Iletrados de todos os países UNI-VOS !: Negócios com privados fazem disparar despesas no SNS

02-10-2009
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As despesas que mais têm aumentado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) referem-se a negócios com entidades privadas.Entre 2003 e 2005, as "Despesas com Pessoal" aumentaram 10,8%, mas as despesas com "Subcontratos" com privados cresceram 21,3%, portanto praticamente o dobro.Se somarmos às despesas com "Compras", com "Fornecimentos e Serviços de Terceiros" e com "Subcontratos", ou seja, se somarmos as despesas com todos os negócios com privados, a soma já representava, em 2005, cerca de 48,5% das despesas totais do Serviço Nacional de Saúde. E neste valor ainda não estão incluídas as despesas com entidades privadas dos Hospitais EPE.Em 2006, verificou-se um aumento espectacular das despesas resultantes de negócios com privados. Se se considerar o período de Janeiro a Março de 2006, e se compararmos as despesas deste período com o de idêntico período de 2005, conclui-se que as despesas com subcontratos com entidades privadas aumentaram, nos Hospitais do SPA, 46,3% e, nos Hospitais EPE, 32,1%, enquanto as despesas com pessoal, nestes hospitais, cresceram, respectivamente, 5% e 6,8%. De acordo com a Direcção Geral do Orçamento, a despesa do Estado com a "Função Saúde" no período de Janeiro a Maio de 2006 foi superior, à de idêntico período de 2005, em 21%.Na Região Autónoma da Madeira a generalização da medicina convencionada, ou seja, a privatização da saúde, está a determinar que um utente do SNS tenha de suportar entre 59% e 85% do custo de uma consulta, cujo preço é de 50 euros (10.000$00).A análise do relatório do "Programa de Reestruturação da Administração Pública (PRACE)", elaborado pela "comissão técnica" nomeada pelo actual governo leva à conclusão que a instabilidade, a insegurança, a desorganização e a paralisia que o actual governo está a provocar em toda a Administração Pública, contribuindo assim para um maior agravamento da crise económica e social em que o País está mergulhado, não é apenas consequência de uma "reforma" apressada e mal estudada (como efectivamente também é), mas tem um objectivo claro que é o seguinte: criar condições para que depois sejam entregues à exploração privada serviços públicos essenciais, pelo menos todos aqueles que possam dar lucros aos privados. E como se prova neste estudo isso tem graves consequências quer para os utentes dos serviços públicos quer para o Orçamento do Estado.Por: Eugénio RosaIn: Resistir.info

As despesas que mais têm aumentado no Serviço Nacional de Saúde (SNS) referem-se a negócios com entidades privadas.Entre 2003 e 2005, as "Despesas com Pessoal" aumentaram 10,8%, mas as despesas com "Subcontratos" com privados cresceram 21,3%, portanto praticamente o dobro.Se somarmos às despesas com "Compras", com "Fornecimentos e Serviços de Terceiros" e com "Subcontratos", ou seja, se somarmos as despesas com todos os negócios com privados, a soma já representava, em 2005, cerca de 48,5% das despesas totais do Serviço Nacional de Saúde. E neste valor ainda não estão incluídas as despesas com entidades privadas dos Hospitais EPE.Em 2006, verificou-se um aumento espectacular das despesas resultantes de negócios com privados. Se se considerar o período de Janeiro a Março de 2006, e se compararmos as despesas deste período com o de idêntico período de 2005, conclui-se que as despesas com subcontratos com entidades privadas aumentaram, nos Hospitais do SPA, 46,3% e, nos Hospitais EPE, 32,1%, enquanto as despesas com pessoal, nestes hospitais, cresceram, respectivamente, 5% e 6,8%. De acordo com a Direcção Geral do Orçamento, a despesa do Estado com a "Função Saúde" no período de Janeiro a Maio de 2006 foi superior, à de idêntico período de 2005, em 21%.Na Região Autónoma da Madeira a generalização da medicina convencionada, ou seja, a privatização da saúde, está a determinar que um utente do SNS tenha de suportar entre 59% e 85% do custo de uma consulta, cujo preço é de 50 euros (10.000$00).A análise do relatório do "Programa de Reestruturação da Administração Pública (PRACE)", elaborado pela "comissão técnica" nomeada pelo actual governo leva à conclusão que a instabilidade, a insegurança, a desorganização e a paralisia que o actual governo está a provocar em toda a Administração Pública, contribuindo assim para um maior agravamento da crise económica e social em que o País está mergulhado, não é apenas consequência de uma "reforma" apressada e mal estudada (como efectivamente também é), mas tem um objectivo claro que é o seguinte: criar condições para que depois sejam entregues à exploração privada serviços públicos essenciais, pelo menos todos aqueles que possam dar lucros aos privados. E como se prova neste estudo isso tem graves consequências quer para os utentes dos serviços públicos quer para o Orçamento do Estado.Por: Eugénio RosaIn: Resistir.info

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