público com um reforço significativo do seu património. O espólio a figurar na Capela da Misericórdia, até 2009, é composto pelas peças provenientes do Museu Arqueológico Municipal, do Museu de História Natural e da doação de José Miguel Costa, fundador do Museu Arqueológico, falecido em 2005. De acordo com a autarquia, na Capela da Misericórdia pode a partir de hoje ser vista “uma selecção de peças que mostram a profunda relação de Sines com o mar”, em todos os aspectos, desde os culturais aos económicos, passando ainda pelo papel desempenhado por Vasco da Gama, navegador português do séc. XV, natural daquela cidade. Entre as obras mais significativas do remodelado Museu de Sines está o tesouro fenício do Gaio, conjunto de adornos femininos em ouro do séc. VII a.C., classificado como de “Interesse Público”, e um importante conjunto de cantarias lavradas [séc. VII], provenientes do que se julga ser uma das maiores basílicas visigóticas existentes em território nacional. Paralelamente, os responsáveis pelo museu, tentam complementar a colecção com peças contemporâneas, contando já com a doação dos móveis e do revestimento de azulejos da mercearia ‘A Portuguesa’, de inícios do século XX, e da pintura mural da antiga estação rodoviária, datada de 1952, bem como de diversos objectos ligados à pesca, a fim de manter a “memória colectiva de Sines”. A localização na Capela de Misericórdia do Museu de Sines, até 2009, deve-se às obras de recuperação e adaptação do castelo da cidade para fins museológicos e instalação da Casa Vasco da Gama. in Correio da Manhã 2007.07.17 O TESOURO DO GAIO Num dia de Maio de 1966, Francisco da Silva Campos está na sua herdade [Herdade do Gaio, a 12,5km a sueste de Sines, a 7km do litoral, a 275m da Ribeira de Morgavel] a lavrar um terreno para fazer uma horta de milho. A certa altura, a charrua tropeça numas lajes de pedra e revela uma sepultura enrolada no saibro. A extensão do espólio dessa primeira caixa de xisto – contas de materiais preciosos, sobretudo – promete a existência de um grande tesouro enterrado no Gaio.


Sines: Museu reabre com novidadesEspólio reforçado * Pedro Galego, Setúbal O Museu de Sines reabre hoje ao público com um reforço significativo do seu património. O espólio a figurar na Capela da Misericórdia, até 2009, é composto pelas peças provenientes do Museu Arqueológico Municipal, do Museu de História Natural e da doação de José Miguel Costa, fundador do Museu Arqueológico, falecido em 2005. De acordo com a autarquia, na Capela da Misericórdia pode a partir de hoje ser vista “uma selecção de peças que mostram a profunda relação de Sines com o mar”, em todos os aspectos, desde os culturais aos económicos, passando ainda pelo papel desempenhado por Vasco da Gama, navegador português do séc. XV, natural daquela cidade. Entre as obras mais significativas do remodelado Museu de Sines está o tesouro fenício do Gaio, conjunto de adornos femininos em ouro do séc. VII a.C., classificado como de “Interesse Público”, e um importante conjunto de cantarias lavradas [séc. VII], provenientes do que se julga ser uma das maiores basílicas visigóticas existentes em território nacional. Paralelamente, os responsáveis pelo museu, tentam complementar a colecção com peças contemporâneas, contando já com a doação dos móveis e do revestimento de azulejos da mercearia ‘A Portuguesa’, de inícios do século XX, e da pintura mural da antiga estação rodoviária, datada de 1952, bem como de diversos objectos ligados à pesca, a fim de manter a “memória colectiva de Sines”. A localização na Capela de Misericórdia do Museu de Sines, até 2009, deve-se às obras de recuperação e adaptação do castelo da cidade para fins museológicos e instalação da Casa Vasco da Gama. in Correio da Manhã 2007.07.17 O TESOURO DO GAIO Num dia de Maio de 1966, Francisco da Silva Campos está na sua herdade [Herdade do Gaio, a 12,5km a sueste de Sines, a 7km do litoral, a 275m da Ribeira de Morgavel] a lavrar um terreno para fazer uma horta de milho. A certa altura, a charrua tropeça numas lajes de pedra e revela uma sepultura enrolada no saibro. A extensão do espólio dessa primeira caixa de xisto – contas de materiais preciosos, sobretudo – promete a existência de um grande tesouro enterrado no Gaio.

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