O MEU PIRILAU

21-07-2005
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Regiões Centro e Norte no fundo da listaMenor investimento "per capita"O agravamento das assimetrias regionais tem-se acentuado nos últimos anos. De acordo com o economista, Eugénio Rosa, as desigualdades são bem visíveis a nível do investimento "per capita" (por empregado) que é realizado nas diferentes regiões.Aquele economista considera que o desenvolvimento do País tem sido "manifestamente insuficiente" mas não tem impedido o acentuar das desigualdades. Entre 1995 e 2001, há informações que comprovam que as regiões Centro e Norte foram aquelas onde o investimento por empregado aumentou menos. Na Região Centro cresceu apenas 1.749 euros, distanciando-se em larga medida da Madeira, onde o crescimento atingiu os 4.285 euros por empregado.A distribuição desigual do investimento acaba por determinar níveis de crescimento económico e aumento de níveis salariais também bastante diferentes. Dados relativos aos anos entre 1995 e 2001 mostram que foi nas regiões onde o investimento "per capita" mais cresceu (Madeira, Algarve, Lisboa e Vale do Tejo) que o salário médio aumentou mais. Para trás ficam as regiões Centro e Norte, onde investimento "per capita" cresceu menos e também onde o crescimento do salário médio foi menor.Tomando como base o salário médio mensal em Portugal - 665 euros em 1995 e 934 euros em 2001, conclui-se que o salário médio na da Região Centro é inferior em cerca de nove por cento, enquanto que em Lisboa e Vale do Tejo é cerca de 18% superior à média nacional. No mesmo período, os maiores aumentos nos salários médios foram registados na Região Autónoma da Madeira (+ 322 euros) e na Região de Lisboa (+ 313 euros). Nas restantes regiões, o aumento verificado foi inferior à média nacional, ou seja, de apenas 268 euros em seis anos, o que dá menos de 45 euros por ano.

Regiões Centro e Norte no fundo da listaMenor investimento "per capita"O agravamento das assimetrias regionais tem-se acentuado nos últimos anos. De acordo com o economista, Eugénio Rosa, as desigualdades são bem visíveis a nível do investimento "per capita" (por empregado) que é realizado nas diferentes regiões.Aquele economista considera que o desenvolvimento do País tem sido "manifestamente insuficiente" mas não tem impedido o acentuar das desigualdades. Entre 1995 e 2001, há informações que comprovam que as regiões Centro e Norte foram aquelas onde o investimento por empregado aumentou menos. Na Região Centro cresceu apenas 1.749 euros, distanciando-se em larga medida da Madeira, onde o crescimento atingiu os 4.285 euros por empregado.A distribuição desigual do investimento acaba por determinar níveis de crescimento económico e aumento de níveis salariais também bastante diferentes. Dados relativos aos anos entre 1995 e 2001 mostram que foi nas regiões onde o investimento "per capita" mais cresceu (Madeira, Algarve, Lisboa e Vale do Tejo) que o salário médio aumentou mais. Para trás ficam as regiões Centro e Norte, onde investimento "per capita" cresceu menos e também onde o crescimento do salário médio foi menor.Tomando como base o salário médio mensal em Portugal - 665 euros em 1995 e 934 euros em 2001, conclui-se que o salário médio na da Região Centro é inferior em cerca de nove por cento, enquanto que em Lisboa e Vale do Tejo é cerca de 18% superior à média nacional. No mesmo período, os maiores aumentos nos salários médios foram registados na Região Autónoma da Madeira (+ 322 euros) e na Região de Lisboa (+ 313 euros). Nas restantes regiões, o aumento verificado foi inferior à média nacional, ou seja, de apenas 268 euros em seis anos, o que dá menos de 45 euros por ano.

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