Educrítica.: Hipocrisias

26-06-2009
marcar artigo

Ao escrever o post anterior, confesso que estava longe de pensar que ele iria ser colocado de imediato na agenda política portuguesa. Foi-o através de uma iniciativa colateral ao "Roteiro pela Inclusão" promovido pelo presidente da república.Assim, um economista, Farinha Rodrigues, veio afirmar o que constava há muito tempo dos escritos do economista Eugénio Rosa e que reproduzi no post anterior sobre desigualdade em Portugal. Nada afirma de novo, mas parece que tudo de novo afirma: Daniel Bessa, uma das sumidades dos pensamento económico dominante português, a moderar o debate, disse-se mesmo "esmagado"!Para além do economista que revelou neste momento estes dados e para além da iniciativa pela inclusão que, talvez não intencionalmente, abre uma caixinha de dados deprimentes para muitos economistas e políticos portugueses, eu saliento a hipocrisia de muitos:-a de Cavaco e Silva que durante o seu mandato de primeiro ministro cavou o fosso das desigualdades e que agora, como se nada tivesse a ver com esse facto, vem promover a inclusão. Repare-se quais as soluções que este chefe de Estado propõe: baseiam-se, em grande parte, em iniciativas caridosas centradas em organizações não governamentais ou nas próprias famílias. Senhor presidente, estes problemas têm origens fundamentais nas políticas económicas do Estado e é nele que muitas das soluções efectivas poderão concretizar-se.-A dos economistas do regime que tão liberais são no apontar dos caminhos económicos e que, depois, perante números indesmentíveis sobre as consequências humanas desses caminhos, se sentem esmagados... Enfim, mais vale sentirem-se esmagados de que nem sequer sentirem nada como muitos outros. Mas da hipocrisia subjacente aos seus pensamentos e actos ninguém os livra certamente.-A hipocrisia do governo socialista de agora que cavou a desigualdade em Portugal.Para poder ler melhor os números e argumentação que recomendo aponto novamente para os textos de Eugénio Rosa referidos no post anterior.

Ao escrever o post anterior, confesso que estava longe de pensar que ele iria ser colocado de imediato na agenda política portuguesa. Foi-o através de uma iniciativa colateral ao "Roteiro pela Inclusão" promovido pelo presidente da república.Assim, um economista, Farinha Rodrigues, veio afirmar o que constava há muito tempo dos escritos do economista Eugénio Rosa e que reproduzi no post anterior sobre desigualdade em Portugal. Nada afirma de novo, mas parece que tudo de novo afirma: Daniel Bessa, uma das sumidades dos pensamento económico dominante português, a moderar o debate, disse-se mesmo "esmagado"!Para além do economista que revelou neste momento estes dados e para além da iniciativa pela inclusão que, talvez não intencionalmente, abre uma caixinha de dados deprimentes para muitos economistas e políticos portugueses, eu saliento a hipocrisia de muitos:-a de Cavaco e Silva que durante o seu mandato de primeiro ministro cavou o fosso das desigualdades e que agora, como se nada tivesse a ver com esse facto, vem promover a inclusão. Repare-se quais as soluções que este chefe de Estado propõe: baseiam-se, em grande parte, em iniciativas caridosas centradas em organizações não governamentais ou nas próprias famílias. Senhor presidente, estes problemas têm origens fundamentais nas políticas económicas do Estado e é nele que muitas das soluções efectivas poderão concretizar-se.-A dos economistas do regime que tão liberais são no apontar dos caminhos económicos e que, depois, perante números indesmentíveis sobre as consequências humanas desses caminhos, se sentem esmagados... Enfim, mais vale sentirem-se esmagados de que nem sequer sentirem nada como muitos outros. Mas da hipocrisia subjacente aos seus pensamentos e actos ninguém os livra certamente.-A hipocrisia do governo socialista de agora que cavou a desigualdade em Portugal.Para poder ler melhor os números e argumentação que recomendo aponto novamente para os textos de Eugénio Rosa referidos no post anterior.

marcar artigo